ANO NOVO, TUDO VELHO
Distrito de Guariba: à mercê de um futuro incerto

Distante cerca de 150 km da cidade de Colniza, com acesso por estrada de chão e dificuldade de sinal de telefonia e internet, o distrito de Guariba o Distrito de Guariba pertence ao município de Colniza a 213 km da cidade, e está situado a 1.100 km de Cuiabá, a 98 km de Machadinho do Oeste no Estado de Rondônia, e a 260 km de Apuí no Amazonas. Com uma população de cerca de 3.000 habitantes, o distrito está localizado a apenas 2 km do Rio Guariba.
Ano novo, vida nova, pelo menos isso, que era para estar acontecendo no Distrito de Guariba, no município de Colniza, mas de acordo com moradores da região, não é bem essa a realidade vivenciada pela população, já que a gestão municipal, parece ter negligenciado ações que viabilizam melhorias na comunidade.
Segundo informações que chegaram até o “Curumim da Tribo de Jah”, é que o Distrito Guariba tem uma das melhores arrecadações do município, porém, há tempo vem sofrendo com as precariedades, e falta de atenção do Poder Executivo.
Parece que os moradores, não estão tendo atendimento na Saúde, Educação, Social e Infraestrutura. A chegada descontrolada de diversas famílias provocou o “inchaço” de Guariba, agravando os dois grandes problemas da região: a questão fundiária e a violência. Os anos anteriores foram marcados pela ocorrência freqüente de invasões de terra, grilagem, conflitos armados e homicídios.
Agora resta saber, se os moradores, vai ganhar um “super-herói” para amenizar esse caos que a população relata estar passando, ou se o ano, vai terminar como começou, ou vai ser com descaso, parte do Executivo Municipal.
“A falta de ação das autoridades tem deixado a população do Distrito de Guariba e de toda a região ao seu redor à mercê de um futuro incerto, sem garantias de acesso a condições dignas de vida e desenvolvimento”.

Política
“Hoje não temos nem BRT e nem VLT”

“É fundamental que entreguemos o novo modal rapidamente para a população. Precisamos de um sistema que atenda os trabalhadores de forma eficiente e acessível”.
A afirmação foi do Senador unista Jayme Campos, enfatizando uma urgência em concluir as obras do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT), ressaltando a necessidade de oferecer um transporte público de qualidade para a população.
O projeto em sua fase inicial previa a instalação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que deveria ter sido concluído antes da Copa do Mundo de 2014, da qual Cuiabá foi uma das sedes. No entanto, mudanças na gestão de Mauro Mendes (UB) levaram à decisão de substituir o VLT pelo BRT, após estudos apontarem a inviabilidade do primeiro.
Jayme Campos reclamou da demora e da gastança do Estado de Mato Grosso que já desembolsou mais de R$ 6 bilhões em um emaranhado de problemas envolvendo as obras do polêmico Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) na região metropolitana de Cuiabá.
“Eu sou daquela tese que tem que terminar o BRT, tem que concluir a obra, melhorar o transporte público de Cuiabá e Várzea Grande, dar um transporte de boa qualidade, a preço acessíveis que caiba no bolso dos trabalhadores que usam o transporte dessas duas cidades. A obra se arrasta há mais de 13 anos e a sociedade já pagou muito caro, já trouxe sérios transtornos ao comércio e a população, e prejuízos enormes ao erário público. Se você pegar o preço inicial, essa obra já custou mais de R$ 6 bilhões e não chegou a lugar nenhum“.
Sem BRT e sem VLT
Conforme o Senador unista, as obras do BRT tem causado grandes transtornos, especialmente para comerciantes das regiões afetadas pelas intervenções. E afirmou que a população de Cuiabá e Várzea Grande aguarda uma resposta rápida do Governo do Estado sobre a paralisação das obras do BRT.
“Hoje não temos nem BRT e nem VLT. O que o povo quer é um transporte de qualidade. Espero que o Governo do Estado busque soluções rapidamente, porque muitos empresários já foram prejudicados. Fazem intervenções, atrapalham a cidade, quebram empresários e, infelizmente, até agora não chegamos a lugar nenhum“.
Ele também alertou para a necessidade de planejamento adequado para evitar que o mesmo problema se repita em outros pontos da cidade.
“Precisamos evitar que o que está acontecendo aqui se repita em outros locais, trazendo mais transtornos e prejuízos a um grande número de empresários que sofrem com a falta de acesso aos seus estabelecimentos“.
Consórcio notificado 50 vezes
O governador Mauro Mendes (UB), informou que o Consórcio não honrou compromissos com fornecedores, mesmo com o Governo realizando os pagamentos de forma pontual.
“A Secretaria de Infraestrutura (Sinfra) notificou o consórcio mais de 50 vezes sobre os descumprimentos. Tentamos todas as alternativas para evitar o rompimento, mas ficou claro que continuar com o contrato apenas prolongaria o problema“.
O projeto do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) iniciado em agosto de 2022, entre as cidade de Cuiabá e Várzea Grande está orçado em aproximadamente R$ 460 milhões e deveria ter sido entregue em outubro do ano passado. Porém, apesar do pagamento de R$ 150 milhões às empresas executoras, segundo dados do Fiplan (sistema financeiro do governo estadual), menos de 20% dos trabalhos foram executados.
O atraso nas obras tem dificultado a vida da população. Usuários do trânsito e comerciantes das regiões afetadas sofrem as consequências dos congestionamentos e interdições realizadas na Avenida Rubens de Mendonça, conhecida como Avenida do CPA.
AL/MT convoca secretário
Na próxima segunda-feira (17), Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL/MT) recebe o secretário de Estado de Infraestrutura, Marcelo Oliveira, para falar sobre o cronograma de execução dos serviços e obras para implantação do polêmico Ônibus de Trânsito Rápido (BRT). A reunião está marcada para às 9h e deverá atualizar os deputados e a população sobre o futuro das obras que foram interrompidas após a suspensão do contrato entre o Governo do Estado e o Consórcio BRT responsável pelos trabalhos de conclusão das obras que estão paralisadas.
A convocação do secretário de Infraestrutura, Marcelo Oliveira, foi apresentada pelo deputado estadual Lúdio Cabral (PT) para apresentação do cronograma de execução de serviços e obras após a repactuação com o consórcio contratado. Esta a terceira tentativa do deputado de receber informações sobre a situação do BRT na capital. Anteriormente, duas Audiências Públicas foram adiadas.
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