PROGRAMA SER FAMÍLIA HABITAÇÃO
Governo do Estado disponibiliza subsídios para mais 31 casas em residencial no Bairro Pedra 90

O Governo de Mato Grosso disponibilizou mais 31 casas no Sistema Habitacional (SiHabMT) para a concessão de subsídios do Programa SER Família Habitação para o valor da entrada. Idealizado pela primeira-dama Virginia Mendes, o programa já disponibilizou 338 moradias, entre casas e apartamentos na região metropolitana de Cuiabá e Várzea Grande, sendo 258 na capital.
Para a primeira-dama Virginia Mendes, o formato do programa vai ajudar muitas famílias a terem imóvel próprio.
“Sonhei com esse programa e a forma como ele foi ampliado para atender as famílias que sonham com a casa própria é fantástico. Quantas famílias em nosso Estado desejam sair do aluguel ou ter o seu lar, porque muitos na maioria das vezes estão morando de favor. As famílias que sonham em adquirir um imóvel já podem dar o primeiro passo, a hora é agora. Esse é o maior investimento em habitação direcionada e pensada de maneira social da história de Mato Grosso”, afirmou.
Desta vez, as unidades habitacionais são no Residencial Villagio Gran Pietra, localizado no Bairro Pedra 90, na região sul da Capital. O empreendimento está sendo construído pela empresa Novance e tem 51,27 metros quadrados de área útil. Cada unidade está avaliada em R$ 228 mil.
Aos selecionados pelo SiHabMT, que é gerenciado pela MT Participações e Projetos S/A (MTPar), serão concedidos subsídios, pagos pelo Governo do Estado no valor de até R$ 20 mil, aplicados à entrada.
Além disso, as famílias que manifestarem interesse podem usar, de forma cumulativa, os benefícios do Programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal e ainda os recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), conforme os critérios da Caixa Econômica Federal (CEF).
Vale lembrar que o valor aportado pelo Governo do Estado é igual para todas as famílias, porém o Governo Federal e a Caixa Econômica Federal (CEF) possuem metodologias diferentes. Sendo assim, as prestações do imóvel variam entre R$ 409 e R$ 1.750.
O presidente da MTPar, Wener Santos, explica que o público do programa, na modalidade entrada facilitada, são pessoas que podem pagar uma parcela com valor acessível, porém não conseguem juntar o dinheiro da entrada, que costuma ser de aproximadamente R$ 60 mil. Com este programa, as pessoas vão acumulando os subsídios na entrada e, em alguns casos, o valor chega a 0.
SER Família Habitação
O programa Ser Família Habitação está dividido da seguinte forma: faixa 0, 1, 2 e 3. O faixa 0 é para famílias que não possuem renda e estão cadastradas no CadÚnico; o faixa 1 para famílias com renda até R$ 2.640; faixa 2 com renda familiar bruta entre R$ 2.640 até R$ 4,4 mil; e faixa 3, para famílias com renda mensal entre R$ 4,4 mil até R$ 8 mil.
A modalidade entrada facilitada atende as faixas 1,2 e 3. Já a faixa 0 é atendida por casas doadas, cuja construção é coordenada pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc).
Os interessados em se inscrever nos residenciais ofertados pelo programa devem se cadastrar no site do Sistema Habitacional de Mato Grosso.

ECONOMIA
Cesta básica volta a ultrapassar os R$ 800 no início de fevereiro

Cuiabá iniciou a primeira semana de fevereiro com aumento no custo da cesta básica, o segundo consecutivo, elevando o preço para R$ 801,56. O valor observado nas últimas semanas, segundo o Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), contribui para diminuir o poder de consumo das famílias, sendo este o maior valor registrado no ano. Além disso, o preço atual está 3,23% maior no comparativo com o mesmo período do ano passado.
“O custo atual da cesta básica se tornou o maior valor de 2025, com o tomate e a carne sendo os principais responsáveis pelo aumento do custo da cesta nesta semana”, disse o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, ao destacar, principalmente, a forte variação de preço do tomate em Cuiabá.
Após registrar duas quedas consecutivas, o fruto apresentou variação positiva de 9,4% no seu preço, custando R$ 6,39/kg na média. O forte aumento de preço vai contra as expectativas do mercado, que esperavam mais um recuo no seu custo, em razão do aumento da oferta do produto. Ainda assim, em relação ao ano passado, o valor atual está 21,34% inferior.
Outro produto que apresentou variação expressiva na semana foi a batata, que recuou 7,75% e está custando R$ 4,04/kg na média, o menor valor já apurado pelo IPF-MT na série histórica. Ainda conforme análise do Instituto, o recuo observado também vai contra as expectativas do mercado, que esperava um ligeiro aumento, em razão das dificuldades de plantio registrada na última safra.
O feijão também apresenta queda nesta primeira semana de fevereiro, de 3,35%, e seu preço médio chega a R$ 6,15/kg. O recuo pode estar associado a perda da qualidade do produto, resultando no menor preço. Comparando ao mesmo período do ano passado, o preço atual do feijão está 21,19% inferior.
Wenceslau Júnior ressaltou o impacto no poder de compra das famílias, em razão dos custos elevados de produtos da cesta.
“Apesar da maioria dos produtos registrar variação negativa ou permanecer estável, suas variações nominais não foram tão expressivas como foi o tomate, o que colaborou para deixar o preço do mantimento mais caro no ano. Tal situação inibe o consumo por parte das famílias, prejudicando a alimentação e, consequentemente, qualidade de vida dos consumidores”.
O Sistema S do Comércio em Mato Grosso, composto pela Fecomércio, Sesc, Senac e IPF-MT, é presidido pelo empresário José Wenceslau de Souza Júnior. A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.
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