CONSUMO EM QUEDA
Intenção de consumo menor ainda é observada na pesquisa da CNC em Cuiabá

O segundo mês de 2025 segue com o índice que mede a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) apresentando recuo na capital. Com 111,2 pontos em fevereiro, o recuo sobre o mês anterior foi de 2,6%, totalizando, inclusive, uma retração de 6% sobre novembro do ano passado, quando a pesquisa somava 118,3 pontos.
Realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e analisada pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), a pesquisa mostra que o índice atual está 2% maior no comparativo com fevereiro de 2024.
Segundo presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, apesar da queda, que é esperada todo início do ano, componentes como emprego e renda mostram cenário positivo na capital.
“Mesmo com o consumo continuando em queda neste início do ano, índices como Perspectiva Profissional e Renda Atual refletem um cenário positivo na capital e que pode refletir para o estado, uma vez que atingimos o menor nível de desemprego do país”.
O recuo também foi observado na pesquisa nacional, de forma menos acentuada, indo de 104,9 pontos em janeiro, para 104,5 pontos em fevereiro. O componente que influenciou na queda foi o consumo de bens duráveis (-1,6% mensal e -4,8% no comparativo anual), interrompendo uma curva ascendente observada desde dezembro do ano passado.
Já no âmbito local, observou-se uma retração de 5,9% no Nível de Consumo Atual e de 3,9% na Perspectiva de Consumo, o que pode ter influenciado no resultado atual. No entanto, o índice Perspectiva Profissional apresentou desempenho positivo de 1,8% em fevereiro, diferente do mês passado, em que havia registrado variação negativa.
A análise do IPF-MT mostra, ainda, que a avaliação referente à renda atual apresentou uma leve queda em comparação às respostas de janeiro, mas a maior parte dos entrevistados ainda considera situação atual melhor em 2025. Segundo os participantes da pesquisa, 55,3% avaliaram como “melhor” a renda atual, sendo que outros 25,1% indicaram como “igual ao ano passado” e 19,01% como “pior” a sua renda atual. A referência é sobre igual período do ano passado.
O Sistema S do Comércio em Mato Grosso, composto pela Fecomércio, Sesc, Senac e IPF-MT, é presidido pelo empresário José Wenceslau de Souza Júnior. A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.

ECONOMIA
Vendas do comércio varejista recuaram 3,7% na comparação com o mesmo período do ano anterior

No 1º bimestre de 2025, as vendas do comércio varejista recuaram 3,7% em Mato Grosso, de acordo com dados do IBGE, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Essa segmentação do comércio desconsidera as vendas de atividades comerciais mais específicas, como de veículos, motocicletas, atacadista de alimentação e bebidas e materiais de construção. Já no varejo ampliado, que considera o conjunto de todas as atividades comerciais, o recuo foi de 0,6%.
Apesar do desempenho negativo observado desde 2024, começam a surgir sinais positivos para a atividade local.
Em fevereiro de 2025, na comparação com o mês imediatamente anterior, as vendas do comércio varejista cresceram 0,7%. O volume de prestação de serviços de Mato Grosso também avançou nessa base de comparação, obtendo um resultado bastante expressivo.
Na comparação bimestral, as vendas desse segmento ainda recuam, mas a um ritmo mais moderado.
Os dados do CAGED mostram que o saldo de criação de vagas formais de fevereiro de 2025 supera o saldo verificado em fevereiro de 2024, com o comércio aparecendo em segundo lugar, atrás do setor de serviços.
Por fim, as projeções para a safra de 2025 são positivas. Depois da quebra de safra de 2024, projeta-se um aumento de 10,3% na produção de grãos do estado.
“A desaceleração econômica de 2024 foi reflexo das dificuldades do agro. Os desafios agora são outros. Entre eles, destacam-se a persistência inflacionária e as incertezas para o setor externo, que também podem afetar as economias locais. No próximo mês, será possível fazer um balanço do 1º trimestre do ano. Esses dados devem trazer mais luz sobre as perspectivas para 2025“, explicou o presidente da Federação das CDLs de Mato Grosso, David Pintor.
Vendas do comércio varejista sobem na comparação entre fevereiro e janeiro de 2025, mas ainda recuam na comparação com 2024
As vendas do comércio varejista de Mato Grosso registraram alta de 0,7% na comparação entre fevereiro de 2025 e o mesmo mês do ano anterior, de acordo com dados do IBGE. Essa foi a segunda alta consecutiva na comparação mensal em janeiro, na comparação com dezembro, o avanço foi de expressivos 5,8%.
No varejo ampliado, que reúne todas as atividades comerciais, as vendas recuaram 0,4% entre fevereiro e janeiro de 2025. É na comparação entre o 1º bimestre de 2025 e o mesmo período de 2024 que se nota a desaceleração do setor no estado: as vendas do comércio varejista recuaram 3,7% nessa base de comparação, enquanto as vendas do varejo ampliado recuaram 0,6%. Para os próximos meses, o desempenho das vendas no estado será condicionado pelo momento mais favorável ao agronegócio, que favorece a atividade local, mas também pelas taxas de juros mais elevadas.
Em Mato Grosso, cresce o saldo de vagas formais criadas em fevereiro de 2025
De acordo com informações do CAGED, em fevereiro de 2025, 9.710 vagas formais foram criadas em Mato Grosso. O resultado foi 30,9% maior do que o verificado no mesmo mês do ano anterior, quando 7.416 vagas formais foram criadas no estado. O saldo de vagas representa a diferença entre o total de admissões e o total de demissões verificadas no período. O crescimento na comparação entre fevereiro de 2025 e fevereiro de 2024 mostra que o mercado de trabalho segue dinâmico neste início de ano.
A abertura dos dados por setor revela que o setor de serviços liderou a criação de vagas formais no Ceará, com 5.499 postos de trabalho criados. Em seguida, aparece o comércio, com saldo de 1.715 vagas criadas. Por fim, analisando o estoque de empregos, isto é, o total de contratos formais independentemente da data de criação, nota-se que comércio responde por 26% do total dos contratos de trabalho do estado.
Em Mato Grosso, volume de prestação de ser serviços registra forte crescimento em fevereiro
Complementando o quadro da atividade econômica de Mato Grosso, os dados do IBGE mostram um crescimento expressivo do volume de prestação de serviços em fevereiro. O avanço foi de 24,9% na comparação com o mês imediatamente anterior. No entanto, mesmo com esse avanço mensal, o setor ainda acumula queda de 6,4% na comparação entre o 1º bimestre de 2025 e o mesmo período do ano anterior. O gráfico da série histórica mostra tendência de recuo na atividade do setor de serviços desde meados de 2023. Por sua vez, a indústria registrou alta de 1,3% da produção no 1º bimestre de 2025, ante o mesmo período do ano anterior.
Por fim, no setor agropecuário, as projeções mostram o início da recuperação da atividade, com crescimento de 10,3% na safra de grãos, de acordo com projeções do IBGE. Essa alta sucede a quebra de safra de 2024 em razão das adversidades que climáticas que afetaram parte do país.
Inflação medida no Centro-Oeste chega a 5,3%; IGP-M nacional acumula alta de 8,6%
O índice oficial de inflação (IPCA) apurado pelo IBGE na região Centro-Oeste apresentou variação de 5,3% nos 12 meses encerrados em março de 2025. Esse percentual mostra o crescimento médio dos preços locais. No país como um todo, a inflação oficial foi de 5,5%, acima da verificada na região. Considerando o IPCA nacional, a abertura dos dados por grupos de bens e serviços mostra que os itens de “Alimentação e bebidas” lideram a alta local dos preços, com crescimento de 7,7% no acumulado dos últimos 12 meses.
Em seguida, aparecem os itens de “Educação” (6,3%). Esses números mostram que, na medição local e nacional, o ritmo de crescimento dos preços ainda é um desafio. Outro índice de preços importante é o IGP-M, calculado Fundação Getulio Vargas, esse índice é frequentemente utilizado para a correção de contratos de aluguéis e registrou alta de 8,58% em março de 2025 na medição nacional.
Crédito às famílias cresce 10,4% na comparação entre janeiro de 2025 e o mesmo mês do ano anterior
Dados do Banco Central do Brasil (BCB) permitem acompanhar a evolução do crédito no país e nas Unidades da Federação. Esses dados mostram o saldo de crédito, que representa os valores em aberto vencidos ou a vencer dos empréstimos e financiamentos feitos através do Sistema Financeiro Nacional (SFN). De acordo com o BCB, em Mato Grosso, o crédito a Pessoas Físicas (PF) cresceu 10,4% na comparação entre janeiro de 2025 e o mesmo mês do ano anterior. Já o crédito a empresas recuou 3,3%. Observa-se um avanço do crédito no estado acima da média nacional para o segmento de PF.
Já a inadimplência bancária, que mostra o percentual do saldo de crédito com atraso superior a 90 dias, foi estimada em 3,5% no segmento de Pessoas Físicas e em 2,9% no segmento de empresas. Por fim, a distribuição do crédito total por segmento mostra que 67,9% do saldo no DF está destinado às famílias e 32,1% está destinado às empresas.
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