MÁ FASE DOS BRASILEIROS
Técnicos brasileiros na Libertadores é cinco vezes menos que a Argentina

A má fase dos técnicos brasileiros cruzou fronteiras e chegou à América do Sul. Levantamento do Bolavip Brasil descobriu que o número de treinadores nascidos no país envolvidos na disputa da fase de grupos da Libertadores, principal competição do continente, é o menor no século. São apenas três, todos eles à frente de equipes brasileiras: Filipe Luís (Flamengo), Rogério Ceni (Bahia) e Roger Machado (Internacional).
Número é cinco vezes menor do que o que representa a quantidade de treinadores argentinos na competição sul-americana: 16, incluindo os dois treinadores nascidos na Argentina à frente de times brasileiros: Juan Pablo Vojvoda, do Fortaleza, e Luis Zubeldía, do São Paulo.
Menos espaço nos países vizinhos
Não há brasileiros comandando times estrangeiros na Libertadores deste ano. Último brasileiro a treinar equipe de outro país na competição foi Paulo Autuori, à frente do Sporting Cristal, do Peru, na edição de 2023.
A presença de técnicos brasileiros em equipes de primeira linha de países sul-americanos nunca foi muito grande, mas se tornou ainda mais escassa. No começo do século, em 2003, o Brasil chegou a ter dois treinadores à frente de equipes estrangeiras na Libertadores.
Desde 2000 que a fase de grupos da Libertadores conta com 32 equipes, divididas em oito grupos. E nunca a competição teve tão poucos técnicos brasileiros como atualmente.
Brasileiros treinam times chileno e uruguaio na Sul-Americana
Dois brasileiros treinam equipes estrangeiras na Sul-Americana deste ano. Tiago Nunes, velho conhecido da torcida brasileira, com passagens por Athletico, Corinthians, Grêmio, Ceará e Botafogo, está à frente da Universidad Católica, do Chile.
Já o Boston River, do Uruguai, é treinado por Jadson Viera, ex-zagueiro nascido no Rio Grande do Sul, mas que fez praticamente toda carreira no futebol uruguaio. Na época de jogador, o único clube brasileiro que defendeu foi o Vasco, em 2010.
São mais treinadores brasileiros na Sul-Americana do que na Libertadores deste ano: seis, contra três.
Para cada técnico brasileiro nas competições, há três argentinos
Disputar competições continentais é um sinal de prestígio para times e seus treinadores. Com nove técnicos envolvidos na disputa da Libertadores e na Sul-Americana, o futebol brasileiro tem menos treinadores nos dois torneios do que equipes participantes: 14.
Numa comparação com o futebol argentino, são 28 treinadores nascidos na Argentina sonhando com o título continental, seja na Libertadores, seja na Sul-Americana.
Isso significa que, para cada treinador brasileiro nas competições, são três argentinos. A maior parte está treinando equipes de fora da Argentina, uma vez que o futebol argentino conta com 12 equipes envolvidas com as duas competições internacionais.

ESPORTES
Flamengo e Corinthians são os times com menos cartões

Dependendo do ponto de vista, é a maior prova do jogo limpo das equipes. Ou a confirmação das teorias conspiratórias de favorecimento. O fato é que Flamengo e Corinthians são os times que menos receberam cartões amarelos e vermelhos nos últimos dez anos do Campeonato Brasileiro. Essa foi a principal descoberta do levantamento inédito do Bolavip Brasil, considerando as edições da competição desde 2016.
Os dois times de maior torcida do país foram também os que tiveram a maior diferença em relação às outras 18 equipes consideradas no estudo. Já os mais punidos pela arbitragem foram Vitória e Juventude.
O levantamento considerou 20 equipes e suas campanhas na Série A desde 2016 até a sétima rodada do Brasileirão deste ano: Grêmio, Internacional e Juventude, do Rio Grande do Sul; Athletico, do Paraná; Corinthians, Palmeiras, Red Bull Bragantino, Santos e São Paulo, de São Paulo; Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, do Rio de Janeiro; Atlético (MG) e Cruzeiro, de Minas Gerais; Bahia e Vitória, da Bahia; Sport, de Pernambuco; e Ceará e Fortaleza, do Ceará.
Como nem todos os times analisados disputaram a Série A no período, o levantamento tomou como parâmetro a média de cartões recebidos por jogo.
Flamengo e Corinthians são os menos punidos pela arbitragem
Flamengo e Corinthians apareceram como os dois times que menos receberam cartões. O rubro-negro recebeu 2,18 cartões por jogo desde 2016, já o time paulista, 2,20. A diferença decimal do Timão para o terceiro time que menos recebeu cartões, o Bahia, é de 0,12. E em nenhuma comparação no ranking um time que antecede o outro teve uma diferença tão grande.
O Corinthians foi o time que menos cometeu faltas nas últimas dez edições do Campeonato Brasileiro (13,2 por partida), o que ajuda a explicar o baixo número de cartões recebidos. Já o Flamengo foi o sexto time que menos cometeu faltas no período (14,2 por partida).
Tão poucos cartões faz com que o rubro-negro seja o segundo time que mais faz faltas até receber um cartão: a equipe carioca recebe um cartão a cada 6,49 faltas cometidas. O Sport é quem lidera nesse quesito, com 6,54 faltas até o primeiro cartão.
Vitória é o grande protagonista de faltas e cartões no Brasileiro
No outro lado da análise, o Vitória se destacou como o time que mais comete faltas e mais recebeu cartões do Campeonato Brasileiro. O time baiano viveu altos e baixos na última década e é a segunda equipe analisada que menos disputou partidas na Série A no período, apenas o Juventude atuou menos na elite. Mas sempre que está na primeira divisão, o Vitória conhece como ninguém o rigor da arbitragem.
São 2,83 cartões amarelos a cada partida disputada no Brasileirão. Em termos de faltas cometidas, foram 16,2 por jogo. Esse ano, pelo menos, o histórico não está tão ruim. Até a sétima rodada, a equipe do Barradão era a oitava com mais cartões amarelos recebidos. Quem lidera a estatística este ano é o São Paulo.
Confira o ranking de cartões recebidos no Brasileiro (entre 2016 e 2025):
1 – Vitória: 2,83 cartões por jogo
2 – Juventude: 2,71 cartões por jogo
3 – Internacional: 2,67 cartões por jogo
4 – Vasco: 2,65 cartões por jogo
5 – Cruzeiro: 2,58 cartões por jogo
6 – Ceará: 2,57 cartões por jogo
7 – RB Bragantino: 2,53 cartões por jogo
8 – São Paulo: 2,52 cartões por jogo
9 – Santos: 2,51 cartões por jogo
10 – Fluminense: 2,49 cartões por jogo
11 – Botafogo: 2,47 cartões por jogo
12 – Palmeiras: 2,40 cartões por jogo
13 – Fortaleza: 2,40 cartões por jogo
14 – Grêmio: 2,39 cartões por jogo
15 – Sport: 2,38 cartões por jogo
16 – Atlético Mineiro: 2,35 cartões por jogo
17 – Athletico: 2,33 cartões por jogo
18 – Bahia: 2,32 cartões por jogo
19 – Corinthians: 2,20 cartões por jogo
20 – Flamengo: 2,18 cartões por jogo
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