DEVEDORES EM QUEDA
Inadimplência em MT fecha 2020 abaixo que no ano anterior

O total de inadimplentes registrado em dezembro de 2020, diminuiu em relação ao ano anterior. O levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) aponta que o número em Mato Grosso caiu ‐2,49% em dezembro de 2020, em relação a dezembro de 2019. O dado ficou acima da média da região Centro‐Oeste (‐4,71%) e acima da média nacional (‐4,31%).
A sequência de redução de inadimplentes foi mantida na passagem de novembro para dezembro, o número de devedores caiu -0,99%. A abertura por faixa etária do devedor mostra que o número de devedores com participação mais expressiva em dezembro foi o da faixa de 30 a 39 anos (26,39%), seguida pela faixa de 40 a 49 anos (21,50%).
Já o número de dívidas em atraso de moradores de Mato Grosso caiu ‐5,25% em dezembro de 2020, em relação a dezembro de 2019. O dado ficou acima da média da região Centro‐Oeste (‐7,01%) e acima da média nacional (‐7,14%). Na passagem de novembro para dezembro, o número de dívidas caiu -1,62%. Os setores com participações mais expressivas do número de dívidas em dezembro no estado foram os Bancos, com 31,40% e o comércio com 31,30% do total de dívidas.
Com relação ao número médio de dívidas por devedores, em dezembro de 2020, cada consumidor inadimplente tinha em média 1,904 dívidas em atraso.
O número ficou acima da média da região Centro‐Oeste (1,858 dívidas por pessoa inadimplente) e acima da média nacional registrada no mês (1,789 dívidas para cada pessoa inadimplente).
Segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL), Mato Grosso encerrou o ano com aproximadamente 1,081 milhão de inadimplentes. São quase -28 mil consumidores quando comparado com o fechamento de 2019. Já referente ao número de dívidas o fechamento ficou próximo a 2,97 milhões.
“Se compararmos com o período mais elevado da inadimplência durante 2020, que foi em abril, já são mais de 162 mil mato-grossenses que conseguiram quitar suas dívidas“, avaliou o superintendente da entidade, Fábio Granja.
Para Granja é importante ter a inadimplência reduzida, pois trata-se de um mal que pode levar uma empresa à falência.
“Apesar da melhora gradativa de alguns indicadores econômicos destes últimos meses, o primeiro trimestre de 2021 será um termômetro importante para tentarmos prever como será a continuidade desse processo de recuperação da economia, por isso é importante ficarmos com um sinal amarelo, pois a pandemia ainda está presente e sabemos o quanto ela tem interferido no comportamento e na confiança do consumidor. A consistência desse processo de retomada passa pela continuidade, em especial, daquilo que toca diretamente o bolso do consumidor: emprego e renda. Mesmo com a inadimplência caindo aos poucos, as famílias ainda enfrentam dificuldades para honrar seus compromissos em dia, tanto é que há um estoque elevado de pessoas com contas a pagar“, disse.

ECONOMIA
Produção industrial de Mato Grosso acumula queda de 5,8% até novembro de 2020

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que o setor da indústria, no Mato Grosso, acumulou queda de 5,8% na produção até novembro de 2020. O segmento mais afetado foi fabricação de produtos de madeira, que registrou perda de 24,7%. Já para os produtos alimentícios a redução foi de 2,4%. O único resultado positivo foi para fabricação de produtos químicos, que teve alta de 2,4%.
Segundo o superintendente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (FIEMT), Mauro Santos, o desempenho do setor no estado esteve em linha com o nacional, que teve recuo de 5,5% no acumulado de 2020.
Para ele, com essa baixa, os consumidores tiveram que pagar mais por produtos cujas matérias primas sofreram impacto no valor.
“Essa falta de matéria-prima impacta nos preços, porque aumenta os custos da indústria, e esse custo é repassado ao consumidor final. Isso porque diversas matérias-primas tiveram aumento no preço que varia de 30% a 70%. Cito o exemplo do TDI poliol e do aço, que aumentaram mais de 100%, contribuindo para a alta nos preços dos produtos acabados”, explica.
Apesar disso, Santos projeta que, para 2021, haja um crescimento da produção industrial motivados pelo consumo de alimentos, de combustíveis e pela dinâmica da construção civil, que está incentivada por juros mais baixos e um estoque que atende às demandas.
Setor frigorífico
Considerado um dos mais representativos dentro da agroindústria de Mato Grosso, o setor frigorífico perdeu 8,06% de produção no mesmo período. A informação é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Ao todo, foram abatidas 4,8 milhões de cabeças até novembro do ano passado. Na avaliação do presidente do Sindicato das Indústrias de Frigoríficos (Sindifrigo/ MT), de Paulo Bellicanta, a tendência é de continuidade na queda em 2021.
“É claro e natural que o seu impacto foi o aumento no preço da carne para o consumidor final. Isso é inevitável. É uma lei de mercado: oferta e procura. De setembro em diante, houve uma escassez significativa na alta de preços, com a influência que eu acabei de dizer”, relata.
Ainda segundo Bellicanta, a demanda continua e isso é notado com a elevação nos preços da carne.
“A situação só deve se normalizar a partir do segundo semestre de 2022, quando finaliza o ciclo da pecuária, que leva de dois a três anos de duração”, afirma.
- (Brasil61)
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