INSISTÊNCIA DO "VALE-PERU" NA CONTA
Suspensão do “Vale-Peru” de R$ 10 mil é mantida por Carmem Lucia

Pois muito bem caros amigos e leitores do Blog do Valdemir. O Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJ/MT) aprovou, por meio de um provimento assinado pela presidente do Conselho da Magistratura, desembargadora Clarice Claudino da Silva, a fixação de auxílio alimentação no valor de R$ 10 mil para magistrados e servidores do tribunal, no mês de dezembro. Mas que a partir de janeiro deste ano, o valor retornará ao patamar regular de R$ 2 mil.
Entretanto, o corregedor nacional de Justiça, ministro Mauro Campbell Marques, informou que determinaria a abertura de um procedimento para apurar a questão do a fixação de auxílio alimentação no valor de R$ 10 mil. A medida foi formalizada pelo Provimento TJMT/CM 36, publicada no Diário Oficial, e justificada como excepcional para o mês festivo. O aumento temporário gerou repercussão nas redes sociais e meios de comunicação.
Mas…, o Corregedor Nacional de Justiça (CNJ), ministro Mauro Campbell Marques decidiu manter a suspensão do pagamento de gratificações, benefícios e auxílios que não integram os salários de magistrados afastados cautelarmente durante processos administrativos disciplinares. A decisão foi tomada em sessão ordinária, durante o julgamento de dois Procedimentos de Controle Administrativo (PCAs).
Liminar negada
Nesta semana, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, negou pedido liminar dos servidores do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJ/MT) e manteve a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que determinou a devolução do “vale-peru”, auxílio este no valor de R$ 10 mil, que foi concedido no final de 2024, como um bônus de fim de ano aos servidores e magistrados do Judiciário Mato-grossense.
Os servidores ajuizaram na Corte um mandado de segurança pedindo a liberação dos valores, mas a ministra negou o requerimento. A ministra Cármen Lucia considerou válida a decisão do Corregedor Nacional de Justiça (CNJ), ministro Mauro Campbell Marques, que bloqueou os pagamentos em 19 de dezembro.
O Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJ/MT) havia decidido conceder um valor “turbinado” do Auxílio Alimentação em dezembro. De R$ 2.055, o valor passaria para R$ 10.055, voltando para o patamar original em janeiro.
Para ministro Mauro Campbell Marques, o aumento pontual e específico do auxílio alimentação em dezembro foi uma espécie de “desconfiguração” da rubrica, exigindo, “por prudência”, a suspensão do pagamento.
No Supremo Tribunal Federal (STF), os servidores apontam que a decisão foi desproporcional e desarrazoada, pois a ordem de pagamento já havia sido processada e os funcionários já contavam com o dinheiro.
Cármen disse que a interferência do Supremo Tribunal Federal (STF) em atos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ao qual a corregedoria é vinculada, só cabe em situações extremas, o que não considera ser o caso.
“A suspensão do pagamento deu-se em observância às normas aplicáveis, objetivando dar cumprimento aos princípios constitucionais que regem a administração pública, notadamente o da moralidade”, escreveu a ministra.
Ao analisar o caso, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que a determinação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) era legítima, anotando que não houve ilegalidade ou abuso de poder na decisão, reafirmando a obrigatoriedade da devolução do “vale-peru”, que causou grande polêmica tanto entre os servidores quanto na opinião pública.
Cármen Lúcia ainda ressaltou que não cabe ao Supremo Tribunal Federal (STF) revisar decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), exceto em casos em que não ocorre o devido processo legal.
“A suspensão do pagamento do benefício pago a servidores e magistrados do Tribunal de Justiça de Mato Grosso deu-se em observância às normas de regência aplicáveis, objetivando dar cumprimento aos princípios constitucionais que regem a Administração Pública, notadamente o da moralidade”, escreveu a ministra.

ECONOMIA
Vendas do comércio varejista recuaram 3,7% na comparação com o mesmo período do ano anterior

No 1º bimestre de 2025, as vendas do comércio varejista recuaram 3,7% em Mato Grosso, de acordo com dados do IBGE, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Essa segmentação do comércio desconsidera as vendas de atividades comerciais mais específicas, como de veículos, motocicletas, atacadista de alimentação e bebidas e materiais de construção. Já no varejo ampliado, que considera o conjunto de todas as atividades comerciais, o recuo foi de 0,6%.
Apesar do desempenho negativo observado desde 2024, começam a surgir sinais positivos para a atividade local.
Em fevereiro de 2025, na comparação com o mês imediatamente anterior, as vendas do comércio varejista cresceram 0,7%. O volume de prestação de serviços de Mato Grosso também avançou nessa base de comparação, obtendo um resultado bastante expressivo.
Na comparação bimestral, as vendas desse segmento ainda recuam, mas a um ritmo mais moderado.
Os dados do CAGED mostram que o saldo de criação de vagas formais de fevereiro de 2025 supera o saldo verificado em fevereiro de 2024, com o comércio aparecendo em segundo lugar, atrás do setor de serviços.
Por fim, as projeções para a safra de 2025 são positivas. Depois da quebra de safra de 2024, projeta-se um aumento de 10,3% na produção de grãos do estado.
“A desaceleração econômica de 2024 foi reflexo das dificuldades do agro. Os desafios agora são outros. Entre eles, destacam-se a persistência inflacionária e as incertezas para o setor externo, que também podem afetar as economias locais. No próximo mês, será possível fazer um balanço do 1º trimestre do ano. Esses dados devem trazer mais luz sobre as perspectivas para 2025“, explicou o presidente da Federação das CDLs de Mato Grosso, David Pintor.
Vendas do comércio varejista sobem na comparação entre fevereiro e janeiro de 2025, mas ainda recuam na comparação com 2024
As vendas do comércio varejista de Mato Grosso registraram alta de 0,7% na comparação entre fevereiro de 2025 e o mesmo mês do ano anterior, de acordo com dados do IBGE. Essa foi a segunda alta consecutiva na comparação mensal em janeiro, na comparação com dezembro, o avanço foi de expressivos 5,8%.
No varejo ampliado, que reúne todas as atividades comerciais, as vendas recuaram 0,4% entre fevereiro e janeiro de 2025. É na comparação entre o 1º bimestre de 2025 e o mesmo período de 2024 que se nota a desaceleração do setor no estado: as vendas do comércio varejista recuaram 3,7% nessa base de comparação, enquanto as vendas do varejo ampliado recuaram 0,6%. Para os próximos meses, o desempenho das vendas no estado será condicionado pelo momento mais favorável ao agronegócio, que favorece a atividade local, mas também pelas taxas de juros mais elevadas.
Em Mato Grosso, cresce o saldo de vagas formais criadas em fevereiro de 2025
De acordo com informações do CAGED, em fevereiro de 2025, 9.710 vagas formais foram criadas em Mato Grosso. O resultado foi 30,9% maior do que o verificado no mesmo mês do ano anterior, quando 7.416 vagas formais foram criadas no estado. O saldo de vagas representa a diferença entre o total de admissões e o total de demissões verificadas no período. O crescimento na comparação entre fevereiro de 2025 e fevereiro de 2024 mostra que o mercado de trabalho segue dinâmico neste início de ano.
A abertura dos dados por setor revela que o setor de serviços liderou a criação de vagas formais no Ceará, com 5.499 postos de trabalho criados. Em seguida, aparece o comércio, com saldo de 1.715 vagas criadas. Por fim, analisando o estoque de empregos, isto é, o total de contratos formais independentemente da data de criação, nota-se que comércio responde por 26% do total dos contratos de trabalho do estado.
Em Mato Grosso, volume de prestação de ser serviços registra forte crescimento em fevereiro
Complementando o quadro da atividade econômica de Mato Grosso, os dados do IBGE mostram um crescimento expressivo do volume de prestação de serviços em fevereiro. O avanço foi de 24,9% na comparação com o mês imediatamente anterior. No entanto, mesmo com esse avanço mensal, o setor ainda acumula queda de 6,4% na comparação entre o 1º bimestre de 2025 e o mesmo período do ano anterior. O gráfico da série histórica mostra tendência de recuo na atividade do setor de serviços desde meados de 2023. Por sua vez, a indústria registrou alta de 1,3% da produção no 1º bimestre de 2025, ante o mesmo período do ano anterior.
Por fim, no setor agropecuário, as projeções mostram o início da recuperação da atividade, com crescimento de 10,3% na safra de grãos, de acordo com projeções do IBGE. Essa alta sucede a quebra de safra de 2024 em razão das adversidades que climáticas que afetaram parte do país.
Inflação medida no Centro-Oeste chega a 5,3%; IGP-M nacional acumula alta de 8,6%
O índice oficial de inflação (IPCA) apurado pelo IBGE na região Centro-Oeste apresentou variação de 5,3% nos 12 meses encerrados em março de 2025. Esse percentual mostra o crescimento médio dos preços locais. No país como um todo, a inflação oficial foi de 5,5%, acima da verificada na região. Considerando o IPCA nacional, a abertura dos dados por grupos de bens e serviços mostra que os itens de “Alimentação e bebidas” lideram a alta local dos preços, com crescimento de 7,7% no acumulado dos últimos 12 meses.
Em seguida, aparecem os itens de “Educação” (6,3%). Esses números mostram que, na medição local e nacional, o ritmo de crescimento dos preços ainda é um desafio. Outro índice de preços importante é o IGP-M, calculado Fundação Getulio Vargas, esse índice é frequentemente utilizado para a correção de contratos de aluguéis e registrou alta de 8,58% em março de 2025 na medição nacional.
Crédito às famílias cresce 10,4% na comparação entre janeiro de 2025 e o mesmo mês do ano anterior
Dados do Banco Central do Brasil (BCB) permitem acompanhar a evolução do crédito no país e nas Unidades da Federação. Esses dados mostram o saldo de crédito, que representa os valores em aberto vencidos ou a vencer dos empréstimos e financiamentos feitos através do Sistema Financeiro Nacional (SFN). De acordo com o BCB, em Mato Grosso, o crédito a Pessoas Físicas (PF) cresceu 10,4% na comparação entre janeiro de 2025 e o mesmo mês do ano anterior. Já o crédito a empresas recuou 3,3%. Observa-se um avanço do crédito no estado acima da média nacional para o segmento de PF.
Já a inadimplência bancária, que mostra o percentual do saldo de crédito com atraso superior a 90 dias, foi estimada em 3,5% no segmento de Pessoas Físicas e em 2,9% no segmento de empresas. Por fim, a distribuição do crédito total por segmento mostra que 67,9% do saldo no DF está destinado às famílias e 32,1% está destinado às empresas.
-
Artigos5 dias atrás
A capacidade
-
Artigos5 dias atrás
Dia da Tontura: entenda os sintomas, causas e formas de tratamento
-
Destaques5 dias atrás
“Como acontece a escolha do novo Papa”
-
Artigos5 dias atrás
Empresas terão que cuidar da saúde mental de seus funcionários
-
ESPORTES5 dias atrás
Mais de 1.800 jovens participam de projetos esportivos desenvolvidos pela PM
-
Política5 dias atrás
Vereador cuiabano cresce pra cima da ALMT; Dilemario baixa a bola!
-
Política5 dias atrás
“Nós temos que nos reunir para fazer o partido crescer, organizar a União Brasil”
-
Geral6 dias atrás
Cuiabá atinge apenas 7% do público-alvo de vacina contra contra a gripe