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SEM PREFERÊNCIA DO ELEITOR

Eleições 2024: pesquisa divulgada, análise realizada pelo Boteco da Alameda

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A exatos 318 dias de uma das eleições que promete reviver a de Wilson Santos e Alexandre Cezar, a melhor de todos os pleitos nos últimos 50 anos da história da Terra de Pascoal Moreira Cabral, 80% dos cuiabanos ainda não decidiram em quem votar para Prefeito de Cuiabá. Ou pelo menos, não conseguem verbalizar um nome de preferência sem o estímulo de uma lista com os nomes dos pré-candidatos rumo ao Palácio Alencastro.

Uma análise dos resultados da pesquisa Gazeta Dados divulgada nesta quarta-feira, 22 de novembro, e que destinou um bloco de perguntas para eleitores que se declaram indecisos na pergunta de voto espontâneo, nos ajuda apimentar o cenário eleitoral 2024. Segue o fluxo!

Pesquisa divulgada, análise realizada

Pesquisa realizada em março 2023, Instituto Percent apontou os seguintes percentuais: nulos/brancos 8,5%, indecisos 10% e 16% não souberam ou não responderam.

No mês de outubro pesquisa da MT Dados: 12% não souberam ou não quiseram responder e 10% optaram por nulos ou branco.

Pesquisa novembro da Gazeta Dados na espontânea 80% não souberam em quem votar ou não quiseram responder.

Pois muito bem amigos internautas e leitores do Blog do Valdemir, percebem que há um detalhe delicado nas pesquisas eleitorais: a diferença entre o não voto (brancos, nulos e abstenção) que será verificado na urna e os que, em pesquisas estimuladas, não escolhem nenhum candidato quando a lista é apresentada.

No dia da eleição, o não voto tem rondado os 30%, mas nas pesquisas estimuladas esse contingente é apenas um terço disso. Cerca de 20% dos pesquisados indicam candidato na estimulada, mas provavelmente não votarão em ninguém.

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Daí a necessidade de prestar muita atenção ao cenário espontâneo, em que o pesquisado não é apresentado à lista.

Aqui, o não voto costuma estar bem mais próximo do que será no dia da eleição.

Até porque em 6 de outubro de 2024, e talvez dali a 4 semanas, a escolha do eleitor terá de ser espontânea, ele precisará decidir sem ter diante dele as opções disponíveis para o cargo em disputa.

Num cenário ideal, a “quebra” entre a intenção de voto e a realidade na urna deveria distribuir-se proporcionalmente entre os candidatos, mas é preciso ter alguma cautela na projeção. O absenteísmo eleitoral não é homogêneo nos diversos grupos sociais, nem nas diferentes áreas da Capital de todos os mato-grossenses. Essa é uma das explicações frequentes para quando os Institutos precisam justificar por que a pesquisa disse uma coisa, e as urnas disse outra.

Uma maneira razoável de buscar reduzir essa “margem de erro” e esmiuçar com o eleitor:

1- Quanto está interessado na eleição;
2- Se vai ou não votar para prefeito;
3- Se votou em 2020. Claro que isso não é a ciência exata, o pesquisado pode ter se esquecido se compareceu 4 anos atrás (ou mentir) pode dizer, por conveniência (voto obrigatório), que vai votar agora (e no dia não votar).

É “grau de interesse” é variável algo subjetivo. Mas, mesmo com as movimentações, o cruzamento entre a intenção de voto e essa aproximação a “probabilidade real” de o entrevistado/eleitor ir votar costuma ser útil.

E o que o cruzamento nos diz hoje? Quando o número é depurado, a distância reduz-se em algo de 30% entre os pré-candidatos. Portanto, hoje, o eleitor do polêmico deputado federal Abílio Jaques Brunini (PL), está algo mais mobilizado para votar que o eleitor do Edu Botelho.

Isso tem consistência com a diferença das rejeições. Se Abílio é mais rejeitado que Edu, é razoável supor que Abílio tem proporcionalmente mais gente tendendo a votar nele por puro “anti-edunista” do que Edu atrai simpatizantes por puro “anti-abilinho”.

Essa hipótese também é consistente com outro achado das pesquisas: ainda que na margem de erro, no momento, Abílio tem mais eleitores convictos que Edu.

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A partir dessas hipóteses e constatações, é possível deduzir numericamente que hoje a diferença real entre Edu e Abílio está zerado e tem tido certa resiliência. Esse parece ser o estado real da pré-campanha.

Daqui em diante será preciso acompanhar quem terá mais sucesso em elevar a rejeição ao adversário e em motivar seu eleitor potencial a ir votar.

Pergunta do Boteco da Alameda

1- Edu Botelho e Abílio Brunini já estão no teto e agora tende a cair?
2- As últimas pesquisas para a Prefeitura de Cuiabá, não mostram crescimento do Abílinho e Edu, imaginar que chegaram no patamar dos 30%, qual seria o motivo?
3- Ludio Cabral pode comemorar com as pesquisas recentes?

Finalizando: o Boteco da Alameda avalia que todos ainda têm espaço para crescer. Com o número de indecisos e que não sabem em quem votar, a decisão sobre quem estará no segundo turno, estará basicamente nas mãos dos eleitores de José Roberto Stopa (PV), Ludio Cabral (PT), Nenel Pinheiro (MDB), e Mauro Mendes (UB).

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Política

“As escolas estão proibidas de recusar matrículas sem justificativa”

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Esta semana, na Câmara Federal, a deputada federal Gisela Simona (UB) conseguiu que fosse incluso na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, por meio do PL 9133/17, medidas administrativas para as escolas que recusarem a matrícula de alunos sem justificativa legal. A alteração foi acatada pela relatora do projeto, a deputada Adriana Sauthier Accorsi, conhecida como Delegada Adriana Accorsi (PT/GO).

Proposta reforça legislação sobre direito à educação

Embora o acesso esteja garantido na Constituição Federal e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional para todos os níveis e modalidades de ensino, a deputada Adriana Sauthier Accorsi argumenta que muitas escolas criam obstáculos para matricular estudantes, sobretudo com deficiência.

A justificativa, segundo o parecer, é que não dispõem de condições ideais para o atendimento dos estudantes ou que já tem alunos nessa condição e atingiram a “cota” de matrículas.

Aprovado por maioria de votos no plenário, a proposta obriga que a escola explique por escrito suas razões e as instituições que descumprirem a Lei ficam sujeitas a medidas administrativas como advertência, suspensão temporária de admissão de novos alunos, até suspensão do funcionamento.

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Para a deputada federal Gisela Simona (UB), que por anos comandou o Procon, em Mato Grosso, sua sugestão tem um olhar humanista, já que seu propósito é garantir a inclusão de todas as crianças e adolescentes no sistema educacional brasileiro. Principalmente, estudantes que apresentam deficiência ou algum tipo de síndrome. A alteração no PL ainda garante segurança jurídica aos pais e aos fornecedores, visto que será concedido um documento com as justificativas que fundamentam a recusa do aluno.

Em sua fala, a parlamentar que ainda hoje é conhecida como ‘Gisela do Procon‘, relembrou as inúmeras denúncias que recebeu de pais que buscavam os direitos de seus filhos, no órgão.

A inclusão na LDB, de medidas que penalizam as recusas injustificadas destes estabelecimentos é uma vitória. Em especial, para as pessoas com deficiência ou transtornos como o autismo. Nos mais de 23 anos de Procon observei que a maioria das recusas feitas pelas escolas são por esses motivos. Com a aprovação do PL podemos comemorar pois é, sim, uma grande vitória de todos os consumidores!“.

Gisela Simona fez questão ainda de frisar que as instituições terão, igualmente, seus direitos resguardados.

O registro de inadimplência é uma recusa justificada, amparada por Lei para não fazer a rematrícula atualmente. Assim, esse projeto não interfere na liberdade econômica“.

O projeto que prevê punições para as escolas que recusarem matrícula sem justificativa, foi enviado para análise do Senado. À jornalistas, a deputada prometeu se articular politicamente para que ele seja igualmente aprovado na Casa.

Tive a honra de contribuir com esse projeto aqui na Câmara e agora podemos fornecer aos consumidores o devido direito de informação e, aos empresários, segurança jurídica necessária. Lamento que alguns parlamentares, inclusive, de Mato Grosso, tenham votado contra pelo fato da relatora ser do PT. Precisamos entender que inclusão não tem partido! Agora, vamos nos articular para que a proposta seja também aprovada no Senado e se torne lei o mais rápido possível“.

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