O QUE MANDA É QUEM TEM O PODER
Em Mato Grosso: o que está em jogo na busca de partidos por prefeitos?

Nos dias 06 e 27 de outubro ocorrem as eleições municipais de 2024. A segunda data é para o segundo turno. E a primeira data já define os 1.470 vereadores dos 141 municípios mato-grossenses.
De que forma as eleições municipais vão influenciar o cotidiano da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL/MT) nos próximos dois anos, até a eleição para a nova composição do legislativo estadual? O que está em jogo na busca de partidos por prefeitos em Mato Grosso?
Segue o fluxo e fique por dentro das jogadas políticas!
O ano nem é eleitoral, mas as movimentações políticas ao longo dos últimos meses já anteciparam a definição de forças para o pleito municipal que só irá ocorrer em outubro do próximo ano.
A bola da vez está com os prefeitos, que fazem cálculos para as disputas locais ao mesmo tempo em que são cortejados por lideranças políticas em busca de reforçar os partidos ao longo dos três últimos anos, 57 desses mandatários deixaram suas siglas e se filiaram a outras legendas.
Dirigentes partidários reconhecem que há muitas conversas em curso e sinalizam para um novo equilíbrio de forças no Estado.
A avaliação dos cabeças pensantes do núcleo duro do Boteco da Alameda, é a influência do “Homem de Ferro”, o governador Mauro Mendes Ferreira, líder do União Brasil em todo o Estado de Mato Grosso, e do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Carlos Henrique Baqueta Favaro, do PDB, sobre os gestores municipais.
Paralelo a isso, o União Brasil (UB) maior partido em números de prefeitos (59), enfrenta a maior crise interna em Cuiabá, enquanto mira manter ou pelo menos “reduzir danos” que serão causados ao longo dos dias que se seguem para as eleições de 2024.
Não podemos nos esquecer que o prefeito, no geral, é a maior expressão política de um município, e quanto mais forte, maior e mais economicamente destacado for o município, mais importante é aquele prefeito.
Números de Prefeituras por partido em MT
Nos últimos três anos, desde as eleições municipais de 2020, a migração de prefeitos eleitos para outros partidos trouxe um cenário político bem distinto em Mato Grosso.
Senão venhamos e convenhamos: o número de prefeituras que cada partido conquistou nas eleições de 2020; o número de prefeitos depois de três anos de migração partidária; o quanto cada partido cresceu ou diminuiu em relação a chefes do Executivo nos municípios de Mato Grosso.
Conferindo os números:
Partido 2020 2023 diferença
União 0 59 59
MDB 23 24 1
PSD 10 13 3
PSB 14 12 -2
PP 9 8 -1
PL 8 8 0
Republicanos 5 6 1
PSDB 11 5 -6
PDT 8 2 -6
Solidariedade 8 1 -7
Podemos 5 1 -4
PSL 4 0 -4
PT 1 0 -1
Patriota 4 0 -4
PTB 2 – –
Sem partido 0 1 1
DEM 24 0 -24
PTB/PATR/PRD – 1 –
Cidadania 1 0 -1
Pros 1 0 -1
PRTB 1 0 -1
Eleições influencia o cotidiano da ALMT
As eleições municipais vão influenciar o cotidiano da nos próximos dois anos, até a eleições para a nova composição do Legislativo Estadual?
Para os cabeças pensantes do núcleo duro do Boteco da Alameda, o Estado de Mato Grosso que tem 141 municípios, a agenda legislativa da “MARAVILHOSA” Casa de Leis, é influenciada pelas eleições municipais por alguns motivos.
Um deles é que sempre há parlamentares candidatos a Prefeituras. Nessas eleições são 2 federais e 6 deputados estaduais candidatos. Percebe-se que todos os deputados estão envolvidos direta ou indiretamente nas eleições municipais.
E tem mais: as eleições municipais, têm grande impacto para as eleições do Palácio Paiaguas e na composição do Legislativo Estadual e Federal.
Nunca se esquecendo que, historicamente, os grupos mais longevos na Terra de Rondon sempre se sustentaram com amplo apoio nos municípios. Porque é de onde saem os votos que vão eleger e reeleger a base parlamentar, é do município que saem os votos que vão eleger o próprio governador mato-grossense.
Segundo o meu amigo de Vadjú, os prefeitos tendem a um “situacionismo”. O município também precisa dessa aproximação, principalmente esses mais dependentes de transferências estaduais. É muito difícil ser “oposição”.
E segue o fluxo!

Política
Oposição critica aprovação da Reforma Administrativa sob alegação de que o “enxugamento” da máquina pública será irrisória

A Câmara Municipal de Cuiabá, recebeu do Prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), o Projeto de Reforma Administrativa para a Prefeitura da Capital. A principal mudança proposta por Abilio Brunini seria a criação de duas novas secretarias: Esportes que seria desmembrada da Cultura e passaria a ser uma pasta independente, e Segurança Pública, que também seria separada da Secretaria de Ordem Pública.
O prefeito cuiabano garantiu que essa nova mudança não resultaria em aumento de custos para a cidade, e o número total de secretarias passará de 23 para 25. Segundo Abílio, a realocação de servidores e a redução do quadro de funcionários nas secretarias existentes possibilitaria a ampliação sem aumento de despesas.
Para as novas pastas, os nomes já foram definidos. A Secretaria de Esportes será comandada por Jefferson Neves, enquanto a Secretaria de Segurança Pública será liderada pela Coronel da Polícia Militar, Francyanne Siqueira Chaves Lacerda.
Essa Reforma Administrativa, segundo o prefeito, visa otimizar a gestão municipal e proporcionar um atendimento mais focado às áreas de esporte e segurança, essenciais para o crescimento da cidade.
Câmara aprova Reforma Administrativa
Nesta quinta-feira (13), com 23 votos a favor, a Câmara Municipal de Cuiabá aprovou a Reforma Administrativa proposta pelo Executivo Municipal, que visa reorganizar a estrutura da Prefeitura de Cuiabá, garantindo mais eficiência e economia aos cofres públicos. Se abstiveram da votação o vereador Francisco Carlos Amorim, o Chico 2000 (PL), Dídimo da Silva Rodrigues, o Didimo Vovô (PSB) e Jeferson Siqueira (PSD).
O projeto apresentado, que diminuiu 43 cargos comissionados da Prefeitura de Cuiabá, diminuindo o total de 812 para 769. No total e mesmo desmembrando pastas gerará economia aos cofres públicos.
A Reforma Administrativa é uma das medidas adotadas pelo Prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, para “arrumar a casa” e melhorar a gestão da cidade. E segundo o chefe do Executivo Municipal, a administração anterior deixou um rombo de mais de R$ 1,6 bilhão, exigindo ajustes para equilibrar as contas e otimizar os serviços públicos.
Reorganização da estrutura administrativa
Entre as principais mudanças, a Reforma Administrativa prevê a criação de novas secretarias e o reordenamento de pastas já existentes, sem aumento de despesas. As principais alterações incluem:
• Secretaria Municipal de Economia: passa a unificar as antigas secretarias de Gestão e Fazenda, assumindo a administração tributária, fiscalização e controle da dívida municipal. O secretário responsável será Marcelo Bussiki.
• Secretaria Municipal de Cultura: deixa de estar vinculada à pasta de Esporte e Lazer, tornando-se independente. O secretário responsável será o músico Johnny Everson.
• Secretaria Municipal de Agricultura e Trabalho: perde a atribuição de desenvolvimento econômico, que agora será responsabilidade da nova Secretaria Municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico. O responsável pela pasta é o empresário Fernando Medeiros.
Além disso, a Empresa Cuiabana de Limpeza Urbana (Limpurb), sofreu ajustes em sua gestão. O cargo de diretor, antes com status de secretário, foi reclassificado para o nível de adjunto da Secretaria de Obras, mantendo a autonomia da empresa, mas garantindo mais organização e eficiência na estrutura. O comando da pasta segue com a Reginaldo Teixeira.
Economia e impacto financeiro
O prefeito destacou que a reforma administrativa seguiu critérios técnicos para garantir a redução de despesas, sem prejuízo aos serviços públicos. Entre as medidas adotadas, estão cortes em contratos terceirizados e cargos com altos salários. No total foram 43 cargos excluídos.
“A redução de cargos comissionados em todas as secretarias permitiu a criação de novas pastas sem impacto financeiro”, afirmou Abilio.
Outro ponto relevante da reforma foi a criação da Secretaria Municipal de Segurança Pública, que terá o comando da Coronel Francyanne Siqueira Chaves. O motivo do desmembramento da pasta de Ordem Pública é pelo fato do aumento da criminalidade nos bairros de Cuiabá.
Segundo a prefeitura, a nova pasta terá papel fundamental na articulação de políticas de segurança e prevenção à violência em espaços públicos, escolas, praças e região central da capital.
Nos próximos dias, a gestão municipal deve apresentar um relatório detalhando os impactos da reforma e os ajustes financeiros implementados.
Oposição critica aprovação da Reforma
A oposição criticou a Reforma Administrativa apresentada pela Prefeitura de Cuiabá, sob alegação de que o “enxugamento” da máquina pública será irrisória. Isso porque, com a redução de 43 cargos, o custo passará para R$ 76.319.267,79, resultando em uma economia líquida de R$ 3.737,65 ao longo de doze meses. O corte representa menos de 0,005% do total gasto com cargos de confiança.
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