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MINISTRO NA CORDA BAMBA

Fiel escudeiro de Lula ameaça deixar o Ministério da Agricultura

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A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) debateu nesta terça-feira (25) um rompimento político com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Carlos Henrique Baqueta Fávaro (PSD). O motivo do rompimento, é o embate entre a “FPA X Fávaro” em torno da suspensão, na semana passada, pela Secretaria do Tesouro do Ministério da Fazenda, das linhas de crédito subvencionadas do Plano Safra 2024/2025.

A maior bancada do Congresso Nacional e a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) criticaram a medida do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Carlos Henrique Baqueta Fávaro (PSD).

O ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro, avisou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que pode deixar o comando da pasta caso medidas extravagantes sejam adotadas pelo governo. Fávaro relatou a interlocutores que não aceita fazer parte de uma administração federal que taxa exportações do Agronegócio.

Conforme apuração, ele afirmou a auxiliares que cresce a pressão interna e na bancada do PT no Congresso Nacional por medidas que ele discorda com veemência, como imposto ou cotas para exportações de carnes e outros alimentos. Mesmo com as tensões entre o Agronegócio e o governo Lula desde o início do mandato do petista, Fávaro sempre se manteve fiel ao governo.

Fávaro x FPA

O desgaste da gestão de Carlos Fávaro acontece ao mesmo tempo em que o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Pedro Lupion, afirmou que a bancada do agro não mantém diálogo com o ministro. O parlamentar ainda insinuou que o titular do Mapa não tem a devida relevância no governo. Assim, segundo ele, as negociações do setor passaram a ser conduzidas diretamente com “ministros mais fortes”, como Fernando Haddad, da Fazenda.

O interlocutor do agro virou o Ministério da Fazenda. O Ministério da Agricultura ficou, infelizmente, em segundo plano, nos obrigando a tratar com ministros fortes, como Haddad”, pontuou Lupion.

A fala de Pedro Lupion, por sua vez, acontece em resposta à declaração de Carlos Fávaro de que a Frente Parlamentar da Agropecuária havia se tornado uma frente parlamentar da oposição por conta da reação negativa à suspensão das linhas de crédito subsidiadas do Plano Safra, problema contornado com o anúncio da medida provisória que disponibilizou R$ 4,1 bilhões extras para a continuidade dos financiamentos agrícolas.

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O ministro havia responsabilizado a FPA por não ter cobrado a aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA), mecanismo imprescindível à liberação de recursos do principal programa de financiamento das atividades agropecuárias do país.

Impasse envolvendo a suspensão do Plano Safra

A noticia divulgada pelos veículos de comunicação de que o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD/MT), pode mesmo deixar o governo após o impasse envolvendo a suspensão do Plano Safra pela Secretaria do Tesouro. Segundo informações, o ministro teria se sentido desprestigiado e passou a ser alvo de críticas da bancada do Agronegócio, que já havia agendado uma reunião para debater um possível rompimento com o ministro.

Em seu lugar chegou a ser cogitado o nome do deputado Arnaldo Jardim, vice-presidente da Frente Parlamentar do Agronegócio. Jardim foi considerado o melhor deputado federal de 2024 pelo Ranking dos Políticos. O deputado, porém, negou interesse no cargo que também é alvo de Arthur Lira”.

Entenda o caso:

No dia 21 de fevereiro, o Tesouro Nacional suspendeu as novas contratações de financiamentos agrícolas subvencionados pelo Plano Safra 2024/25. A decisão, oficializada pelo Ofício Circular SEI nº 282/2025/MF, ocorreu enquanto o Projeto de Lei Orçamentária de 2025 ainda tramitava no Congresso.

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Segundo o documento, a suspensão foi motivada pelo aumento dos custos dos programas subsidiados, impactados pela alta da Selic, então fixada em 13,25%, com projeção de elevação para 14,25% em março.

No dia seguinte, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou um crédito extraordinário de R$ 4 bilhões para destravar as linhas de financiamento do Plano Safra 2024/25. A medida foi tomada após a suspensão dos repasses pelo Tesouro Nacional, motivada pelo atraso na aprovação do Orçamento de 2025. Segundo Fernando Haddad, a liberação dos recursos por meio de uma Medida Provisória (MP) garantiria o financiamento sem comprometer o Arcabouço Fiscal.

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ECONOMIA

Vendas do comércio varejista recuaram 3,7% na comparação com o mesmo período do ano anterior

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No 1º bimestre de 2025, as vendas do comércio varejista recuaram 3,7% em Mato Grosso, de acordo com dados do IBGE, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Essa segmentação do comércio desconsidera as vendas de atividades comerciais mais específicas, como de veículos, motocicletas, atacadista de alimentação e bebidas e materiais de construção. Já no varejo ampliado, que considera o conjunto de todas as atividades comerciais, o recuo foi de 0,6%.

Apesar do desempenho negativo observado desde 2024, começam a surgir sinais positivos para a atividade local.

Em fevereiro de 2025, na comparação com o mês imediatamente anterior, as vendas do comércio varejista cresceram 0,7%. O volume de prestação de serviços de Mato Grosso também avançou nessa base de comparação, obtendo um resultado bastante expressivo.

Na comparação bimestral, as vendas desse segmento ainda recuam, mas a um ritmo mais moderado.

Os dados do CAGED mostram que o saldo de criação de vagas formais de fevereiro de 2025 supera o saldo verificado em fevereiro de 2024, com o comércio aparecendo em segundo lugar, atrás do setor de serviços.

Por fim, as projeções para a safra de 2025 são positivas. Depois da quebra de safra de 2024, projeta-se um aumento de 10,3% na produção de grãos do estado.

A desaceleração econômica de 2024 foi reflexo das dificuldades do agro. Os desafios agora são outros. Entre eles, destacam-se a persistência inflacionária e as incertezas para o setor externo, que também podem afetar as economias locais. No próximo mês, será possível fazer um balanço do 1º trimestre do ano. Esses dados devem trazer mais luz sobre as perspectivas para 2025“, explicou o presidente da Federação das CDLs de Mato Grosso, David Pintor.

Vendas do comércio varejista sobem na comparação entre fevereiro e janeiro de 2025, mas ainda recuam na comparação com 2024

As vendas do comércio varejista de Mato Grosso registraram alta de 0,7% na comparação entre fevereiro de 2025 e o mesmo mês do ano anterior, de acordo com dados do IBGE. Essa foi a segunda alta consecutiva na comparação mensal em janeiro, na comparação com dezembro, o avanço foi de expressivos 5,8%.

No varejo ampliado, que reúne todas as atividades comerciais, as vendas recuaram 0,4% entre fevereiro e janeiro de 2025. É na comparação entre o 1º bimestre de 2025 e o mesmo período de 2024 que se nota a desaceleração do setor no estado: as vendas do comércio varejista recuaram 3,7% nessa base de comparação, enquanto as vendas do varejo ampliado recuaram 0,6%. Para os próximos meses, o desempenho das vendas no estado será condicionado pelo momento mais favorável ao agronegócio, que favorece a atividade local, mas também pelas taxas de juros mais elevadas.

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Em Mato Grosso, cresce o saldo de vagas formais criadas em fevereiro de 2025

De acordo com informações do CAGED, em fevereiro de 2025, 9.710 vagas formais foram criadas em Mato Grosso. O resultado foi 30,9% maior do que o verificado no mesmo mês do ano anterior, quando 7.416 vagas formais foram criadas no estado. O saldo de vagas representa a diferença entre o total de admissões e o total de demissões verificadas no período. O crescimento na comparação entre fevereiro de 2025 e fevereiro de 2024 mostra que o mercado de trabalho segue dinâmico neste início de ano.

A abertura dos dados por setor revela que o setor de serviços liderou a criação de vagas formais no Ceará, com 5.499 postos de trabalho criados. Em seguida, aparece o comércio, com saldo de 1.715 vagas criadas. Por fim, analisando o estoque de empregos, isto é, o total de contratos formais independentemente da data de criação, nota-se que comércio responde por 26% do total dos contratos de trabalho do estado.

Em Mato Grosso, volume de prestação de ser serviços registra forte crescimento em fevereiro

Complementando o quadro da atividade econômica de Mato Grosso, os dados do IBGE mostram um crescimento expressivo do volume de prestação de serviços em fevereiro. O avanço foi de 24,9% na comparação com o mês imediatamente anterior. No entanto, mesmo com esse avanço mensal, o setor ainda acumula queda de 6,4% na comparação entre o 1º bimestre de 2025 e o mesmo período do ano anterior. O gráfico da série histórica mostra tendência de recuo na atividade do setor de serviços desde meados de 2023. Por sua vez, a indústria registrou alta de 1,3% da produção no 1º bimestre de 2025, ante o mesmo período do ano anterior.

Por fim, no setor agropecuário, as projeções mostram o início da recuperação da atividade, com crescimento de 10,3% na safra de grãos, de acordo com projeções do IBGE. Essa alta sucede a quebra de safra de 2024 em razão das adversidades que climáticas que afetaram parte do país.

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Inflação medida no Centro-Oeste chega a 5,3%; IGP-M nacional acumula alta de 8,6%

O índice oficial de inflação (IPCA) apurado pelo IBGE na região Centro-Oeste apresentou variação de 5,3% nos 12 meses encerrados em março de 2025. Esse percentual mostra o crescimento médio dos preços locais. No país como um todo, a inflação oficial foi de 5,5%, acima da verificada na região. Considerando o IPCA nacional, a abertura dos dados por grupos de bens e serviços mostra que os itens de “Alimentação e bebidas” lideram a alta local dos preços, com crescimento de 7,7% no acumulado dos últimos 12 meses.

Em seguida, aparecem os itens de “Educação” (6,3%). Esses números mostram que, na medição local e nacional, o ritmo de crescimento dos preços ainda é um desafio. Outro índice de preços importante é o IGP-M, calculado Fundação Getulio Vargas, esse índice é frequentemente utilizado para a correção de contratos de aluguéis e registrou alta de 8,58% em março de 2025 na medição nacional.

Crédito às famílias cresce 10,4% na comparação entre janeiro de 2025 e o mesmo mês do ano anterior

Dados do Banco Central do Brasil (BCB) permitem acompanhar a evolução do crédito no país e nas Unidades da Federação. Esses dados mostram o saldo de crédito, que representa os valores em aberto vencidos ou a vencer dos empréstimos e financiamentos feitos através do Sistema Financeiro Nacional (SFN). De acordo com o BCB, em Mato Grosso, o crédito a Pessoas Físicas (PF) cresceu 10,4% na comparação entre janeiro de 2025 e o mesmo mês do ano anterior. Já o crédito a empresas recuou 3,3%. Observa-se um avanço do crédito no estado acima da média nacional para o segmento de PF.

Já a inadimplência bancária, que mostra o percentual do saldo de crédito com atraso superior a 90 dias, foi estimada em 3,5% no segmento de Pessoas Físicas e em 2,9% no segmento de empresas. Por fim, a distribuição do crédito total por segmento mostra que 67,9% do saldo no DF está destinado às famílias e 32,1% está destinado às empresas.

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