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ALVOS DA "OPERAÇÃO PERFÍDIA"

Futuro de Chico 2000 e Sargento Joelson será decido após análise da Procuradoria Geral da Câmara

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Os vereadores Francisco Carlos Amorim, o Chico 2000 (PL) e Joelson Fernandes do Amaral, o Sargento Joelson (PSB) foram alvos da “Operação Perfídia“, realizada pela Polícia Civil contra corrupção. Os vereadores teriam solicitado propina para aprovar pagamentos à empresa responsável pelas obras do Contorno Leste. Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão nos gabinetes dos vereadores envolvidos. Denúncias apontam também que um empresário e dois funcionários da empresa envolvida também estão entre os alvos da “Operação Perfídia“.

A juíza Edina Ederli Coutinho também determinou a suspensão do exercício das funções públicas dos vereadores por tempo indeterminado. Caso os afastamentos sejam mantidos, os suplentes devem assumir as cadeiras no parlamento.

Após determinação da juíza Edina Ederli Coutinho de afastamento dos parlamentares, a presidência da Câmara Municipal de Cuiabá, oficializou o afastamento do cargo dos vereadores Chico 2000 (PL) e Sargento Joelson (PSB,. A Casa de Leis não deu ainda prosseguimento na convocação de suplentes por não ter acesso aos autos do processo de investigação, conforme informações da presidente da Casa de Leis, vereadora Paula Calil (PL).

Segundo a vereadora, o Regimento Interno da Casa de Leis, pede que a convocação de suplente, em caso de afastamento por operação, ocorra mediante ao inquérito oficial. E reforçou que a Procuradoria Geral da Câmara Municipal de Cuiabá, solicitou essas informações ainda na semana passada, mas até a presente data não teve resposta da delegacia.

Recebemos em 29 de abril o ofício oriundo do Poder Judiciário referente a Operação Perfídia. No dia da operação, a procuradoria da Câmara requereu habilitação ao processo para ter acesso a íntegra da decisão judicial, para fins específicos para proceder ou não a convocação imediata dos suplentes. Até o presente momento, não tivemos o acesso à íntegra da decisão oficial aos autos do processo para convocar os devidos suplentes, de acordo com nosso regimento interno precisamos ter acesso formal para que possamos seguir com o trâmite e convocar suplentes.

Com isso, a expectativa é que a convocação ocorra somente na próxima semana, na melhor das hipóteses. O Regimento Interno determina que a procuradoria emita parecer e o leia na Tribuna para dar início a votação da futura abertura de Comissão Processante ou arquivamento dela, em um prazo de 48h, contados a partir desta terça-feira (6).

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O requerimento de cassação foi feito pelo advogado e ex-candidato a vereador do Partido dos Trabalhadores (PT), Julier Sebastião. No lugar de Chico 2000, assume Rafael Yonebuko (PL), que alcançou 1.158 votos. Já na vaga de Joelson Fernandes, assume Gustavo Padilha (PSB), que somou 2.113 votos na última eleição.

A representação é de autoria do doutor Julier Sebastião, fizemos a leitura em plenário. Agora, iremos encaminhar a Procuradoria, que, num prazo de 48h, ela avalie requisitos formais, depois retorna e na próxima sessão com o parecer final”.

Estamos aguardando desdobramentos dessa investigação, não faremos pré-julgamentos, precisamos ter acesso a essas informações, o que sabemos é o que foi veiculado na imprensa. No dia da deflagração da operação, a Procuradoria se manifestou para ser habilitada no processo e ter acesso à decisão judicial e tomar providenciam na Casa de Leis. Não fomos oficializados pela Justiça.

Caso a maioria dos vereadores aprove o recebimento dessa representação, será instaurada uma Comissão Processante composta por 3 parlamentares sorteados entre os desimpedidos. O grupo terá prazo de até 90 dias para conduzir os trabalhos, o que inclui a oitiva do denunciado, a coleta de provas e a emissão de parecer.

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Ao fim dos trabalhos, o relatório é votado em plenário. A cassação do mandato somente será efetivada com o voto favorável de, no mínimo, dois terços dos vereadores.

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Política

Eleições 2026: quais os rumos de Mauro Mendes e Jayme Campos?

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Com expectativa de um clima inflamado nesta semana na política na Terra de Rondon, o núcleo duro do grupo político do Boteco da Alameda armou uma estratégia para tentar driblar a insatisfação de alguns de nossos políticos.

O plano é buscar relação mais diretas com os líderes partidários, intensificando a participação do governo na articulação e de integrantes do núcleo duro do Palácio Paiaguás, que se mantiveram mais distantes de negociações.

Na avaliação do núcleo duro do Boteco da Alameda, o Legislativo já costuma ser tenso no penúltimo ano de mandato do governador mato-grossense, (estão se preparando para pular do barco. É de praxe), porque a máquina de liberação de recursos, fica parada.

A situação, agora, seria pior em função do desgaste entre a deputada estadual emedebista, Mulher Maravilha, com sangue nos olhos, e o menino Fabinho Garcia, secretário Chefe da Casa Civil, que não se falam em razão da insatisfação da parlamentar com as regras de liberação de “EMENDAS”.

Bom…, o Blog do Valdemir faz um questionamento: Será que é só as EMENDAS mesmo ou……….

Além desta crise, há outros fatores contribuindo para tensão naMARAVILHOSA” Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL/MT), como os vetos as emendas das Comissões do Legislativo, fechamento da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, com 300 leitos, 430 pacientes em tratamento contra o câncer, 30 crianças na oncologia, pediatria e serviços de radioterapia e quimioterapia e as Federações Partidárias que miram mudanças de estratégia no pleito eleitoral de 2026, inflamando os ânimos dos nobres políticos mato-grossenses.

É, Mauro Mendes além de lidar com os “descontentes”, terá que contornar as divergências internas dentro do próprio partido, como a pré-candidatura do Senador pelo União Brasil (UB), Jayme Campos e a saída de aliados da base.

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Quais são os rumos…

De Mauro Mendes e Jayme Campos nas eleições gerais de 2026? Essa é uma pergunta central que não será decidida agora. Até porque, uma decisão definitiva não será tomada neste momento. Essa é uma fase de construção.

Partindo do básico das possibilidades: eles podem optar por uma campanha de retaliação eleitoral um contra o outro.

Essa possibilidade pode resultar em uma eleição polarizada entre os dois? Sinceramente…, não parece factível, dado tudo que foi dito anteriormente. É mais plausível que ambos dividam o mesmo eleitorado, em geral, firmado por aqueles que reconhecem o avanço experimentado pelo Estado nos últimos anos e optam por não mudar o rumo, podendo votar tanto em um quanto ao outro para a Casa Alta.

No patamar mais alto dessas possibilidades eleitorais, está uma composição. Isso mesmo, nobre eleitor, Mauro e Jayme juntos. É impossível que isso ocorra?

Não é bastante improvável, para dizer o mínimo. Há um legado e conquistas construídas por eles, os quais ambos desejam proteger e que, somados ao pragmatismo político, poderiam conceber uma união que abalaria e alteraria todo o cenário político, criando um dos casos mais interessantes da política mato-grossense.

Contudo, para chegar a tal ponto, a confiança mútua é o grande limitador; seriam necessários garantia de ambos os lados, que talvez eles não possam oferecer.

Sem contar, que o tempo corre contra essa possibilidade, já que seria necessária uma construção de caminho, narrativa, argumento e motivos que explicassem essa hipotética desistência do vice-governador, o Republicanos, Otaviano Olavo Pivetta.

Mas pode acontecer, com maior probabilidade de Otaviano Pivetta desistir do jogo, hipoteticamente falando.

O cenário político…

Em Mato Grosso está passando por uma verdadeira reconfiguração com a movimentação de lideranças estaduais rumo as novas legendas, mirando as eleições de 2026, destacam-se a saída de Max Joel Russi (PSB), Dilmar Dal Bosco (UB), Alberto Machado, o Beto 2 a 1 (UB), Juarez Costa (MDB), Nininho (PSD), Emanuelzinho Pinheiro (MDB), entres outros.

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Essas movimentações indicam um cenário político dinâmico em Mato Grosso, com novas alianças e estratégias sendo desenhadas para 2026.

A migração de partidos e a formação de novas Federações Partidárias devem influenciar significativamente o equilíbrio de forças políticas no Estado de Mato Grosso.

Partido na Terra de Rondon…

Que, caminha para extinção virou “banco particular” e Fusão ou Incorporação vai deixar caititu de fora para chamar de seu.

Assim, preocupação com as conversas sobre Fusão ou Incorporação nem é garantir legenda para quem quer (e precisa) concorrer nas próximas eleições.

Medo é perder acesso e controle irrestrito ao caixa do Diretório. Eitaaa lasqueiraaa!

O Boteco vai falar

– Atualmente, alguns políticos baseiam seu discurso nas emoções. São mais convincentes com mensagens de medo ou promessas de segurança do que com programas ou projetos razoáveis para resolver problemas específicos.

– Da mesma forma, os eleitores querem propostas que possam ser soluções para suas dificuldades, mas também querem propostas que transmitam paixão e entusiasmo;

– Na Terra de Rondon, cada político escolhe um inimigo e lança toda sua artilharia contra ele. Tal inimigo pode ser o desemprego, segurança, saúde, a esquerda, a direita ou qualquer coisa. A questão é construir um discurso em torno de propósito de conter uma ameaça. Vê-se que em muitos lugares isso funciona:

– As emoções, como raiva, frustração e medo, podem estar intensificando o conflito, tornando mais difícil a busca por soluções racionais e construtivos.

Segue o fluxo!

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