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EQUILIBRIO FINANCEIRO NAS CONTAS

“Eu acredito que já estamos em uma fase bem melhor e poderemos revogar o Decreto”

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Logo após assumir o comando do Palácio Alencastro, o Prefeito de Cuiabá, Abilio Jaques Brunini (PL), decretou “Estado de Calamidade Financeira” por 180 dias em Cuiabá, por problemas no fluxo de caixa, diante do cenário herdado da gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). Abilio Brunini também determinou a redução de despesas em 40%, além da reavaliação de licitações e contratos.

Segundo o prefeito, a medida foi tomada com a justificativa da situação fiscal deixada pela gestão anterior, que compromete o pagamento de salários e a manutenção dos serviços essenciais. É previsto que nesses 180 dias, ocorra a reavaliação de licitações, análise de contratos vigentes, renegociação de contratos, revisão de planilhas de custos e a criação de órgãos de suporte.

Vamos decretar o Estado de Calamidade Financeira do município de Cuiabá. Vamos apresentar e publicar o Decreto dando ao Município uma condição de calamidade financeira. Só para se ter ideia, se a gente pagar as duas folhas dentro do mesmo mês, a gente não tem condição de pagar a Saúde, de pagar nada, porque o orçamento não é compatível”.

Os motivos expostos para o Decreto de “Estado de Calamidade Financeira”:

– Crescimento das despesas (135%) em comparação com o aumento das receitas (115%) entre 2016 e 2024;
– Dívida fundada superior a R$ 1,6 bilhão herdada da gestão anterior (2017-2024);
– Déficit financeiro de R$ 518,7 milhões e despesas não empenhadas de R$ 369,6 milhões;
– Folha de pagamento de servidores de dezembro de 2024, no valor de R$ 102 milhões, não quitada;

Durante a assinatura do Decreto, o prefeito havia explicado que a “Calamidade Financeira” é motivada pelo crescimento da dívida do município nos últimos 8 anos. No período de 2017 a 2024, o valor saltou para R$ 1,6 bilhão, levando à perda da capacidade financeira da Prefeitura de Cuiabá em manter e expandir serviços públicos de qualidade aos cidadãos.

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A atual equipe econômica identificou que, entre 2017 e 2024, as despesas da administração tiveram aumento de 135%, enquanto a entrada de dinheiro nos cofres públicos, no mesmo período, cresceu 115%.

O Decreto também ressaltava que a capacidade de arrecadação é insuficiente para honrar as despesas, uma vez que foi identificado, ainda na fase de transição, déficits financeiros acumulados na ordem de R$ 518 milhões, além de despesas de R$ 369 milhões que não tiveram, pela gestão anterior, a devida reserva para quitação dos pagamentos.

Revogar o Decreto de “Calamidade Financeira”

O Decreto de “Calamidade Financeira” assinado pelo Prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), em 3 de janeiro deste ano, por conta do déficit próximo dos R$ 2 bilhões encontrados por ele no primeiro balanço nas contas públicas do Palácio Alencastro, pode ser revisto e revogado antes do prazo previsto, que é de 6 meses.

Conforme o Prefeito da Capital, desde que assumiu, o pagamento da folha salarial de abril dos funcionários municipais dentro do mês, indicando que o Decreto pode vir ser anulado antes do prazo previsto, e segundo o chefe do Executivo Municipal, acredita que houve um equilíbrio nas contas, principalmente com a economia de R$ 138 milhões em contratos públicos.

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valor representa quase 40% a mais que a meta inicial proposta por ele, que previa uma redução de R$ 100 milhões nos gastos da Prefeitura de Cuiabá. No entanto, quer aguardar dados da Secretaria de Economia, com secretário Marcelo Bussiki, e da secretaria de planejamento, sob o comando de Nivaldo de Almeida.

Marcelo Bussiki e o Nivaldo de Almeida, é que são os responsáveis da parte financeira e de planejamento, se eles conseguirem comprovar que já conseguiu concluir todas as fases necessárias. Tem toda a questão dos contratos, que são revistos, renegociações e todas as outras coisas. Eu acredito que já estamos em uma fase bem melhor e poderemos revogar o Decreto”.

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Política

Eleições 2026: quais os rumos de Mauro Mendes e Jayme Campos?

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Com expectativa de um clima inflamado nesta semana na política na Terra de Rondon, o núcleo duro do grupo político do Boteco da Alameda armou uma estratégia para tentar driblar a insatisfação de alguns de nossos políticos.

O plano é buscar relação mais diretas com os líderes partidários, intensificando a participação do governo na articulação e de integrantes do núcleo duro do Palácio Paiaguás, que se mantiveram mais distantes de negociações.

Na avaliação do núcleo duro do Boteco da Alameda, o Legislativo já costuma ser tenso no penúltimo ano de mandato do governador mato-grossense, (estão se preparando para pular do barco. É de praxe), porque a máquina de liberação de recursos, fica parada.

A situação, agora, seria pior em função do desgaste entre a deputada estadual emedebista, Mulher Maravilha, com sangue nos olhos, e o menino Fabinho Garcia, secretário Chefe da Casa Civil, que não se falam em razão da insatisfação da parlamentar com as regras de liberação de “EMENDAS”.

Bom…, o Blog do Valdemir faz um questionamento: Será que é só as EMENDAS mesmo ou……….

Além desta crise, há outros fatores contribuindo para tensão naMARAVILHOSA” Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL/MT), como os vetos as emendas das Comissões do Legislativo, fechamento da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, com 300 leitos, 430 pacientes em tratamento contra o câncer, 30 crianças na oncologia, pediatria e serviços de radioterapia e quimioterapia e as Federações Partidárias que miram mudanças de estratégia no pleito eleitoral de 2026, inflamando os ânimos dos nobres políticos mato-grossenses.

É, Mauro Mendes além de lidar com os “descontentes”, terá que contornar as divergências internas dentro do próprio partido, como a pré-candidatura do Senador pelo União Brasil (UB), Jayme Campos e a saída de aliados da base.

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Quais são os rumos…

De Mauro Mendes e Jayme Campos nas eleições gerais de 2026? Essa é uma pergunta central que não será decidida agora. Até porque, uma decisão definitiva não será tomada neste momento. Essa é uma fase de construção.

Partindo do básico das possibilidades: eles podem optar por uma campanha de retaliação eleitoral um contra o outro.

Essa possibilidade pode resultar em uma eleição polarizada entre os dois? Sinceramente…, não parece factível, dado tudo que foi dito anteriormente. É mais plausível que ambos dividam o mesmo eleitorado, em geral, firmado por aqueles que reconhecem o avanço experimentado pelo Estado nos últimos anos e optam por não mudar o rumo, podendo votar tanto em um quanto ao outro para a Casa Alta.

No patamar mais alto dessas possibilidades eleitorais, está uma composição. Isso mesmo, nobre eleitor, Mauro e Jayme juntos. É impossível que isso ocorra?

Não é bastante improvável, para dizer o mínimo. Há um legado e conquistas construídas por eles, os quais ambos desejam proteger e que, somados ao pragmatismo político, poderiam conceber uma união que abalaria e alteraria todo o cenário político, criando um dos casos mais interessantes da política mato-grossense.

Contudo, para chegar a tal ponto, a confiança mútua é o grande limitador; seriam necessários garantia de ambos os lados, que talvez eles não possam oferecer.

Sem contar, que o tempo corre contra essa possibilidade, já que seria necessária uma construção de caminho, narrativa, argumento e motivos que explicassem essa hipotética desistência do vice-governador, o Republicanos, Otaviano Olavo Pivetta.

Mas pode acontecer, com maior probabilidade de Otaviano Pivetta desistir do jogo, hipoteticamente falando.

O cenário político…

Em Mato Grosso está passando por uma verdadeira reconfiguração com a movimentação de lideranças estaduais rumo as novas legendas, mirando as eleições de 2026, destacam-se a saída de Max Joel Russi (PSB), Dilmar Dal Bosco (UB), Alberto Machado, o Beto 2 a 1 (UB), Juarez Costa (MDB), Nininho (PSD), Emanuelzinho Pinheiro (MDB), entres outros.

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Essas movimentações indicam um cenário político dinâmico em Mato Grosso, com novas alianças e estratégias sendo desenhadas para 2026.

A migração de partidos e a formação de novas Federações Partidárias devem influenciar significativamente o equilíbrio de forças políticas no Estado de Mato Grosso.

Partido na Terra de Rondon…

Que, caminha para extinção virou “banco particular” e Fusão ou Incorporação vai deixar caititu de fora para chamar de seu.

Assim, preocupação com as conversas sobre Fusão ou Incorporação nem é garantir legenda para quem quer (e precisa) concorrer nas próximas eleições.

Medo é perder acesso e controle irrestrito ao caixa do Diretório. Eitaaa lasqueiraaa!

O Boteco vai falar

– Atualmente, alguns políticos baseiam seu discurso nas emoções. São mais convincentes com mensagens de medo ou promessas de segurança do que com programas ou projetos razoáveis para resolver problemas específicos.

– Da mesma forma, os eleitores querem propostas que possam ser soluções para suas dificuldades, mas também querem propostas que transmitam paixão e entusiasmo;

– Na Terra de Rondon, cada político escolhe um inimigo e lança toda sua artilharia contra ele. Tal inimigo pode ser o desemprego, segurança, saúde, a esquerda, a direita ou qualquer coisa. A questão é construir um discurso em torno de propósito de conter uma ameaça. Vê-se que em muitos lugares isso funciona:

– As emoções, como raiva, frustração e medo, podem estar intensificando o conflito, tornando mais difícil a busca por soluções racionais e construtivos.

Segue o fluxo!

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