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NA MIRA DA PF E TCU

Prefeitura de Cuiabá na “mira” do MPC; dispensa de licitação uma pista para a PF e TCU

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Mato Grosso enfrenta desde março uma “Pandemia de Coronavírus” que já causou a morte de 2 mil pessoas. Para dar respostas rápidas a crise de Saúde Pública, foram editados mais de 800 atos normativos relacionados à “Covid-19”, segundo um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). As normas tratam da dispensa de licitação, repasses financeiros, entre outras medidas. Mas a flexibilização de regras relacionados a administração pública também abrem para casos outros.

As normas que abriram portas para casos de corrupção está a Lei do “Coronavírus” aprovada pelo Congresso Nacional, que dispensa a licitação, para a aquisição de bens, serviços, inclusive de engenharia e insumos destinados ao enfrentamento de emergência de Saúde Pública de importância internacional decorrentes do “Coronavírus”.

A “Pandemia” vai passar, mas gestores podem se enrolar.

Escândalos da “Pandemia” começa a espalhar em Mato Grosso.

Em um momento em que Mato Grosso, começa a chamar atenção dos órgãos de controle e da Polícia Federal (PF), devido as irregularidades que abrangem, setores de administração do município de Cuiabá, porém, o interior conta o maior número de caso (na capital os gestores é monitorado em tempo real. No interior existe dificuldade em obter informação e isso faz com que seja um terreno fértil para desviarem recursos).

A fiscalização tem sido rigorosa quando as aquisições e contratados de bens e serviços emergenciais relacionados ao enfrentamento da Covid-19.

Emanuel Pinheiro na “mira” do MPC

O Ministério Público de Contas (MPC) vai apurar a possível ilegalidade nos contratos emergenciais feitas sem licitação pela Prefeitura de Cuiabá. De acordo com a análise do MPC, órgão ligado ao Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE/MT), não foram encontradas informações precisas que caracterizam as referidas compras.

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Baseado nesse contexto, o Procurador de Contas, Gustavo Coelho Deschamps, as irregularidades foram na realização das etapas de dispensa com empenho, liquidação e pagamento, falta de clareza especificada dos objetos licitados e sobre preço em 11 dos 13 itens solicitadas, falta de explicações sobre a necessidade real dos itens a serem adquiridos, suas quantidades, ou mesmo das razões dos valores praticados.

Informações preliminares constam ainda a inexistência de indicativos claros especificando os itens que seriam adquiridos, sendo esses descritos de forma genérica.

O processo aponta indícios “gravíssimos” de irregularidade, no caso sobre preço, assim como de “superfaturamento”.

O Ministério Público de Contas (MPC), quer uma inspeção de conformidade sobre os atos praticados no procedimento de Dispensa N° 043/2020, no valor de R$ 350.706,00.

É a segunda representação interna protocolada pelo Ministério Público de Contas referente a esse mesmo objeto de contratação. A primeira Dispensa de Licitação N°042/2020, o valor contratado foi de R$ 265.071,00. Juntando os dois processos o valor é de R$ 615.777,00.

Prisões

Dispensa de licitação pode ser uma pista inicial para que agentes da Polícia Federal e técnicos da Controladoria Geral da União (CGU) aprofundem as investigações sobre a aquisição de equipamentos e produtos de higiene durante a “Pandemia” em Mato Grosso.

Nota da redação

Nos primeiros 90 dias de atividades a Força Tarefa implementada em abril, pelo procurador-geral de Contas Alisson Carvalho de Alencar, promoveu análises de centenas de contratações, o que contribui a instauração de 12 procedentes apuratorio preliminares, os quais alcançam o montante de R$ 9.738.890,51 em recursos públicos fiscalizados.

Foram interpostas mais de 14 representações internas, com total fiscalizado de mais de R$ 5 milhões.

A Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá se pronunciou por meio de nota.

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A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informa:

– A dispensa de Licitação nº 043/2020 realizada pela Prefeitura de Cuiabá teve como objeto a contratação insumos hospitalares para utilização em UTI, entre eles remédios para entubação.

– Tendo em vista a necessidade de urgência na aquisição destes insumos e medicamentos, uma vez que muitas vidas dependiam da disponibilidade deles nos hospitais destinados ao tratamento da “COVID-19”, foi realizada a compra de forma emergencial. A celeridade do processo teve como objetivo salvar vidas.

– O processo de aquisição foi instruído com base na lei 13979, que versa sobre contratação “para aquisição de bens, serviços, e insumos destinados ao enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do “Coronavírus””.

– Os preços dos insumos e medicamentos adquiridos nesta dispensa estavam dentro dos padrões do mercado e foram os menores entre todos os que foram pesquisados.

– Esta aquisição foi realizada no período em que houve uma demanda enorme de UTIs. A Secretaria Municipal de Saúde precisava optar entre seguir o procedimento normal de licitação, que é demorado, ou salvar as vidas das pessoas que estavam nas UTIs. As UTIs não poderiam ser fechadas devido à falta de medicamentos.

– O secretário municipal de Saúde, Luiz Antonio Pôssas de Carvalho se coloca à disposição dos órgãos de controle para responder sobre qualquer apontamento em relação ás aquisições realizadas durante a pandemia, uma vez que todos os processos de compra têm sido realizados com total rigor.

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Destaques

Programa SER Família Indígena atende mais de 8.705 famílias

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O que é o homem sem os animais? Se os animais desaparecerem o homem morrerá dentro de uma grande solidão. Ensinai à vossos filhos que a terra é nossa mãe. Dizei a eles, que a respeitem, pois tudo o que acontecer à terra, acontecerá aos filhos da terra”. (Sabedoria Indígena)

A celebração do 19 de abril no Brasil, passa por uma mudança significativa: em vez de Dia do Índio a data passou a ser Dia dos Povos Indígenas. Com essa nova nomenclatura, definida pela Lei 14.402/22, o país quer explicar e reforçar a diversidade das culturas dos povos originários.

A data foi criada em 1943 e a nova nomenclatura tem origem no Projeto de Lei 5466/19, da deputada Joenia Wapichana (Rede-RR), aprovado pela Câmara dos Deputados no fim de 2021 e, no Senado, em maio de 2022. O governo federal, à época, vetou integralmente a proposta, sob a alegação de que não havia interesse público na alteração, já que a Constituição adota a expressão “Dos Índios”. No entanto, o Congresso Nacional, em sessão conjunta do dia 5 de julho do ano passado, derrubou o veto presidencial.

A data marca a luta dos povos originários pela sobrevivência desde a ocupação europeia do Brasil até as invasões às terras indígenas, cenários de conflitos e matança registrados de forma crescente nas últimas décadas.

O Dia dos Povos Indígenas é considerado fundamental como forma de se atentar para a diversidade cultural, preservação da natureza e biodiversidade, além da história do povo brasileiro. Vítimas de preconceito e reduzidos enquanto humanidade, a luta dos indígenas ao redor do mundo prega o respeito pelas diferentes etnias e joga luz sobre a demarcação de terras. Esta última, defendida por indigenistas e defensores da causa, como a principal forma de reparação histórica das agressões sofridas pelos povos originários.

A palavra índio não tem sido usada academicamente e nem em espaços políticos por ser um termo que folcloriza, além de ser uma expressão colonizadora em relação aos povos originários. Alguns estudiosos usam povos indígenas ou povos originários, justamente para fazer essa reparação histórica”.

Introduzir políticas públicas de assistência social

Em Mato Grosso, com a perspectiva de introduzir políticas públicas de assistência social e oportunidades de capacitação profissional, a primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, projetou o Programa SER Família Indígena, que conta com o apoio de toda a rede de assistência, com programas idealizados pela primeira-dama do Estado e gerenciados pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc).

Todos sabem do carinho que tenho pelos nossos irmãos indígenas, visitar as aldeias é algo que gosto muito, e tirar o programa SER Família Indígena do papel foi algo extraordinário. Com ele, podemos desenvolver projetos, fornecer assistência social e, junto com a Superintendência de Assuntos Indígenas, realizar um trabalho in loco de qualidade, com levantamentos e conhecimento aprofundado das necessidades. Vai além das entregas de cestas de alimentos e do auxílio; a finalidade é mostrar aos indígenas o potencial de superação que eles têm, nosso respeito e levar esperança, disse Virginia Mendes.

Vamos refletir nesse dia 19 de abril sobre como podemos contribuir para que nossos irmãos indígenas tenham uma vida digna e sejam respeitados como merecem. Como sempre digo, tenho uma alma indígena e tenho muito orgulho do meu povo“, pontuou.

Por meio do Programa SER Família Indígena, mais de 8.705 famílias são atendidas e até o primeiro trimestre deste ano foram investidos R$ 5.408.480,00.

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Já o SER Família Solidário, com as entregas de cestas de alimentos e kits de higiene e limpeza, no mesmo período, contemplou 9.874 famílias, com investimentos de R$ 6.348.243,40; com o SER Família Aconchego, 28.098 famílias indígenas receberam cobertores, e foram aplicados R$ 951.446,94; e no SER Família Capacita, 200 vagas foram disponibilizadas, e investidos R$ 262.400,00. Nos últimos cinco anos e quatro meses do atual Governo, somente com recursos da área social, os povos originários foram contemplados com aproximadamente R$ 13 milhões.

De acordo com a Superintendência de Assuntos Indígenas, com o novo censo, a população indígena de Mato Grosso pode chegar a 60 mil, com 43 etnias, distribuídas em 62 municípios mato-grossenses.

A partir de ações humanizadas e com o trabalho ativo da primeira-dama Virginia Mendes, o Estado tornou-se modelo na aplicação de incentivo social econômico e investimentos na área da agricultura e do turismo sustentável. Um exemplo de sustentabilidade é a Aldeia Wazare, localizada em Campo Novo do Parecis, da etnia Haloti Paresi, sob o comando do cacique Haliti-Pareci Rony Azoynayee.

Na COP 28 em Dubai, a comitiva do Governo do Estado contou com a presença do cacique Rony, e a primeira-dama Virginia Mendes participou da apresentação do case de sucesso da etnia Haloti Paresi.

Estamos alinhados com o nosso Governo do Estado através da nossa primeira-dama Virginia Mendes, e esse Governo não tem medido esforços para nos auxiliar. Nossa produção agrícola é sustentável. Nós cultivamos uma área de 20 mil hectares, na última safra alcançamos 3,6 mil toneladas. E com o apoio da primeira-dama Virginia Mendes, conseguimos impulsionar o etnoturismo, com o objetivo de trazer os turistas para vivenciarem experiências culturais em nosso território”, contou o cacique Rony.

O programa também mantém parceria com a Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat), e a partir da articulação da primeira-dama Virginia Mendes, 28 aldeias foram atendidas com a construção de poços artesianos, e já atende uma população de aproximadamente 8.500 indígenas. Os números representam 17% da população.

Graças ao olhar sensível da primeira-dama Virginia Mendes e ao apoio do Governo do Estado, água de qualidade está chegando às comunidades indígenas. Durante este ano, nossa meta é ampliar os atendimentos com a perfuração de poços”, disse o presidente da Metamat, Juliano Jorge.

Virginia Mendes falou da preocupação com a água de qualidade para os povos originários.

Por falta de água de qualidade, as crianças e idosos sofrem com infecções intestinais e outras doenças. Agradeço ao governador Mauro Mendes e ao presidente da Metamat Juliano por atenderem essa necessidade”, agradeceu a primeira-dama.

O superintendente de Assuntos Indígenas, Agnaldo Santos, contou que antes do atual Governo, a população não tinha conhecimento dos serviços prestados pela Superintendência.

Com o apoio e incentivo da primeira-dama de MT, Virginia Mendes, madrinha dos povos indígenas, e do governador Mauro Mendes, visitamos todas as aldeias do estado, e de lá para cá, eles são assistidos com inúmeras ações”.

O superintendente destacou parte das entregas aos povos indígenas articuladas pela primeira-dama do Estado.

Além dos poços artesianos, nós temos ações na área de infraestrutura, como a manutenção de estradas, construção de pontes, reforma da Balsa na aldeia Metuktire no Xingu; entregas de máquinas e implementos agrícolas através da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) para auxiliar na produção de alimentos. Estamos fazendo um trabalho diferenciado junto à Setasc por meio de ações continuadas com os projetos idealizados por dona Virginia; a educação indígena também é foco desta gestão, e através da Seduc, com os encaminhamentos da primeira-dama do Estado, escolas estão sendo reformadas, novas escolas estão com projetos encaminhados, e em breve será inaugurada a escola da aldeia Meruri na região de General Carneiro, citou o superintendente.

Estou há 25 anos na vida pública e nunca vi uma primeira-dama de Estado e um governador cuidar tanto dos povos originários como eles são assistidos nesta gestão”, afirmou Agnaldo Santos.

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