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Profissionais da Educação municipal terão 7% de RGA e aumento real

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Com Saúde financeira em dia, Cuiabá fica entre as três capitais com melhor piso salarial para Educação do país

Diferente do Governo do Estado de Mato Grosso que tem relutado em dar a reposição salarial da Revisão Geral Anual (RGA), prevista em Lei, para os profissionais da Educação, a administração municipal tem demonstrado um “jogo de cintura” melhor para negociar com a categoria e avançar nas políticas públicas relacionadas à Educação.

Um exemplo deste avanço foi o encaminhamento à Câmara Municipal de Cuiabá da proposta de Lei Complementar que dispõe sobre o Plano de Carreira dos Profissionais da Educação da Rede Municipal de Ensino de Cuiabá.

O Prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) reforçou o compromisso assumido com o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) sub sede de Cuiabá e com os profissionais da Educação do município de fazer o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA). Segundo o Prefeito é preciso haver um diálogo e um respeito com os seguimentos representativos das diversas categorias de trabalhadores.

RGA não se discute, se paga, RGA não é aumento e não é reajuste, é reposição das perdas inflacionárias do ano anterior, é uma recomposição do poder de compra do trabalhador, é uma conquista, um direito constitucional assegurado por lei. Portanto, qualquer ação contra a RGA é um retrocesso, é um desrespeito à categoria. Quero anunciar em primeira mão que o pagamento da RGA de nossos professores e profissionais da Educação está garantida na folha“.

Nesta última sexta-feira (21), durante assembleia geral, os profissionais da Educação de Cuiabá receberam a noticia de que terão 3,70% de ganho real. O percentual foi aprovado por unanimidade pela categoria. Somados aos 3,31% de recomposição salarial, já concedido e implantado na folha do último mês de julho, os servidores terão 7% de reajuste total. Respeitando a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e os alertas do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE/MT), o percentual de ganho real será incorporado aos salários dos profissionais no mês de fevereiro de 2020.

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De acordo com o prefeito Emanuel Pinheiro, com esse percentual, a gestão cumpre os compromissos assumidos junto aos profissionais da Educação, com responsabilidade orçamentária e fiscal.

Mantemos o compromisso assumido pela gestão de forma responsável, pagando os salários em dia, valorizando o trabalho realizado pelos profissionais da Educação e ao mesmo tempo, não comprometendo as contas do Município. Temos dificuldades, mas oferecer o terceiro melhor salário inicial entre as capitais aos nossos servidores, não é despesa, é investimento”, destacou.

Estamos trabalhando com um limite seguro das finanças municipais, por isso pudemos dar esse aumento. Valorizar o servidor da Educação é construir um futuro muito melhor para nossas crianças, o benefício é para todos!”, reforçou Pinheiro.

O secretário de Educação de Cuiabá, Alex Vieira Passos salientou que as negociações com o sindicato da categoria continuam.

Temos o interesse de ver os servidores valorizados e motivados, pois são responsáveis pelo futuro da Capital”, disse.

A proposta contempla outras reivindicações da categoria como o envio previsto para outubro, da Lei Orgânica dos Trabalhadores da Educação para aprovação na Câmara de Vereadores e a manutenção dos trâmites normais dos processos de licenças-prêmios, atualmente sem nenhum registro de pendências, e das elevações de nível cujos pagamentos estão regularizados.

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Em relação às elevações de nível, as solicitações apresentadas entre os meses de março a junho serão regularizadas até outubro e os pedidos apresentados após o mês de junho serão regularizados até dezembro de 2019 nesses casos, o pagamentos correspondentes serão realizados em 2020.

Reafirmamos o compromisso da gestão Emanuel Pinheiro de transformar a oferta educacional da rede municipal de Educação de Cuiabá em uma referência nacional buscando a valorização dos profissionais, infraestrutura e proposta pedagógica adequadas a nossa realidade, para isso mantemos as ações e programas como o Climatizar é Humanizar, de formação dos profissionais, as reformas, reconstruções e construção de unidades, a fim de que possamos ofertar um educação laica, de qualidade, gratuita e humanizada”, salientou Alex Passos.

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Técnicos da UFMT aceitam reajuste de benefícios, mas aguardam proposta salarial

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Os trabalhadores técnico-administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), decidiram aprovar o Termo de Compromisso 01/2024 apresentado pelo Governo Federal como parte da negociação de greve. Pela proposta, a União fará o reajuste a partir deste mês de maio dos benefícios assistenciais recebidos pela categoria.

O auxílio alimentação aumenta de R$ 658 para R$ 1.000, a assistência pré-escolar de R$ 321 para R$ 484, o valor do auxílio saúde em 51% conforme renda do servidor e faixa etária. É importante destacar que a greve continua.

Este termo de acordo é referente aos auxílios, negociados através da Mesa Nacional Permanente de Negociação. Porém a remuneração, o salário, passará a ser debatido na Mesa Específica de Negociação, que além de tratar da Reestruturação da carreira, vai tratar do reajuste salarial. Então as negociações vão continuar em três mesas específicas: uma que trata da educação como um todo (sem impacto orçamentário), outra da reestruturação e reajuste no plano da carreira dos trabalhadores técnico-administrativos, inclusive com discussão de recomposição salarial, e última uma mesa geral de negociação permanente, com praticamente todas as carreiras do Executivo Federal para tratar de pautas históricas como a data base e o reajuste geral anual”, explicou a coordenadora administrativa do Sintuf-MT, Marillin Castro.

A assembleia geral da categoria foi realizada na sede do sindicato em Cuiabá e contou com a presença de 450 servidores da UFMT e UFR. Uma caravana com representantes da categori está em Brasília ajudando na pressão junto ao Governo Federal, pressão que já deu resultado.

Este termo de compromisso já é uma versão melhor que a originalmente apresentada pelo Governo. No primeiro momento ele praticamente condicionava este reajuste dos benefícios ao fim da greve e ao aceite de reajuste salarial 0 em 2024, o que não podíamos aceitar. Mantemos a greve justamente para que essa negociação tenha celeridade, para que o acordo seja firmado rapidamente e não eternamente negociado, reforçou Marillin.

Porém a aceitação não quer dizer que o Governo irá pagar de imediato a proposta. Durante a negociação, ficou condicionado o pagamento somente com a ampla aceitação por parte dos servidores públicos.

Nós aprovamos na UFMT e na UFR. Estão acontecendo assembleias em todo o país, em todas as categorias. São pelo menos 30 categorias que estão negociando essa proposta. A resposta dessas assembleias será levada para Brasília até a sexta-feira 19, e somente aí teremos um quadro geral para saber o funcionalismo público federal aceitou e se irá virar realidade”, destacou a sindicalista.

Mesa Setorial da Educação

A Mesa Setorial da Educação conta com a participação de entidades como o Ministério da Educação, FASUBRA, SINASEFE, ANDES, PROIFES e SINDSEP-DF. Ela foca em temas gerais da educação que não impactam diretamente o orçamento. As discussões abrangem o fim das intervenções nas universidades, questões relativas à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), a jornada de trabalho de 30 horas e a implementação de políticas de saúde do trabalhador. A mais recente reunião ocorreu em 11 de abril de 2024.

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Mesa Específica e Temporária para Reestruturação do PCCTAE

Dedicada exclusivamente à reestruturação e à recomposição salarial dos TAEs, esta mesa é composta pelo Ministério da Gestão e Inovação, Ministério da Educação, FASUBRA e SINASEFE. Já foram apresentadas propostas de reestruturação nas reuniões, e um grupo de trabalho foi estabelecido para análise técnica dessas pautas, incluindo representantes do governo e das pró-reitorias de gestão de pessoas das universidades e institutos federais. A próxima reunião está agendada para o dia 19 de abril de 2024.

Mesa Nacional de Negociação Permanente

A Mesa Nacional de Negociação Permanente aborda pautas gerais que afetam todas as carreiras do poder executivo. Composta por representantes de diversos ministérios e entidades sindicais, esta mesa trata de questões como o reajuste de benefícios e a campanha salarial de 2024.

Desde o lançamento da campanha em julho de 2023, várias rodadas de negociação ocorreram, focando em temas como a recomposição das perdas salariais, a equiparação de benefícios e a revogação de legislações dos governos passados que são consideradas prejudiciais aos trabalhadores.

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