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MEDIDAS RÍGIDAS DE ISOLAMENTO SOCIAL

Estamos subestimando a gravidade da situação

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Desde o início do atual surto de Coronavírus (SARS-CoV-2), causador da Covid-19, houve uma grande preocupação diante de uma doença que se espalhou rapidamente em várias regiões do mundo, com diferentes impactos.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 18 de março de 2020, os casos confirmados da Covid-19 já haviam ultrapassado 214 mil em todo o mundo naquela época. Não existiam planos estratégicos prontos para serem aplicados a uma Pandemia de Coronavírus, tudo era novo.

O aumento do número de óbitos por milhão de habitantes está fora de controle no Brasil. Ao contrário do que o governo tenta indicar, a situação aqui é muito crítica e deve piorar nas próximas semanas.

Mesmo com o avanço do novo Coronavírus e o descumprimento do Isolamento Social pela maioria da população, o governador Mauro Mendes Ferreira (DEM) descartou qualquer possibilidade de decretar o “Lockdown”.

É muito difícil, impor medidas mais duras, quando um número muito grande de pessoas não estão querendo alguma coisa. Se você manda alguém fazer o que não querem, não vão respeitar“, disse o governador Mauro Mendes em entrevista nesta quinta-feira (25), na Rádio CBN.

Eita meu Mato Grosso, eita gestores municipais, até quando andaremos na contra mão da comunidade científica, que defende medidas restritivas como o fechamento total para conter o avanço da transmissão da Covid-19.

E em tempos da Covid-19, muitos gestores públicos, especialistas na área econômicos e empresários têm debatido os impactos de “fecha tudo”. De um lado está quem afirma que o Isolamento Social vai causar um impacto muito grande na economia. De outro quem defende o confinamento preocupando com alto número de infectados.

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O dilema apresenta duas situações claramente distintas: na primeira, a teoria é que as empresas ficam abertas, os empregos ficam estabilizados, mais aumenta o número de infectados pelo Coronavírus e possivelmente o número de óbitos.

Na segunda situação as empresas e comércio ficam com as atividades paradas e o número de infectados é reduzido. Mas, o desemprego aumenta, empresas fecham as portas em definitivo e Mato Grosso entrará num cenário de depressão econômica.

Apoiando a primeira situação está alguns gestores municipais, ex-gestores que ficam mandando vídeos, áudios nas redes sociais, partes dos políticos de Mato Grosso, já na sustentação da segunda situação está o governador, especialistas na área de Saúde, parte dos deputados e alguns gestores municipais, os presidentes dos poderes do Estado.

O que o Blog do Valdemir pode afirmar é que esta é uma situação complexa e conflituosa. Os que estão falando olham apenas um ângulo do problema. Mas independentemente do ângulo que se olhe existem ônus para a sociedade.

Não se esquecendo, que o confinamento prolongando pode ter grandes consequências nas finanças de muitos trabalhadores informais que não tem um colchão financeiro para suportar essa paralisação busca em suas vendas.

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Já o Isolamento também, pode se fazer necessário para que Mato Grosso ganhe tempo e consiga recursos para conseguir atendimentos hospitalar para os casos graves dos possíveis infectados pela doença.

Nota da redação

Mesmo considerando óbitos por milhão de habitantes, é muito importante levar em conta que a evolução da epidemia no Brasil está 2 a 3 semanas atrasada em relação aos outros países. Está previsto que os países considerados atinjam uma taxa de variação abaixo de 1, ou seja, passem do primeiro pico da epidemia antes de nós.

Assim, em poucas semanas ultrapassaremos o número de óbitos por milhão de habitantes de todos os países que são comparados com o Brasil.

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Destaques

Programa SER Família Indígena atende mais de 8.705 famílias

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O que é o homem sem os animais? Se os animais desaparecerem o homem morrerá dentro de uma grande solidão. Ensinai à vossos filhos que a terra é nossa mãe. Dizei a eles, que a respeitem, pois tudo o que acontecer à terra, acontecerá aos filhos da terra”. (Sabedoria Indígena)

A celebração do 19 de abril no Brasil, passa por uma mudança significativa: em vez de Dia do Índio a data passou a ser Dia dos Povos Indígenas. Com essa nova nomenclatura, definida pela Lei 14.402/22, o país quer explicar e reforçar a diversidade das culturas dos povos originários.

A data foi criada em 1943 e a nova nomenclatura tem origem no Projeto de Lei 5466/19, da deputada Joenia Wapichana (Rede-RR), aprovado pela Câmara dos Deputados no fim de 2021 e, no Senado, em maio de 2022. O governo federal, à época, vetou integralmente a proposta, sob a alegação de que não havia interesse público na alteração, já que a Constituição adota a expressão “Dos Índios”. No entanto, o Congresso Nacional, em sessão conjunta do dia 5 de julho do ano passado, derrubou o veto presidencial.

A data marca a luta dos povos originários pela sobrevivência desde a ocupação europeia do Brasil até as invasões às terras indígenas, cenários de conflitos e matança registrados de forma crescente nas últimas décadas.

O Dia dos Povos Indígenas é considerado fundamental como forma de se atentar para a diversidade cultural, preservação da natureza e biodiversidade, além da história do povo brasileiro. Vítimas de preconceito e reduzidos enquanto humanidade, a luta dos indígenas ao redor do mundo prega o respeito pelas diferentes etnias e joga luz sobre a demarcação de terras. Esta última, defendida por indigenistas e defensores da causa, como a principal forma de reparação histórica das agressões sofridas pelos povos originários.

A palavra índio não tem sido usada academicamente e nem em espaços políticos por ser um termo que folcloriza, além de ser uma expressão colonizadora em relação aos povos originários. Alguns estudiosos usam povos indígenas ou povos originários, justamente para fazer essa reparação histórica”.

Introduzir políticas públicas de assistência social

Em Mato Grosso, com a perspectiva de introduzir políticas públicas de assistência social e oportunidades de capacitação profissional, a primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, projetou o Programa SER Família Indígena, que conta com o apoio de toda a rede de assistência, com programas idealizados pela primeira-dama do Estado e gerenciados pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc).

Todos sabem do carinho que tenho pelos nossos irmãos indígenas, visitar as aldeias é algo que gosto muito, e tirar o programa SER Família Indígena do papel foi algo extraordinário. Com ele, podemos desenvolver projetos, fornecer assistência social e, junto com a Superintendência de Assuntos Indígenas, realizar um trabalho in loco de qualidade, com levantamentos e conhecimento aprofundado das necessidades. Vai além das entregas de cestas de alimentos e do auxílio; a finalidade é mostrar aos indígenas o potencial de superação que eles têm, nosso respeito e levar esperança, disse Virginia Mendes.

Vamos refletir nesse dia 19 de abril sobre como podemos contribuir para que nossos irmãos indígenas tenham uma vida digna e sejam respeitados como merecem. Como sempre digo, tenho uma alma indígena e tenho muito orgulho do meu povo“, pontuou.

Por meio do Programa SER Família Indígena, mais de 8.705 famílias são atendidas e até o primeiro trimestre deste ano foram investidos R$ 5.408.480,00.

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Já o SER Família Solidário, com as entregas de cestas de alimentos e kits de higiene e limpeza, no mesmo período, contemplou 9.874 famílias, com investimentos de R$ 6.348.243,40; com o SER Família Aconchego, 28.098 famílias indígenas receberam cobertores, e foram aplicados R$ 951.446,94; e no SER Família Capacita, 200 vagas foram disponibilizadas, e investidos R$ 262.400,00. Nos últimos cinco anos e quatro meses do atual Governo, somente com recursos da área social, os povos originários foram contemplados com aproximadamente R$ 13 milhões.

De acordo com a Superintendência de Assuntos Indígenas, com o novo censo, a população indígena de Mato Grosso pode chegar a 60 mil, com 43 etnias, distribuídas em 62 municípios mato-grossenses.

A partir de ações humanizadas e com o trabalho ativo da primeira-dama Virginia Mendes, o Estado tornou-se modelo na aplicação de incentivo social econômico e investimentos na área da agricultura e do turismo sustentável. Um exemplo de sustentabilidade é a Aldeia Wazare, localizada em Campo Novo do Parecis, da etnia Haloti Paresi, sob o comando do cacique Haliti-Pareci Rony Azoynayee.

Na COP 28 em Dubai, a comitiva do Governo do Estado contou com a presença do cacique Rony, e a primeira-dama Virginia Mendes participou da apresentação do case de sucesso da etnia Haloti Paresi.

Estamos alinhados com o nosso Governo do Estado através da nossa primeira-dama Virginia Mendes, e esse Governo não tem medido esforços para nos auxiliar. Nossa produção agrícola é sustentável. Nós cultivamos uma área de 20 mil hectares, na última safra alcançamos 3,6 mil toneladas. E com o apoio da primeira-dama Virginia Mendes, conseguimos impulsionar o etnoturismo, com o objetivo de trazer os turistas para vivenciarem experiências culturais em nosso território”, contou o cacique Rony.

O programa também mantém parceria com a Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat), e a partir da articulação da primeira-dama Virginia Mendes, 28 aldeias foram atendidas com a construção de poços artesianos, e já atende uma população de aproximadamente 8.500 indígenas. Os números representam 17% da população.

Graças ao olhar sensível da primeira-dama Virginia Mendes e ao apoio do Governo do Estado, água de qualidade está chegando às comunidades indígenas. Durante este ano, nossa meta é ampliar os atendimentos com a perfuração de poços”, disse o presidente da Metamat, Juliano Jorge.

Virginia Mendes falou da preocupação com a água de qualidade para os povos originários.

Por falta de água de qualidade, as crianças e idosos sofrem com infecções intestinais e outras doenças. Agradeço ao governador Mauro Mendes e ao presidente da Metamat Juliano por atenderem essa necessidade”, agradeceu a primeira-dama.

O superintendente de Assuntos Indígenas, Agnaldo Santos, contou que antes do atual Governo, a população não tinha conhecimento dos serviços prestados pela Superintendência.

Com o apoio e incentivo da primeira-dama de MT, Virginia Mendes, madrinha dos povos indígenas, e do governador Mauro Mendes, visitamos todas as aldeias do estado, e de lá para cá, eles são assistidos com inúmeras ações”.

O superintendente destacou parte das entregas aos povos indígenas articuladas pela primeira-dama do Estado.

Além dos poços artesianos, nós temos ações na área de infraestrutura, como a manutenção de estradas, construção de pontes, reforma da Balsa na aldeia Metuktire no Xingu; entregas de máquinas e implementos agrícolas através da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) para auxiliar na produção de alimentos. Estamos fazendo um trabalho diferenciado junto à Setasc por meio de ações continuadas com os projetos idealizados por dona Virginia; a educação indígena também é foco desta gestão, e através da Seduc, com os encaminhamentos da primeira-dama do Estado, escolas estão sendo reformadas, novas escolas estão com projetos encaminhados, e em breve será inaugurada a escola da aldeia Meruri na região de General Carneiro, citou o superintendente.

Estou há 25 anos na vida pública e nunca vi uma primeira-dama de Estado e um governador cuidar tanto dos povos originários como eles são assistidos nesta gestão”, afirmou Agnaldo Santos.

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