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AS FEDERAÇÕES PARA 2026

Eleições 2026: tá difícil colocar as peças no tabuleiro político

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Sextouuu! Ano pré-eleitoral desperta sempre a mesma pergunta: o que fazer? Na busca de respostas, as peças do xadrez no jogo político se movimentam e se aglutinam ao redor dos projetos apresentados.

A disputa, em muitas vezes parece regionalizadas, pautada por interesses locais e específicas.

Não é o caso de 2026. Nos bastidores, os movimentos é a formação de novas Federações Partidárias que vai dominar as agendas dos dirigentes.

O PSB do presidente da Casa de Leis, deputado estadual Max Russi, aprovou na executiva da sigla, a abertura de diálogo com o Partido dos Trabalhadores (PT) e Cidadania para formação de um Federação que começaria a valer em 2026. Com isso, Max Russi já está com as malas prontas para ingressar no partido Repúblicanos.

Já a cúpula do PSDB do comandante dos tucanos em Mato Grosso, Carlos Avalone (que atualmente está federado com Cidadania) terá reuniões com Solidariedade e PDT com o mesmo objetivo.

Todos esses partidos avaliam que terão mais força no Congresso Nacional e chances de superar a cláusula de barreiras se estiverem federados.

No outro lado do espectro político, o Partido Progressista (PP), Repúblicanos e União Brasil (UB), estão em estágio avançado de negociação para a formação de uma Federação Partidária para 2026.

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Entretanto, contudo, todavia, o União Brasil (UB) em Mato Grosso viverá alguns dilemas, senão vejamos e acompanhamos: cada Federação Partidária poderá lançar apenas sete candidatos a deputado estadual e dez a deputado federal.

A possível criação de uma Federação Partidária entre o UB, PT e Repúblicanos limitara o número de 28 candidatos, dos quais 30% devem ser de mulheres, restando 19 vagas para os homens. Ou seja, seis candidatos por legenda.

Já na majoritária, a Federação na disputa para o Palácio Paiaguás e para a Casa Alta, também não é uma composição fácil. Um acordo majoritário poderia distribuir as vagas de governador, vice e Casa Alta.

Mas dificilmente um dos postulantes: Otaviano Pivetta, Jayme Campos ou Cidinho Santos, abrirá mão de ser cabeça-de-chapa, o que poderá levar a um racha irreparável.

Pela legislação eleitoral, os partidos são obrigados a permanecem juntos por 4 anos após a criação da nova Federação Partidária.

Se houver rompimento antes disso, o partido fica proibido de fazer coligação, de entrar em novas Federações por duas eleições e ainda perde o gordo Fundo Partidário.

O Boteco vai falar

Na política existe um “timing” e quem não o conhece ou não o respeita, ganha o estigma de perdedor.

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Tancredo Neves não era um grande administrador, nem estava entre os melhores oradores do Congresso Nacional, mas tinha um “timing” político perfeito e em consequência disso foi quase tudo o que quis ser na política, menos presidente, porque daquela vez prevaleceu o “timing divino”.

O Boteco da Alameda, percebe é que as peças se movimentam em todas as direções, as vezes equivocada e atabalhoadamente.

Há peões que querem se movimentar como torre, bispo, cavalo, dama e até fazem pose de Rei.

Ao primeiro movimento, aparentemente bem-sucedido, se empolgam e se consideram os reis do tabuleiro político.

Assim sendo pega aí: na política temos jogadores despreparados, sem inteligência política, sem capacidade de previsão das jogadas, sem conhecimento das regras do jogo, em suma peões que, arrogantemente pensam que são líderes políticos e se esquecem da limitação dos seus movimentos, tentam, sem sucesso, dar um cheque mate no Rei.

Chegaram a última fila do tabuleiro, serão trocadas por outra peça mais importante, mas não chegarão a ser Rei, porque está é a Lei do xadrez da política.

Segue o fluxo!

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Política

“Hoje não temos nem BRT e nem VLT”

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É fundamental que entreguemos o novo modal rapidamente para a população. Precisamos de um sistema que atenda os trabalhadores de forma eficiente e acessível”.

A afirmação foi do Senador unista Jayme Campos, enfatizando uma urgência em concluir as obras do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT), ressaltando a necessidade de oferecer um transporte público de qualidade para a população.

O projeto em sua fase inicial previa a instalação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que deveria ter sido concluído antes da Copa do Mundo de 2014, da qual Cuiabá foi uma das sedes. No entanto, mudanças na gestão de Mauro Mendes (UB) levaram à decisão de substituir o VLT pelo BRT, após estudos apontarem a inviabilidade do primeiro.

Jayme Campos reclamou da demora e da gastança do Estado de Mato Grosso que já desembolsou mais de R$ 6 bilhões em um emaranhado de problemas envolvendo as obras do polêmico Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) na região metropolitana de Cuiabá.

Eu sou daquela tese que tem que terminar o BRT, tem que concluir a obra, melhorar o transporte público de Cuiabá e Várzea Grande, dar um transporte de boa qualidade, a preço acessíveis que caiba no bolso dos trabalhadores que usam o transporte dessas duas cidades. A obra se arrasta há mais de 13 anos e a sociedade já pagou muito caro, já trouxe sérios transtornos ao comércio e a população, e prejuízos enormes ao erário público. Se você pegar o preço inicial, essa obra já custou mais de R$ 6 bilhões e não chegou a lugar nenhum“.

Sem BRT e sem VLT

Conforme o Senador unista, as obras do BRT tem causado grandes transtornos, especialmente para comerciantes das regiões afetadas pelas intervenções. E afirmou que a população de Cuiabá e Várzea Grande aguarda uma resposta rápida do Governo do Estado sobre a paralisação das obras do BRT.

Hoje não temos nem BRT e nem VLT. O que o povo quer é um transporte de qualidade. Espero que o Governo do Estado busque soluções rapidamente, porque muitos empresários já foram prejudicados. Fazem intervenções, atrapalham a cidade, quebram empresários e, infelizmente, até agora não chegamos a lugar nenhum“.

Ele também alertou para a necessidade de planejamento adequado para evitar que o mesmo problema se repita em outros pontos da cidade.

Precisamos evitar que o que está acontecendo aqui se repita em outros locais, trazendo mais transtornos e prejuízos a um grande número de empresários que sofrem com a falta de acesso aos seus estabelecimentos“.

Consórcio notificado 50 vezes

O governador Mauro Mendes (UB), informou que o Consórcio não honrou compromissos com fornecedores, mesmo com o Governo realizando os pagamentos de forma pontual.

A Secretaria de Infraestrutura (Sinfra) notificou o consórcio mais de 50 vezes sobre os descumprimentos. Tentamos todas as alternativas para evitar o rompimento, mas ficou claro que continuar com o contrato apenas prolongaria o problema“.

O projeto do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) iniciado em agosto de 2022, entre as cidade de Cuiabá e Várzea Grande está orçado em aproximadamente R$ 460 milhões e deveria ter sido entregue em outubro do ano passado. Porém, apesar do pagamento de R$ 150 milhões às empresas executoras, segundo dados do Fiplan (sistema financeiro do governo estadual), menos de 20% dos trabalhos foram executados.

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O atraso nas obras tem dificultado a vida da população. Usuários do trânsito e comerciantes das regiões afetadas sofrem as consequências dos congestionamentos e interdições realizadas na Avenida Rubens de Mendonça, conhecida como Avenida do CPA.

AL/MT convoca secretário

Na próxima segunda-feira (17), Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL/MT) recebe o secretário de Estado de Infraestrutura, Marcelo Oliveira, para falar sobre o cronograma de execução dos serviços e obras para implantação do polêmico Ônibus de Trânsito Rápido (BRT). A reunião está marcada para às 9h e deverá atualizar os deputados e a população sobre o futuro das obras que foram interrompidas após a suspensão do contrato entre o Governo do Estado e o Consórcio BRT responsável pelos trabalhos de conclusão das obras que estão paralisadas.

A convocação do secretário de Infraestrutura, Marcelo Oliveira, foi apresentada pelo deputado estadual Lúdio Cabral (PT) para apresentação do cronograma de execução de serviços e obras após a repactuação com o consórcio contratado. Esta a terceira tentativa do deputado de receber informações sobre a situação do BRT na capital. Anteriormente, duas Audiências Públicas foram adiadas.

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