"DAQUI NÃO SAIO, DAQUI NINGUÉM ME TIRA"
Racha entre alas do MDB; “Não vou sair do partido”, afirma Pinheiro

“Eu não saio do MDB. É um partido que eu tenho como missão ajudar a resgatar a sua história, construída aqui em Mato Grosso através de uma das mais ricas biografias das lideranças políticas, que é a de Carlos Bezerra”.
Para alguns, o emedebista Emanuel Pinheiro, e estaria em namoro como os Democratas (DEM), e segundo bastidores, já estaria convencido de deixar a sigla.
Os fatores para a sua saída seria o domínio do cacique do partido Carlos Gomes Bezerra e as brigas internas constante por espaço e poder na sigla entre ele (Emanuel) e a deputada Janaína Riva.
No entanto, o temor do chefe do Palácio Alencastro, seria uma possível disputa com a única deputada estadual do MDB, Janaína Greyce Riva, a “Mulher Maravilha”.
Isso porque na avaliação dos seus interlocutores, a parlamentar estaria muito forte entre os servidores públicos, além do fato de ser melhor.
Ainda de acordo com os “conselheiros” de Emanuel Pinheiro, o fato dela ser filha do ex-deputado José Geraldo Riva, causa bem menos estrago do que o vídeo em que o prefeito cuiabano colocando maços de dinheiro no paletó.
O cacique Carlos Bezerra já avisou, que, caso Emanuel Pinheiro deixe o MDB, a “Mulher Maravilha“, Janaína Riva seria um bom nome da legenda para as próximas eleições ao Governo do Estado.
Bom…, mas, e o namoro do MDB com os Democratas (DEM) de Mauro Mendes, como fica? Vai terminar? Parecem tão unidos como nunca visto antes.
E nesta sexta-feira (19), Nenel Pinheiro deu um balde de agua fria em varias pessoas dentro do MDB, que já era dada como certa a sua desfiliação da sigla. Não vai sair do MDB.
E segundo o prefeito cuiabano, tem uma grande missão dentro do MDB que é de “recolocá-lo nos trilhos” e acabar com a imagem de que o MDB vem sempre de carona em outras siglas.
Uma coisa é certa entre a “Mulher Maravilha”, deputa estadual Janaína Riva e Nenel Pinheiro, eles não podem ser convidados para uma mesma mesa a cada dia que passa por conta da briga por espaços na cúpula do MDB.
A parlamentar estadual chegou ate mesmo de sugerir que o emedebista Emanuel deixasse o MDB. Ela até questionou a liderança do prefeito no partido.
Para a parlamentar estadual, Nenel Pinheiro está querendo impor uma liderança que não possui por ter sido reeleito prefeito da Capital, nas eleições municipais do ano passado.
“Eu tenho sentido o Emanuel com muita raiva nas falas dele, muita mágoa, muita angústia. Por isso, desde o primeiro momento, eu falei que, na minha opinião, o caminho pra ele era escolher uma nova sigla partidária. Eu acho que ele pode escolher um grande partido. Afinal, ele é um prefeito de capital, mas que essa liderança que ele quer impor dentro do MDB, ele não consegue”.
Por conta das brigas, a legenda está sem comando em Cuiabá, e o partido segue rachado e tudo indica que o fim não esta próximo de acontecer, e uma desses acontecimentos esta a briga pelo Diretório Municipal de Cuiabá.
Outra seria uma declaração de Emanuel Pinheiro de que os deputados da bancada do MDB na Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL/MT) que é formada por Janaína Greyce Riva, Thiago Alexandre Rodrigues da Silva e João José de Matos, o Dr. João.
Pinheiro acusou os parlamentares da sigla de atuarem como “vaquinhas de presépio” após eles votarem a favor do projeto de mudança do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para o Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) entre Cuiabá e Várzea Grande.
Essa não é a primeira vez que Nenel Pinheiro acusa os colegas de partido de adotarem uma postura passiva em relação ao governador Mauro Mendes (DEM), seu inimigo político.
Emanuel Pinheiro alfinetou o desafeto político ao defender que quer fazer do MDB novamente um partido “democrático, ligado ao povo, sintonizado com os anseios populares e que representa os anseios dos segmentos organizados da sociedade e dos mais humildes e carentes”.
“É esse MDB que eu quero ajudar o Bezerra a resgatar e a colocar novamente nos trilhos da história, no bonde do MDB popular, das ruas, e não o MDB serviçal de um governo”.
Após quebrar a aliança com Nenel Pinheiro, a “Mulher Maravilha” declarou seu apoio a Roberto França do Partido Patriota nas eleições em Cuiabá e decidiu ficar “do lado” do governador do Partido Democrata (DEM), Mauro Mendes Ferreira, considerado inimigo declarado de Nenel Pinheiro.
O Diretório Municipal também vem sendo alvo de brigas internas entre os emedebistas.
Aliado do advogado Francisco Faiad, Nenel Pinheiro quer que ele continue liderando os emedebistas na Capital, mas a “Mulher Maravilha“ é contrária. Ela defende nomes que considera “neutros” como o de Rafael Bastos.
“Eu não vetei um nome, a única coisa que falei é que tem que ser alguém neutro e que faça uma coesão entre os dois grupos. Eu sugeri alguém ligado ao Bezerra, citei nomes, poderia ser o Clóvis, a Teté, o Rafael Bastos. Acho que não pode ser ninguém ligado a grupo político neste momento. Tem que ser alguém que vá conciliar os dois lados, é só isso”.
Porém, a briga entre a deputada e o prefeito da Capital continua internamente. Tanto que Faiad, que concordou e, abrir mão da presidência para pacificar a sigla, pretende voltar atrás e manter o seu nome na disputa. O grupo de Emanuel Pinheiro acredita que, sem Faiad na Executiva Municipal, a legenda estaria desprestigiando os filiados de Cuiabá, já que foi ele quem comandou a sigla para a reeleição de Emanuel Pinheiro.
O grupo de Nenel Pinheiro também aponta que a “Mulher Maravilha“, Janaína Riva não teria base na capital e ‘nem votos’, por isso ela não poderia ter influência dentro do Diretório.
Já o grupo da parlamentar alega que Emanuel Pinheiro teria se afastado do MDB cada vez mais e seria problema para o partido em 2022, já que dedicaria suas forças para eleger seu filho, o deputado federal Emanuelzinho Pinheiro (PTB).
O grupo de Janaína Riva ainda aponta o caso do paletó, alegando que a imagem de Emanuel Pinheiro prejudicaria o partido. Já a ala “emanuelzista”, lembra do sobrenome da parlamentar, já que seu pai se encontra em prisão domiciliar. – (Com informações do Mídia News)

Destaques
“Vacinação em massa é, provavelmente, a única alternativa capaz de deter a pandemia”

Em meio ao pior momento da epidemia de Covid-19 no Brasil, os governadores de 14 estados brasileiros enviaram nesta uma carta ao presidente Jair Messias Bolsonaro pedindo um maior esforço para a compra de mais doses de vacinas contra a doença.
Para ajudar a conter o aumento exponencial de casos e mortes pelo Coronavírus, os governadores pedem ao presidente a “imediata adoção das providências necessárias junto a entidades estrangeiras e organismos internacionais” para adquirir mais imunizantes.
O país superou a marca de 260 mil mortes por Covid-19, após registrar mais 1.699 óbitos em 24 horas, o terceiro dia consecutivo em que a marca ficou acima de 1.500. Também foram identificados 75.102 novos casos da doença, a segunda pior marca registrada desde o início da Pandemia.
Os governadores na carta enviada argumentam estarem “no limite de suas forças e possibilidades“ e que “nas próximas semanas, talvez meses, a pandemia seguirá ceifando vidas, ameaçando, desafiando e entristecendo todos nós“.
“Nesse contexto, a vacinação em massa, com a maior brevidade possível, é a alternativa que se afigura como a mais recomendável, e, provavelmente, a única capaz de deter a pandemia“, afirmam.
Os 14 governadores reconhecem haver uma “extraordinária procura“ por vacinas mundo afora, mas pedem que o governo federal agilize mecanismos de compra, explore e concretize todos os meios de aquisição disponíveis. Os representantes dos estados se colocam à disposição para colaborar com as medidas.
“Caso seja possível, sugerimos também o requerimento de apoio e intermediação da Organização Mundial da Saúde“, escrevem.
No ritmo atual de vacinação contra a Covid-19 no Brasil, “atravessaremos o ano lamentando a irreparável perda de vidas“, afirmam.
“Se não tivermos pressa, o futuro não nos julgará com benevolência […] Cada minuto, cada hora e cada dia são preciosos e decisivos e constituem a triste diferença entre viver ou morrer.“
Os governadores argumentam ainda que conter a disseminação da Variante P1 do Coronavírus, originária do Amazonas e mais contagiosa, é uma questão de interesse internacional.
“O mundo acompanha com preocupação o rápido avanço do contágio por essa variante no Brasil, o que torna o bloqueio da disseminação desse tipo de vírus matéria de interesse de diversas nações.“
A carta é assinada pelos seguintes governadores: Renan Filho, do Alagoas; Waldez Goés, do Amapá; Rui Costa, da Bahia; Camilo Santana, do Ceará; Renato Casagrande, do Espírito Santo; Flávio Dino, do Maranhão; Mauro Mendes, de Mato Grosso; Helder Barbalho, do Pará; João Azêvedo, da Paraíba; Paulo Câmara, de Pernambuco; Wellington Dias, do Piauí; Fátima Bezerra, do Rio Grande do Norte; Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul; e Belivaldo Chagas, do Sergipe.
Bolsonaro: “Chega de mimimi” e “idiotas” da vacina.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou que é preciso parar de “frescura” e “mimimi” em meio à pandemia e perguntou até quando as pessoas “vão ficar chorando?”. O presidente ainda chamou de “idiotas” as pessoas que vêm pedindo que o governo seja mais ágil na compra de vacinas.
“Tem idiota que a gente vê nas redes sociais, na imprensa, [dizendo] ‘vai comprar vacina’. Só se for na casa da tua mãe. Não tem [vacina] para vender no mundo“, disse o presidente.
No entanto, seu próprio governo já admitiu que rejeitou ao longo do ano passado propostas de laboratórios para a compra de vacinas.
O governo apostou inicialmente todas as suas fichas na vacina da AstraZeneca, que vem sendo marcada por atrasos, e inicialmente esnobou e criticou a vacina chinesa CoronaVac, promovida pelo governo de São Paulo, e que no momento é o único imunizante disponível em larga escala no país.
O presidente voltou a reclamar nesta quinta de medidas de isolamento que vêm sendo impostas por prefeituras e governos estaduais para tentar frear o avanço da Pandemia e diminuir a pressão sobre o sistema de Saúde, que está à beira do colapso em várias regiões do país.
Bolsonaro também mencionou seu veto a uma medida que permitia que estados comprassem vacinas em caso de omissão do governo federal e posteriormente fossem reembolsados pela União.
“Alguns governadores queriam direito a comprar vacina e quem iria pagar? Eu! Onde tiver vacina para comprar, nós vamos comprar“, disse Bolsonaro.
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