ENERGIA SOLAR EM CRESCIMENTO
Cuiabá é o 1º município do Brasil a atingir 100 MW em GD solar

O crescimento da energia solar PV tem ocorrido acima de todas as expectativas e já coloca esta fonte de energia renovável como a de maior crescimento e aquela que deve apresentar os maiores avanços nos próximos anos, em função da redução do preço de produção e devido à capacidade de atender a demanda do mercado, especialmente na produção e distribuição descentralizada.
China, Estados Unidos, Japão e Alemanha estão no topo da lista mundial dos países com a maior potência instalada de energia fotovoltaica. Para quem já conhece esses países sabe que não é estranho encontrar pelas ruas casas com telhados solares produzindo a própria energia.
E a produção da própria energia elétrica usando painéis solares se espalhou também por quase toda a Europa. O que estes países têm de diferente do Brasil? A incidência de sol.
O potencial energético do Brasil de produzir energia fotovoltaica é muito maior do que o da Alemanha, por exemplo. No que diz respeito aos níveis de radiação, a região mais ensolarada da Alemanha tem o índice de radiação solar 40% menor que o índice da região menos ensolarada do nosso Brasil.
Dá pra imaginar o potencial de mercado que nosso país estava perdendo por não haver regulamentação da produção de energia elétrica através do sol?
Cuiabá é o primeiro município do Brasil a atingir a marca de 100 MW de potência solar instalada em residências, fachadas e em pequenos e médios terrenos, segundo dados apurados junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Com pouco mais de 615 mil habitantes, a capital do Estado de Mato Grosso já acumula mais de 9,45 mil UCs (Unidades Consumidoras) recebendo créditos e pouco mais de 9 mil usinas fotovoltaicas em operação.
Entre as classes de consumo, os sistemas residenciais são os de maior predominância, com mais de dois terços das usinas (7,62 mil) e mais da metade de toda a potência instalada no município (55 MW). Na sequência, aparecem os sistemas em comércios (24,5 MW) e indústrias (15,8 MW), respectivamente.
De acordo com Thiago Trindade, empreendedor do setor de energia solar na região, Cuiabá é uma cidade que o consumo de energia é alto, por causa das temperaturas elevadas em quase todos os meses do ano.
“Isso faz com que a necessidade de ter um sistema de energia solar em casa se torne muito atrativo, pelos benefícios econômicos“, disse ele.
“Hoje, uma residência familiar comum, com 4 pessoas, consome tranquilamente de 700 a 800 kwh/mês. Já uma empresa climatizada, para proporcionar um mínimo de conforto para seus clientes, consomem de 3 mil a 4 mil kwh/mês, se não for um espaço muito grande“, explicou.
Já para Tiago Vianna de Arruda, coordenador estadual de Mato Grosso pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), e Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição. de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso (Sindenergia/MT), a adesão a energia solar também tem relação direta com o agronegócio regional.
“O fato de a concessão englobar todo o Mato Grosso, muitas empresas do agro têm concentrado seus geradores em Cuiabá, fazendo uso da energia através do autoconsumo remoto e também visando operação e manutenção concentrada. Isso tudo gera um custo menor e consequentemente traz ainda mais atratividade financeira para os investimentos (em solar)“, destacou.
Energia solar em MT
Atualmente, o Estado de Mato Grosso está em 4° lugar no ranking de geração de energia solar distribuída no país, com 497 MW de potência instalada, ficando atrás apenas de Minas Gerais (1.479 MW), São Paulo (1.079 MW) e Rio Grande do Sul (1.011 MW).
Entre os anos de 2020 e 2021, a Energisa, empresa responsável pela distribuição de energia no estado mato-grossense, registrou um aumento de mais de 200% nos pedidos para análises de projetos para a inclusão de geração solar na rede de distribuição, o que revela um aumento no interesse dos consumidores pela fonte fotovoltaica na região.

Geral
Médica orienta cumprir esquema vacinal para evitar casos de meningite

“Meningites e pneumonias podem ser causadas por vírus, fungos e bactérias. No caso desse último agente infeccioso, existem vacinas que oferecem proteção contra alguns dos sorotipos mais comuns de meningococos e pneumococos, responsáveis por manifestações graves dessas doenças”.
Considerada pelo Ministério da Saúde como doença endêmica no Brasil, a meningite ocorre com maior intensidade na forma bacteriana no inverno e na forma viral no verão. No entanto, o que preocupa é que apesar de ter cobertura, os dados do Plano Nacional de Imunização (PNI) evidenciam que 73% do público-alvo da vacina meningocócica forma mais grave da doença e distribuída gratuitamente pelo SUS não tomou todas as doses dos imunizantes.
A responsável pelo setor de terapia intensiva do sistema Hapvida, Franciane Gonçalves, explicou que a meningite é uma doença tratável.
E que, por isso, parte do problema está exatamente no não cumprimento do esquema vacinal completo, principalmente nas crianças.
“É importante que tomem o reforço, pois com o tratamento incompleto fica mais suscetível da pessoa ser acometida de uma infecção”.
A médica reforça ainda que esta é uma doença que pode ser evitada.
“Porém, para isso precisamos manter o calendário de proteção atualizado”, reafirmou.
Para evitar confusões, ela pontua que na hora de consultar o cartão de vacinação é recomendável pedir ajuda a atendentes.
“Eu sempre explico que às vezes a pessoa lê e não compreende as doses que faltam. O ideal é que o paciente peça auxílio para identificar o que ainda precisa ser feito”, recomendou.
A profissional ainda destacou que na meningite ocorre uma inflamação da meninge, que é uma espécie de película que recobre o cérebro. Ela pode ser causada por vírus, bactérias, parasitas ou fungos.
Os sintomas são variados quando o tipo é viral e são parecidos com um resfriado comum; febre, falta de apetite e fadiga. Já quando é bacteriana os sintomas são mais fortes.
“É importante lembrar que a meningite meningocócica é a mais grave, podendo inclusive levar à morte. Então essa é a mais preocupante e é preciso ficar atento aos principais sintomas que são febre alta e persistente, dificuldade de colocar o queixo no pescoço, rigidez de nuca da criança e umas manchas vermelhas que aparecem pelo corpo”, completou.
Ela orienta que, neste caso, é necessário levar o paciente de imediato para o atendimento médico.
“A doença é tratável, mas não pode ficar em casa, com esses sintomas”, resumiu.
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