ALTA TEMPERATURA ESQUENTA BASTIDORES DA POLÍTICA

Influência eleitoral de Mauro e Nenel no pleito de 2024

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Em 2024, acabará o reinado de oito anos do menino da Ria Joaquim Murtinho, o emedebista Nenel Pinheiro à frente da Prefeitura Municipal de Cuiabá. E há grande movimentação na oposição ao atual prefeito. Na busca pela Prefeitura de Cuiabá, há nomes expressivos, como os deputados federais: Abílio Jaques Brunini (PL), Fábio Paulino Garcia (UB), o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL/MT), José Eduardo Botelho (eu não sei prá onde vou), masssss…por enquanto no União Brasil (UB), o deputado petista Ludio Frank Cabral e correndo por fora, José Roberto Stopa do Partido Verde (PV) e a também petista, professora Rosa Neide.

Só lembrando que o candidato do Partido Verde (PV), e vice-prefeito de Cuiabá, Zé Stopa está sem marqueteiro. Marcelo Senise desistiu de comandar a pré-campanha eleitoral do vice-prefeito de Cuiabá, à Prefeitura da Capital, em 2024.

Segundo Marcelo Senise, um dos motivos principal que levou a desistir foi a grande “dificuldade severa” de comunicação com Zé Stopa. O que para o Blog do Valdemir, essa falta de comunicação não é nenhuma novidade.

Seguindo: Para entender melhor o cenário, o núcleo duro do Boteco da Alameda manda um recado: mesmo se não houver vestígios, o fato permanece… ponto.

Assim sendo, podemos afirmar que existe três coisas que são maravilhosas demais para o Boteco da Alameda, sim há quatro, e os frequentadores não entendem:

1- O caminho que Stopa seguirá
2- O caminho que o PSOL chegará
3- O caminho do barco unista no meio do Rio Cuiabá
4- Até quando o joguinho de negar Nenel Pinheiro no palanque seguirá.

Segue o fluxo!

Troca de partidos

As eleições municipais de outubro 2024 provocam intensa movimentação nos bastidores da política em Cuiabá.

Na Capital mais quente do país, vereadores e prováveis candidatos estão mantendo constantes reuniões, para discutir nomes em condições de concorrer à sucessão municipal, o mesmo ocorrendo nos municípios do interior em clima tenso, pois as eleições municipais são o alicerce para as gerais de 2026.

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Outro assunto debatido com intensidade nos bastidores entre os políticos é a possibilidade de troca de partidos (vereadores e deputados federais e estaduais) que ocorre com a “Janela Partidária” seis meses das eleições.

A mudança é liberada, desde que seja entre as normas que regulamentam a possibilidade.

Assim o político tem a garantia de não perder o mandato, que pertence ao partido.

Há dias, vereadores e lideranças político-partidárias de Cuiabá estão trabalhando na possibilidade da mudança de partido.

E as siglas mais estabelecidas certamente abrirão espaços para abrigar o maior número possível de bons candidatos, para garantir a supremacia.

A expectativa, hoje, com menos de um ano para as eleições de 2024, é que ao menos 12 partidos disputarão as 27 vagas no Legislativo Municipal de Cuiabá.

A divisão de votos promete ser grande no maior colégio eleitoral de Mato Grosso. Hoje, dos vários nomes em condições de concorrer à sucessão municipal seria impossível apontar um, como favorito.

Quem acompanha os bastidores da política cuiabana pode observar a mobilização intensa dos últimos dias dos chamados “caciques” políticos.

Estão reunindo suas “tribos”, para garantir fidelidade para as eleições do próximo, pois eleger o maior número de prefeitos e vereadores é a garantia de sucesso nas eleições gerais de 2026, quando serão eleitos presidente da República, o sucessor de Mauro Mendes (UB), duas das três cadeiras ao Senado Federal, oito deputados federais e 24 estaduais.

Influência política

No cenário político de Cuiabá, a figura de Mauro Mendes, Jayme Campos, Blairo Maggi e Nenel Pinheiro continuam a exercer uma influência marcante, mudando alianças e estratégias para as eleições que se aproximam.

O Boteco da Alameda avalia como sendo inviável que uma candidatura distante dos quatro nomes citados acima, possa vingar na disputa pela Prefeitura de Cuiabá.

Bom…, como fica o amigo do editor do Blog do Valdemir, o presidente da “MARAVILHOSA” Casa de Leis Mato-grossense, Zé Edu Botelho?

Caros leitores, Zé Botelho não tem apoio doHomem de Ferro, o governador unista e presidente do União Brasil em Mato Grosso, Mauro Mendes, e Jayme Campos (UB), na tocaia só tocaiando, o “Homem de Gelo”, Blairo Maggi (PP), não vai entrar em bola dividida, e o “não sei prá onde vou” fica fazendo joguinho com o emedebista Nenel Pinheiro, sendo assim vai naufragar.

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Hum… vamos lá: o menino Fabinho, e Zé Stopa nas pesquisas não estão bem das pernas e, como fala que Zé Edu vai naufragar?

Em abril na hora de começar o “segundo turno” da pré-campanha de 2024, quando Mauro e Nenel agarrarem os seus candidatos, vão subir rapidamente. Então tá!

Influência Mauro e Nenel

Em uma pesquisa do Instituto Percent Brasil/Documento, Mauro Mendes é o principal influenciador. De acordo com a pesquisa, Mauro possui uma influência maior sobre o eleitorado cuiabano ao prefeito cuiabano Nenel Pinheiro.

Ou seja, sobre o nível de apoio nas opções: “votariam nele com certeza”, “poderia votar” e “não votaria de jeito nenhum”, no quesito “poderia votar” no candidato apoiado por Mauro Mendes, 42,7% dos eleitores manifestaram a disposição em votar, outros 19,1% afirmaram que “votariam nele com certeza”, sendo assim, conclui-se que 61,8% dos eleitores estariam dispostos a votar em um candidato apoiado por Mauro.

49,8% dos eleitores afirmaram que “não votariam de jeito nenhum” em um candidato apoiado por Nenel Pinheiro. Porém, contudo, todavia, 39,4% dos eleitores votariam em um candidato apoiado por Nenel Pinheiro.

Nota do Boteco da Alameda

Então, Zé Edu Botelho e o menino da Rua Joaquim Murtinho, com todo o seu desgaste poderá decidir a eleição em Cuiabá. Vai continuar o seu joguinho?

Eu não sou candidato do prefeito. Nunca procurei o Nenel, disse recentemente Edu Botelho.

Então responde a população cuiabana, o motivo que não aceitou a disputa da Prefeitura de Cuiabá em 2020?

Diz para o Boteco da Alameda, porque então disputaria o pleito eleitoral municipal passado, só se Nenel Pinheiro não fosse a reeleição?

Hum…tá bom.., segue o fluxo!

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Política

Prefeitura de Cuiabá contesta decisão do TCE/MT

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O rombo de dívidas chega à casa de R$ 1,2 bilhão. Notadamente, são dividias com fornecedores e também pelo não recolhimento de tributos como o INSS e FGTS. Isso é muito sério, muito grave. Eu vinha dizendo, alertando, Emanuel Pinheiro está devendo por volta de R$ 800 milhões e, quando foi na última semana, na Audiência Pública do segundo quadrimestre, o secretário de Planejamento apresentou os números“.

Esta foi a denuncia do parlamentar municipal Dilemário do Valle Alencar, do Podemos, afirmando também que o secretário municipal de Planejamento da Prefeitura de Cuiabá, Éder Galiciani, reconheceu a dívida de R$ 1,2 bilhão nas contas da prefeitura, que é relativo a pendências com fornecedores e falta de pagamento do INSS e FGTS de servidores. Dilemário lembrou que inicialmente havia chegado ao número de R$ 800 milhões, mas o percentual foi corrigido por Éder Galiciani em Audiência Pública na Câmara sobre a prestação de contas do segundo quadrimestre de 2023.

Contas reprovadas

Com essa situação em crise da Prefeitura de Cuiabá, o Conselheiro Antonio Joaquim, do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE/MT), acabou reprovando a prestação de contas de 2022 da Prefeitura Municipal de Cuiabá, motivadas pelas dívidas de R$ 1,25 bilhão de reais.

Em seu parecer, o Conselheiro Antonio Joaquim, disse que Emanuel Pinheiro (MDB) não cumpriu o limite de 95% estabelecido na Constituição da República entre as despesas e receitas, não melhorou a arrecadação e fez excessivos pedidos de empréstimo, deixando claro que a administração pública, além de não adotar medidas de contenção do deficit, agiu com ineficiência ao aumentá-las.

Voto pela emissão de parecer prévio contrário à aprovação das Contas Anuais de Governo da Prefeitura Municipal de Cuiabá, exercício de 2022, de responsabilidade do gestor já citado, ressaltando que expedi recomendação ao Poder Legislativo de Cuiabá para que, durante deliberação das presentes contas, determine ao chefe do Poder Executivo Municipal a adoção de medidas corretivas que estão descritas no voto integral e demonstradas a seguir“.

Antonio Joaquim, também em seu parecer, negou que a diminuição de repasses do ICMS tenham contribuído com o déficit orçamentário, anulando possíveis justificativas da prefeitura a partir do tributo.

Outrossim, destaco que as mudanças realizadas pelo Governo Federal no final de 2022 na tributação do ICMS não impactaram no déficit orçamentário, pois os dados constantes no sistema Aplic revelam que no exercício de 2022 houve excesso de arrecadação a título de COTA-PARTE DO ICMS de R$ 137 milhões“.

Outro lado

A dívida de R$ 1,25 bilhão segundo a nota apresentada pela Prefeitura Municipal de Cuiabá, foi atribuída pelos gastos emergenciais durante a Pandemia da Covid-19 entre 2020/2022, e que os custos do município subiu 49,94% durante o período, e os repasses do Sistema Único de Saúde (SUS), que são repassados pelos Governos Federal e Estadual aumentaram somente 19,68%, e por ser a única cidade na Baixada Cuiabana a oferecer atendimentos de alta complexidade gratuitamente, acabou acumulando um déficit de R$ 191 milhões na Secretaria da Saúde. Durante a pandemia, foi liberada a compra em caráter emergencial de insumos e aparelhos de atendimento médico sem a necessidade de licitação.

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E por ser a única cidade na Baixada Cuiabana a oferecer atendimentos de alta complexidade gratuitamente, acabou acumulando um déficit de R$ 191 milhões na Secretaria da Saúde. Durante a pandemia, foi liberada a compra em caráter emergencial de insumos e aparelhos de atendimento médico sem a necessidade de licitação, e os números divulgados pela gestão Emanuel Pinheiro (MDB) são superiores aos do TCE. Ainda em seu entendimento, o Conselheiro Antonio Joaquim, diz que a Saúde teria deixado de pagar R$ 168 milhões em 2022.

Nota da Prefeitura Municipal de Cuiabá

“Quanto à apreciação das contas da gestão municipal referente ao exercício de 2022, a Prefeitura de Cuiabá:

– Reforça o compromisso, integridade e responsabilidade na gestão dos recursos públicos;

– Considera como premente a exposição feita pelo conselheiro Valter Albano ao solicitar pedido de vistas do processo durante a tarde desta terça-feira (28) que sugeriu que as particularidades para apreciação das contas de cidades onde a gestão seja plena, ou de municípios onde a descentralização da gestão seja acima de 60%, sejam apreciadas de forma diferenciada, como se fossem as contas de governador;

– Durante o pedido, o conselheiro ponderou a complexidade histórica, que é bem mais exigente do que qualquer outra cidade no que tange à Saúde Pública, já que a capital mato-grossense recebe praticamente o estado inteiro, além de ter procedido algumas descentralizações, como no caso da Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP) e das deliberações por parte do governo federal, e que impactam a receita compartilhada dos Municípios;

– Reforça que a capital mato-grossense ainda sente os impactos da situação atípica, emergencial e brutal gerada pela Pandemia de COVID-19, que acarretaram no exponencial aumento das despesas com Saúde Pública de 49,94% em relação ao gasto em 2019, período não atingido pela pandemia, sendo que os repasses do SUS, Estado e União, cresceram somente 19,68%, representando um considerável déficit em desfavor do Município;

– Mais uma vez, esclarece que a única alternativa do Município foi a de custear a diferença, para dar o suporte necessário à população e salvar vidas;

– Cuiabá, por absorver a alta complexidade e alto custo da COVID-19, e ser praticamente o único município a ofertar estes serviços, responde agora ao ônus da geração de déficit orçamentário e financeiro da ordem de R$ 191 milhões, que ainda são referentes ao ano de 2022 e reflexo do período pandêmico;

– Mediante estudos e alertas feitos pela Associação Mato-grossense dos Municípios de que haveria uma frustação significativa da arrecadação do ICMS e consequentemente na cota parte municipal, que de fato se iniciou a partir de setembro/2022, foi instituído o Comitê de Eficiência dos Gastos Públicos;

– E, por meio de estudos realizados pelo Comitê, foi quando a gestão tomou conhecimento de que a Secretaria Municipal de Saúde e Empresa Cuiabana de Saúde Pública, represava dívidas de despesa realizadas, inclusive de exercícios anteriores e não empenhadas até o momento.

– Por fim, é crucial elencar a dedicação da administração em promover uma gestão eficiente, transparente, ética e orientada para o interesse público”.

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