CUSTO CONSIDERADO ELEVADO
Queda de 0,30% no preço da cesta básica em Cuiabá

Com uma queda de 0,30%, a cesta básica em Cuiabá cai de preço na quarta semana de janeiro e atinge o valor médio de R$ 797,63. Apesar das variações positivas em produtos como o café e a batata, o mantimento apontou uma variação nominal de R$ 2,66 sobre a semana anterior, quando ultrapassou os R$ 800,00. Além disso, a cesta segue com preço 3,61% maior no comparativo com o mesmo período do ano passado.
Conforme levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), o custo atual ainda é considerado elevado, o que é reforçado pelo presidente da Federação, José Wenceslau de Souza Júnior.
“Mesmo com o custo da cesta básica voltando a ficar abaixo dos R$ 800,00, alguns itens apurados pelo nosso Instituto e que são considerados essenciais para a subsistência de uma família de até quatro pessoas mostraram crescimentos elevados durante o ano, como o café, carne bovina, óleo e leite, que cresceram acima dos dois dígitos”.
Em alta pela quarta semana consecutiva, o café foi o item com maior variação nesta semana, com oscilação positiva de 4,79% sobre a terceira semana, atingindo o maior valor da série histórica apurado pelo IPF-MT, de R$ 25,62/500gr. O aumento da demanda e a redução da oferta, por questões climáticas, podem ser os principais fatores para o aumento.
Após duas quedas consecutivas, a batata volta a subir de preço na quarta semana de janeiro, com um aumento de R$ 3,05% em relação à semana anterior. Com um custo médio de R$ 4,47/kg, a alta do produto pode estar sendo influenciada pelas chuvas intensas nas regiões produtoras, o que podem ter limitado a oferta do tubérculo e impactando, negativamente, no seu preço.
O feijão está em uma sequência de seis quedas consecutivas, chegando ao menor valor apurado pelo IPF-MT também na série histórica, de R$ 6,15/kg. A sequência de quedas semanais, ainda conforme levantamento do IPF-MT, pode estar associada à grande oferta do produto no mercado.
Mesmo com o valor próximo dos R$ 800,00, o presidente da Fecomércio Mato Grosso concluiu que o mantimento apresenta o menor valor apurado pelo IPF-MT desde novembro de 2024, influenciado pelas variações negativas da carne, que seguem com recuos nas últimas semanas.
“Mesmo com crescimento observado no último ano, a carne segue registrando quedas de preço nas últimas semanas, o que pode influenciar no padrão de consumo por parte das famílias neste início de ano”.
O Sistema S do Comércio em Mato Grosso, composto pela Fecomércio, Sesc, Senac e IPF-MT, é presidido pelo empresário José Wenceslau de Souza Júnior. A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.

ECONOMIA
Cesta básica volta a ultrapassar os R$ 800 no início de fevereiro

Cuiabá iniciou a primeira semana de fevereiro com aumento no custo da cesta básica, o segundo consecutivo, elevando o preço para R$ 801,56. O valor observado nas últimas semanas, segundo o Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), contribui para diminuir o poder de consumo das famílias, sendo este o maior valor registrado no ano. Além disso, o preço atual está 3,23% maior no comparativo com o mesmo período do ano passado.
“O custo atual da cesta básica se tornou o maior valor de 2025, com o tomate e a carne sendo os principais responsáveis pelo aumento do custo da cesta nesta semana”, disse o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, ao destacar, principalmente, a forte variação de preço do tomate em Cuiabá.
Após registrar duas quedas consecutivas, o fruto apresentou variação positiva de 9,4% no seu preço, custando R$ 6,39/kg na média. O forte aumento de preço vai contra as expectativas do mercado, que esperavam mais um recuo no seu custo, em razão do aumento da oferta do produto. Ainda assim, em relação ao ano passado, o valor atual está 21,34% inferior.
Outro produto que apresentou variação expressiva na semana foi a batata, que recuou 7,75% e está custando R$ 4,04/kg na média, o menor valor já apurado pelo IPF-MT na série histórica. Ainda conforme análise do Instituto, o recuo observado também vai contra as expectativas do mercado, que esperava um ligeiro aumento, em razão das dificuldades de plantio registrada na última safra.
O feijão também apresenta queda nesta primeira semana de fevereiro, de 3,35%, e seu preço médio chega a R$ 6,15/kg. O recuo pode estar associado a perda da qualidade do produto, resultando no menor preço. Comparando ao mesmo período do ano passado, o preço atual do feijão está 21,19% inferior.
Wenceslau Júnior ressaltou o impacto no poder de compra das famílias, em razão dos custos elevados de produtos da cesta.
“Apesar da maioria dos produtos registrar variação negativa ou permanecer estável, suas variações nominais não foram tão expressivas como foi o tomate, o que colaborou para deixar o preço do mantimento mais caro no ano. Tal situação inibe o consumo por parte das famílias, prejudicando a alimentação e, consequentemente, qualidade de vida dos consumidores”.
O Sistema S do Comércio em Mato Grosso, composto pela Fecomércio, Sesc, Senac e IPF-MT, é presidido pelo empresário José Wenceslau de Souza Júnior. A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.
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