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AÇÕES JUDICIAIS CONTRA O VEREADOR

CRM-MT protocola pedido de cassação contra vereador Kleberton Feitosa

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O Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso (CRM/MT) protocolou, nesta quarta-feira (12), o pedido para abertura de um processo pedindo a cassação do mandato do vereador por Várzea Grande, Kleberton Feitosa Eustáquio, conhecido como Feitoza (PSB).

Na semana passada, o parlamentar invadiu áreas restritas do Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande (HPSMVG), constrangeu e difamou uma médica que atendia no local.

Além do processo no âmbito do Poder Legislativo, a entidade prepara uma série de ações judiciais que serão propostas em breve contra o político.

Presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso (CRM/MT), Diogo Sampaio destacou que, após a análise das imagens do circuito interno do HPSMVG, ficou constatado que a médica acusada falsamente pelo vereador de abandonar o plantão, não saiu da unidade em nenhum momento.

Ela cumpriu com seu plantão e nós levantamos que ela estava realizando os atendimentos aos pacientes da unidade”.

As imagens, explicou Diogo Sampaio, mostram a médica na sala de descanso do hospital no momento em que o vereador está à sua procura.

O que aconteceu é que, ao ouvir o vereador gritando pelos corredores, a profissional, muito assustada e constrangida, se escondeu no banheiro da sala de descanso. Ela sai de lá após a chefia da unidade telefonar para a médica e garantir que estava ali para a defender. Ela volta ao consultório e o vereador, instantes depois, invade a sala”.

Diante de todos os fatos, o presidente do Conselho Regional de Medicina ressaltou que está claro que o vereador mente ao alegar que a profissional não estava no hospital e que, diante deste caso de assédio, intimidação e constrangimento, houve quebra de decoro por parte do político.

Sampaio afirmou que as recentes declarações do presidente da Câmara Municipal de Várzea Grande, que saiu em defesa de Kleberton Feitosa Eustáquio e descartou antes mesmo de analisar o caso a abertura de um processo contra o parlamentar serão acompanhadas pela autarquia.

Se ele, de alguma forma, impedir o andamento do nosso requerimento por parte da Comissão de Ética da Câmara, iremos ingressar com ações judiciais contra ele, porque isso poderia configurar, em tese, o crime de prevaricação. Estaremos bem atentos ao desenrolar deste caso e vamos até as últimas consequências. Esta violência contra os médicos vai acabar”, salientou.

O caso ocorrido em Várzea Grande

Um incidente no Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande gerou polêmica e levantou questões sobre a ética e o respeito nas relações entre políticos e profissionais da saúde. A médica da unidade registrou um Boletim de Ocorrência (BO) contra o vereador Kleberton Feitosa Eustáquio, conhecido como Feitoza (PSB), após o parlamentar acusá-la de ausência durante seu plantão.

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Segundo relatos, a médica chegou ao hospital às 7h e, por volta das 18h, dirigiu-se à sala de descanso. Foi então que um colega a alertou sobre a presença do vereador, que filmava o consultório vazio, alegando que ela não estava atendendo. Para evitar a exposição indevida, a médica se escondeu no banheiro.

Quando voltou ao trabalho, Kleberton Feitosa entrou em seu consultório sem permissão e gravou um vídeo que mostrava tanto a profissional quanto um paciente em atendimento. As imagens foram posteriormente divulgadas nas redes sociais, gerando repercussão negativa para a médica.

A profissional denunciou a situação como uma violação de sua privacidade e difamação, uma vez que as acusações do vereador prejudicaram sua reputação. O Código Penal Brasileiro considera a difamação um crime contra a honra, com penas que podem variar de três meses a um ano de detenção, além de multa. 

A médica não é uma exceção; casos semelhantes têm sido registrados em outras partes do Brasil.

Kleberton Feitoza acusado de compra de votos

Kleberton Feitoza Eustáquio, o Feitoza (PSB) também é acusado de compra votos na eleição do ano passado. Além dele, o vereador Adilson Luiz Mayer de Arruda, o Adilsinho (Republicanos), também foi alvo da Policia Federal (PF). A Operação Escambo Eleitoral, foi deflagrada na manhã desta terça-feira (11), o vereador de Várzea Grande, Kleberton Feitoza Eustáquio, o Feitoza (PSB), chegou de jogar o seu celular pela janela ao notar a presença dos agentes policiais em sua casa.

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Conforme a Policia Federal (PF), os agentes vasculharam o local e conseguiram encontrar o aparelho, que foi apreendido e já está sob perícia. Os agentes cumpriram quatro mandados de busca e apreensão contra os parlamentares em seus gabinetes na Câmara Municipal e em suas residências.

As ordens foram expedidas pelo Juízo das Garantias do Núcleo II do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE/MT). A Policia Federal informou que as investigação tiveram início em 6 de outubro do ano passado, dia da eleição. Na ocasião, dois homens foram presos em flagrante pela prática do crime de compra de votos.

No decorrer da apuração, a Polícia Federal identificou que os dois vereadores eleitos foram beneficiados com a compra de votos. Os suspeitos se utilizavam de promessas de pagamento em dinheiro e até mesmo fornecimento de água, óleo diesel e outros benefícios em troca de votos.

As medidas cautelares da Operação Escambo Eleitoral objetivam angariar elementos que contribuam para a instrução da investigação em curso.

Confirmada a autoria dos crimes, os responsáveis poderão responder pelos crimes de captação ilícita de sufrágio e associação criminosa, cujas penas podem chegar até sete anos de reclusão.

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Política

Eleições 2026: Mauro Mendes rumo ao xeque-mate

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Domingouuuuuuu caros amigos e leitores do Blog do Valdemir, e a nova Federação entre os Progressistas (PP) e os Unistas (UB), será concretizada na próxima terça-feira em Brasília. O bloco, passará a ser declarado União Progressista (UP).

Saindo de Brasília e colocando o olhar da futura Federação em Mato Grosso, é possível antever sem necessidade de bola de cristal, que vai mexer em peças importantes da política mato-grossense e impactar o tabuleiro sucessório de 2026.

O Partido Progressista (PP) e União Brasil (UB) em Mato Grosso são presididos pelo deputado estadual Paulo Araújo, e o governador Mauro Mendes, todos com ambição nas próximas eleições e com projetos divergentes.

Não significa dizer, porém, que eles não encontrem uma solução para unificar o palanque em 2026, sem baixas nos seus quadros.

Sem mi-mi-mi, sem achismo…

E sem lero-lero, vamos pontuar pela penúltima vez: o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL/MT), deputado estadual Max Joel Russi, vai deixar o PSB no dia 4 de março de 2026.

Além de Max Russi, o deputado estadual Beto 2 a 1, deputado federal Juarez Costa, os ex-deputados: Mauro Savi e Neri Geller, estarão se filiando no Podemos na abertura da próxima “Janela Partidária”.

A proximidade da sigla presidida ainda por Max Russi, com a esquerda tem sido um fator de insatisfação pelo presidente da Casa de Leis, considerando que Mato Grosso possuí um eleitorado alinhado à direita.

No pleito eleitoral de 2024, Max Russi evitou caminhar ao lado da esquerda. Além disso, ele tem reforçado sua posição mais voltada para a centro direita, alinhando-se melhor a ideologia do Podemos.

 

E o ex-governador Zé Pedro…

Não perdeu tempo e se reuniu com lideranças do Partido Social Brasileiro (PSB), em Brasília, para articular com o presidente nacional dos socialistas, Carlos Siqueira, e com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin para assumir o controle do partido em Mato Grosso, com a saída de Max Russi do partido.

Em outubro de 2023…

O Senador unista Jayme Campos disse um provérbio que repetiu na última sexta-feira:

Na política quem tiver a boca maior engole o outro.

O que quis dizer o Senador unista?

Pois muito bem caros amigos e leitores do Blog do Valdemir, pode ser interpretado como uma crítica a manipulação e a força da comunicação na política, onde os mais eloquentes, ou agressivos podem dominar o debate e influenciar a opinião pública.

Em outras palavras, este ditado popular sugere que, na política, a habilidade de se expressar e de se impor muitas vezes, prevalece sobre a qualidade das ideias ou a verdade.

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É uma crítica, a falta de respeito e a utilização de estratégias de comunicação mais agressivas em detrimento de debates mais construtivas e racionais.

Ou seja, em 2026, Jayme Campos não tem compromisso em apoiar nem o vice-governador Otaviano Pivetta do partido Republicanos, e nem o Senador liberal Wellton Fagundes, nem mesmo com o editor do Blog do Valdemir.

O Boteco vai falar

O cenário político de 2026 em Mato Grosso, se desenha como uma intrincada partida de xadrez, onde cada peça desempenha um papel estratégico crucial e cada movimento pode decidir o futuro do jogo.

Na avaliação do núcleo duro do Boteco da Alameda, a configuração atual, Mauro Mendes (UB), governador que consolidou um legado de estabilidade e progresso em Mato Grosso, assume o posto de “Rei” no tabuleiro eleitoral.

A movimentação das peças ao seu redor será determinante para um xeque-mate vitorioso, tanto para ele, que busca uma vaga no Senado Federal, quanto para seu aliado, Otaviano Pivetta, cotado para sucede-lo no Palácio Paiaguás.

Mauro Mendes: o Rei do tabuleiro

Como a peça mais importante do jogo, Mauro Mendes é o centro das estratégias. Seu governo consolidado marcado por entregas relevantes e um histórico de gestão eficiente, fortalece sua candidatura a Casa Alta.

Seu movimento, no entanto, depende de um jogo articulado, garantindo que as peças-chave estejam alinhadas para dar suporte a sua jornada e, ao mesmo tempo, pavimentar o caminho para Otaviano Pivetta no governo da Terra de Rondon.

Otaviano: a dama

No tabuleiro eleitoral, Otaviano Pivetta se posiciona como a peça mais poderosa, capaz de movimentar-se com agilidade e atacar em várias frentes principalmente ao assumir o Palácio Paiaguás após a disponibilização do atual governador impedido de continuar pela legislação.

Apoiado por Mauro Mendes e figuras de peso como o presidente da Assembleia Legislativa Mato-grossense (AL/MT), deputado estadual Max Russi, o ex-governador Blairo Maggi, Otaviano Pivetta desponta como o candidato mais forte para assumir o Palácio Paiaguás.

Sua força reside não apenas no apoio político, mas na capacidade de se conectar com o eleitorado e apresentar-se como a continuidade natural de um governo bem avaliado.

Max Russi: a torre

Max Russi, deputado estadual pelo ainda PSB, age como uma torre no tabuleiro. Sua posição estratégica e seu apoio declarado a Mauro Mendes e Otaviano Pivetta garantem estabilidade às jogadas do bloco.

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Sua presença sólida fortalece as bases do jogo de Mauro e Otaviano, bloqueando avanços adversários.

Jayme Campos: o cavalo

Jayme Campos, com sua movimentação inesperada e imprevisível, se destaca como o cavalo do jogo. O Senador flerta com a possibilidade de concorrer à reeleição ao Senado ou encabeçar uma chapa para o Palácio Paiaguás, opções que colocam a direita em vantagem.

Será presença no tabuleiro é uma ameaça aos adversários e uma peça-chave para os planos do grupo de Mauro Mendes.

“Mulher Maravilha”: o bispo

A Mulher Maravilha com sua habilidade de articular movimentos diagonais, poderá buscar a Câmara Federal, mas mantém-se como uma alternativa ao Senado caso Mauro Mendes opte por outro caminho.

Sua atuação discreta, porém, eficiente, complementa a estratégia geral, alinhando-se com os interesses do grupo.

O outro lado do tabuleiro: peões da esquerda

Segundo os cabeças pensantes do Boteco da Alameda, no espectro adversários, as peças parecem desorganizadas e sem força estratégica.

O senador licenciado e ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Carlos Henrique Baqueta Fávaro, sofre rejeição devido ao desgaste de sua atuação no governo Lula e está mal avaliado.

Rosa Neide, Zé Pedro, José Carlos do Pátio, surgem como opções fracas, sem apoio popular ou grupo político sólido.

Esses atores funcionam mais como peões dependentes da máquina estatal do governo federal do que como jogadores de peso.

A falta de coesão e a ausência de lideranças fortes no campo da esquerda tornam improvável que consigam ameaçar o xeque mate planejado pelo grupo de Mauro Mendes.

O xeque-mate de Mauro

Com um tabuleiro claramente favorável, o bloco liderado por Mauro Mendes está em posição de dar um xeque-mate nas eleições de 2026.

A articulação bem-sucedida entre suas peças, com Otaviano Pivetta avançado ao governo, Max Russi como uma figura de destaque e Jayme Campos, e Mulher Maravilha solidificando a base, demonstra uma estratégia sólida e difícil de ser combatida.

A oposição, com suas peças enfraquecida por histórico de má gestão, dificilmente, será capaz de impedir que o lado conservador alcance a vitória.

A partida de 2026 promete, não ser apenas uma demonstração de “PODER”, mas uma lição de como o jogo político, quando bem jogado, pode levar ao domínio completo do tabuleiro político.

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