SAÚDE
Hospital Estadual Santa Casa passa a ofertar serviço de hemodinâmica

O Hospital Estadual Santa Casa, gerido pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), passa a ofertar, via Sistema Único de Saúde (SUS), o serviço de hemodinâmica. A expectativa é de que sejam realizados 20 atendimentos por dia no local.
“Atualmente, a SES oferta o serviço via co-financiamento com os municípios, mas, ao verificar a demanda reprimida e necessidade de ampliação do atendimento, estamos implementando a hemodinâmica no Hospital Estadual Santa Casa“, diz a secretária Estadual de Saúde, Kelluby de Oliveira.
Conforme a diretora do Hospital Estadual Santa Casa, Patrícia Neves, o serviço está disponível 24 horas para pacientes referenciados e regulados via Sistema de Regulação (Sisreg).
Atualmente, há sete mil solicitações de procedimentos hemodinâmicos inseridos no Sistema de Regulação (Sisreg). De acordo com a diretora Patrícia Neves, serão atendidos inicialmente os pacientes que estão hospitalizados nos hospitais geridos pela SES e que tem a solicitação pelo serviço já cadastrada no Siserg.
“Em seguida vamos dar continuidade no atendimento das demandas dos demais pacientes que aguardam pelo procedimento na Regulação. Serão chamados os pacientes conforme posição no sistema“, informa a gestora.
Sobre a hemodinâmica
A hemodinâmica estuda os movimentos e pressões da circulação sanguínea. O serviço consiste na realização de exames de diagnósticos e intervenções terapêuticas por meio de radiologia cardiovascular, como cateteres, injeções de contraste, angioplastia, drenagens, entre outros.
Através dessas metodologias, é possível identificar obstruções de artérias coronárias e problemas cardiovasculares congênitos ou adquiridos.
“Este é um serviço de altíssima complexidade e de extrema importância para o estado, visto que somente o Hospital Geral, em Cuiabá, estava atendendo toda a demanda de Mato Grosso“, conclui a diretora.

Geral
Médica orienta cumprir esquema vacinal para evitar casos de meningite

“Meningites e pneumonias podem ser causadas por vírus, fungos e bactérias. No caso desse último agente infeccioso, existem vacinas que oferecem proteção contra alguns dos sorotipos mais comuns de meningococos e pneumococos, responsáveis por manifestações graves dessas doenças”.
Considerada pelo Ministério da Saúde como doença endêmica no Brasil, a meningite ocorre com maior intensidade na forma bacteriana no inverno e na forma viral no verão. No entanto, o que preocupa é que apesar de ter cobertura, os dados do Plano Nacional de Imunização (PNI) evidenciam que 73% do público-alvo da vacina meningocócica forma mais grave da doença e distribuída gratuitamente pelo SUS não tomou todas as doses dos imunizantes.
A responsável pelo setor de terapia intensiva do sistema Hapvida, Franciane Gonçalves, explicou que a meningite é uma doença tratável.
E que, por isso, parte do problema está exatamente no não cumprimento do esquema vacinal completo, principalmente nas crianças.
“É importante que tomem o reforço, pois com o tratamento incompleto fica mais suscetível da pessoa ser acometida de uma infecção”.
A médica reforça ainda que esta é uma doença que pode ser evitada.
“Porém, para isso precisamos manter o calendário de proteção atualizado”, reafirmou.
Para evitar confusões, ela pontua que na hora de consultar o cartão de vacinação é recomendável pedir ajuda a atendentes.
“Eu sempre explico que às vezes a pessoa lê e não compreende as doses que faltam. O ideal é que o paciente peça auxílio para identificar o que ainda precisa ser feito”, recomendou.
A profissional ainda destacou que na meningite ocorre uma inflamação da meninge, que é uma espécie de película que recobre o cérebro. Ela pode ser causada por vírus, bactérias, parasitas ou fungos.
Os sintomas são variados quando o tipo é viral e são parecidos com um resfriado comum; febre, falta de apetite e fadiga. Já quando é bacteriana os sintomas são mais fortes.
“É importante lembrar que a meningite meningocócica é a mais grave, podendo inclusive levar à morte. Então essa é a mais preocupante e é preciso ficar atento aos principais sintomas que são febre alta e persistente, dificuldade de colocar o queixo no pescoço, rigidez de nuca da criança e umas manchas vermelhas que aparecem pelo corpo”, completou.
Ela orienta que, neste caso, é necessário levar o paciente de imediato para o atendimento médico.
“A doença é tratável, mas não pode ficar em casa, com esses sintomas”, resumiu.
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