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Eleição histórica e polêmica na FMF – CANCELADO

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Duas chapas foram oficialmente registradas para concorrer à eleição da Presidência da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), marcada para este dia 3 de maio.

O atual presidente da entidade do futebol mato-grossense, Aron Dresch, lidera a chapa Progresso no Futebol, que tem como candidatos a vice-presidência Aluísio Bassani e Geandre Bucair. Eles disputam a eleição com o empresário Dorileo Leal, que encabeça a chapa Federação Para Todos, ao lado de Reydner Souza e Leomar Lauxen.

A eleição definirá o presidente da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), para o próximo quadriênio, com mandato de maio de 2025 a maio de 2029. Também serão eleitos os vice-presidentes, três membros titulares e três suplentes do Conselho Fiscal da entidade.

A assembleia será realizada de forma presencial, as 9h, em primeira convocação, desde que haja o quórum previsto no Art. 11 do Estatuto. Caso não haja quórum, a segunda e última convocação ocorrerá às 10h, com qualquer número de filiados presentes.

Suborno, coação, falsificação de documentos, fraude, compra de votos e ameaças; a disputa pelos votos dos dirigentes de clubes de Mato Grosso para a eleição na Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), virou caso de polícia. Após uma série de denúncias chegar ao Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT), dando conta da manipulação do processo sucessório, que envolvia coação, ameaças e até compra de votos, a chapa da oposição se deparou com a comprovação dos fatos, que veio por meio da descrição de gravação de mensagens de voz/conversas, entre emissários ou aliciadores da FMF e dirigentes.

Numa das descrições, um dirigente deixa claro que a Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) repassaria R$ 50 mil ao clube, desde que ele assinasse um documento em branco, apoiando a reeleição de Aron Dresch, isso meses antes do edital da eleição ser publicado.

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Em outra gravação, um radialista, ligado ao clube da Cidade de Chapada, que usou o CNPJ do Poconé, para disputar o Estadual da Segunda Divisão, também fala em dinheiro e numa negociação para apoiar obrigatoriamente Aron Dresch.

Por fim, após vários dirigentes contestarem o uso indevido de suas assinaturas na chapa de Aron Dresch, numa clara falsificação de documentos, o ex-presidente do time do União de Rondonópolis, Reydner Souza, ingressou com uma queixa-crime na 8ª Vara Criminal de Cuiabá, contra o presidente da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), Aron Dresch, alegando falsidade ideológica, cujo crime é previsto no Código Penal, com pena de 1 a 5 anos.

Atualizado

Eleição cancelada pela Justiça

A eleição da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), que estava prevista para ocorrer neste sábado (3), às 9h, na sede da entidade, em Cuiabá, foi suspensa pela Juíza plantonista do Direito Privado, Glenda Moreira Borges. A decisão já foi cumprida, por um oficial de justiça que notificou a FMF.

O despacho atende pedido da Associação Camponovense Celeiro de Futebol (ACCF), que apontou uma série de irregularidades no processo eleitoral, entre elas a tentativa de reeleição do atual presidente da FMF, Aron Dresch, para um terceiro mandato consecutivo, o que seria vedado pelo estatuto da própria Federação Mato-grossense de Futebol (FMF).

Glenda Moreira Borges reconheceu que há indícios suficientes de irregularidades estatutárias e legais no processo eleitoral, capazes de comprometer os princípios da legalidade, isonomia, transparência e a participação democrática das entidades filiadas.

Para a Juíza plantonista, realização do pleito neste sábado, diante das controvérsias, poderá gerar efeitos irreversíveis e comprometer a legitimidade da gestão que vier a ser eleita.

Em sua decisão ela diz que:

Ante o exposto, com fundamento no artigo 300 do Código de Processo Civil, o Estado-juiz concede a tutela antecipada em caráter liminar para determinar a imediata suspensão da eleição prevista para o dia 03/05/2025, destinada à escolha dos cargos de Presidente, Vice-Presidentes, e membros do Conselho Fiscal da Federação Mato-Grossense de Futebol – FMF, ante a necessária verificação dos supostos vícios do referido processo de escolha em curso, após a formação do contraditório e ampla defesa, ao menos até ulterior deliberação judicial.

Entre os principais pontos questionados pela autora da ação estão: ausência de prazo para impugnação do edital de convocação da assembleia eleitoral, a delegação, sem amparo no estatuto da FMF, da condução do processo à entidade privada Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA), com sede no Rio de Janeiro, o deferimento da candidatura de Aron Dresch apesar da vedação estatutária à recondução para um terceiro mandato e a exclusão da própria ACCF do colégio eleitoral por pendência financeira supostamente quitada fora das regras, sem direito ao contraditório e ampla defesa.

Com isso, a magistrada concedeu tutela antecipada em caráter liminar para suspender a eleição até nova deliberação judicial, após o contraditório e a ampla defesa das partes envolvidas. A Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) foi intimada a cumprir a decisão com urgência, sob pena de multa.

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Aron Dresch encabeça a chapaProgresso no Futebol e tenta se manter no comando da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) até 2029. Ele tem como adversário o empresário da comunicação João Dorileo Leal, líder da chapa Federação para Todos.

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Flamengo e Corinthians são os times com menos cartões

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Dependendo do ponto de vista, é a maior prova do jogo limpo das equipes. Ou a confirmação das teorias conspiratórias de favorecimento. O fato é que Flamengo e Corinthians são os times que menos receberam cartões amarelos e vermelhos nos últimos dez anos do Campeonato Brasileiro. Essa foi a principal descoberta do levantamento inédito do Bolavip Brasil, considerando as edições da competição desde 2016.

Os dois times de maior torcida do país foram também os que tiveram a maior diferença em relação às outras 18 equipes consideradas no estudo. Já os mais punidos pela arbitragem foram Vitória e Juventude.

O levantamento considerou 20 equipes e suas campanhas na Série A desde 2016 até a sétima rodada do Brasileirão deste ano: Grêmio, Internacional e Juventude, do Rio Grande do Sul; Athletico, do Paraná; Corinthians, Palmeiras, Red Bull Bragantino, Santos e São Paulo, de São Paulo; Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, do Rio de Janeiro; Atlético (MG) e Cruzeiro, de Minas Gerais; Bahia e Vitória, da Bahia; Sport, de Pernambuco; e Ceará e Fortaleza, do Ceará.

Como nem todos os times analisados disputaram a Série A no período, o levantamento tomou como parâmetro a média de cartões recebidos por jogo.

Flamengo e Corinthians são os menos punidos pela arbitragem

Flamengo e Corinthians apareceram como os dois times que menos receberam cartões. O rubro-negro recebeu 2,18 cartões por jogo desde 2016, já o time paulista, 2,20. A diferença decimal do Timão para o terceiro time que menos recebeu cartões, o Bahia, é de 0,12. E em nenhuma comparação no ranking um time que antecede o outro teve uma diferença tão grande.

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O Corinthians foi o time que menos cometeu faltas nas últimas dez edições do Campeonato Brasileiro (13,2 por partida), o que ajuda a explicar o baixo número de cartões recebidos. Já o Flamengo foi o sexto time que menos cometeu faltas no período (14,2 por partida).

Tão poucos cartões faz com que o rubro-negro seja o segundo time que mais faz faltas até receber um cartão: a equipe carioca recebe um cartão a cada 6,49 faltas cometidas. O Sport é quem lidera nesse quesito, com 6,54 faltas até o primeiro cartão.

Vitória é o grande protagonista de faltas e cartões no Brasileiro

No outro lado da análise, o Vitória se destacou como o time que mais comete faltas e mais recebeu cartões do Campeonato Brasileiro. O time baiano viveu altos e baixos na última década e é a segunda equipe analisada que menos disputou partidas na Série A no período, apenas o Juventude atuou menos na elite. Mas sempre que está na primeira divisão, o Vitória conhece como ninguém o rigor da arbitragem.

São 2,83 cartões amarelos a cada partida disputada no Brasileirão. Em termos de faltas cometidas, foram 16,2 por jogo. Esse ano, pelo menos, o histórico não está tão ruim. Até a sétima rodada, a equipe do Barradão era a oitava com mais cartões amarelos recebidos. Quem lidera a estatística este ano é o São Paulo.

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Confira o ranking de cartões recebidos no Brasileiro (entre 2016 e 2025):

1 – Vitória: 2,83 cartões por jogo
2 – Juventude: 2,71 cartões por jogo
3 – Internacional: 2,67 cartões por jogo
4 – Vasco: 2,65 cartões por jogo
5 – Cruzeiro: 2,58 cartões por jogo
6 – Ceará: 2,57 cartões por jogo
7 – RB Bragantino: 2,53 cartões por jogo
8 – São Paulo: 2,52 cartões por jogo
9 – Santos: 2,51 cartões por jogo
10 – Fluminense: 2,49 cartões por jogo
11 – Botafogo: 2,47 cartões por jogo
12 – Palmeiras: 2,40 cartões por jogo
13 – Fortaleza: 2,40 cartões por jogo
14 – Grêmio: 2,39 cartões por jogo
15 – Sport: 2,38 cartões por jogo
16 – Atlético Mineiro: 2,35 cartões por jogo
17 – Athletico: 2,33 cartões por jogo
18 – Bahia: 2,32 cartões por jogo
19 – Corinthians: 2,20 cartões por jogo
20 – Flamengo: 2,18 cartões por jogo

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