FALTA DE CONCIENTIZAÇÃO E CUIDADOS
Em Mato Grosso, 2,9 milhões de pessoas correm riscos de não serem vacinados em 2021

Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicaram que de agosto a dezembro de 2020, Mato Grosso apresentou aumento de números de pessoas que relaxaram nas medidas de seguranças para evitar o contágio do novo Coronavírus. Mato Grosso estava com o menor índice de isolamento do país, 84% da população relaxou nos cuidados. A população do Estado de Mato Grosso, conforme dados do IBGE de julho de 2020 é de 3.560.220 habitantes.
Aí você me diz: ainda bem que existe uma luz no fim do túnel? Sim principalmente, porque o primeiro lote das vacinas CoronaVac e AstraZeneca chegaram a Mato Grosso para imunizar as pessoas de linha de frente, assim como também os grupos prioritários.
Assim sendo, o Blog do Valdemir fez um levantamento e afirmamos: 2.919.330 pessoas em Mato Grosso não serão vacinadas em 2021, está demanda ficará para 2022.
É importante ressaltar que a imunização não irá contemplar toda a população logo de cara. As três fases iniciais da Campanha Nacional de Vacinação são para grupos específicos, e ainda não há previsão quando será disponibilizado para 2,9 milhões de mato-grossenses.
Portanto, é recomendado que se continuasse tomando medidas preventivas como: uso de máscara, higiene das mãos e distanciamento social.
A fase 1 é voltada especificamente para trabalhador de Saúde, pessoas de 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (asilos), pessoas com deficiência que vivem em instituições de longa permanência e povos indígenas. A fase 2 contemplara pessoas de 60 anos, enquanto a fase 3 pessoas com comorbidade de saúde.
Vacina não vai chegar tão cedo
O secretário Estadual de Saúde (SES/MT), Gilberto Gomes de Figueiredo, tem uma péssima no meio do desespero da população.
“A vacina não vai chegar tão cedo a todos. Começamos com este grupo prioritário e o plano nacional prevê vacinas 19% da população(…)“.
Mas com certeza brevemente seremos vacinados né secretário?
“Se eu estivesse essa resposta, eu iria ficar milionário“.
Que Que é Isso? Tá de brincadeira, tá de sacanagem, o senhor falou isso? Tem mais o secretário afirmou o que os internautas do Blog do Valdemir já sabia: Mato Grosso está a beira de um colapso.
Outra, o secretário de Estado de Saúde disse que não há previsão de recebimento de novos imunizantes. Fica tranquilo secretário, paralelo a distribuição pelo Ministério da Saúde (MS), o governador do Estado de Mato Grosso, Mauro Mendes Ferreira (DEM) tentará via embaixada a compra de 1,5 milhão de vacinas diretamente com laboratórios chineses.
Percebe-se que nem todos os mato-grossenses devem ser vacinados contra a Covid-19 em 2021. Motivos: a dificuldade na produção de grandes quantidades da vacina, além disso, os testes clínicos com as vacinas não incluíram determinados grupos, como gravidas e crianças, impossibilitando que eles recebam o imunizante.
A dependência da China para a liberação do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), o insumo necessário para a fabricação das vacinas CoronaVac e de Oxford pelo Instituto Butantã e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), sem data certa para chegar, torna cada vez mais incerta a previsão de vacinação de toda a população.
Especialistas não acreditam que isso ocorra antes de 2022.
Não se esquecendo, que a produção dos imunizantes em território nacional, precisamos do IFA.
A verdade é que o mundo errou deixando os insumos nas mãos de apenas dois países: China e Índia.
O Brasil não produz nada de insumo básico no país. Está Pandemia está acordando o mundo.
O problema agora, é a falta de doses e futuramente, falta de insumo e no segundo semestre teremos dificuldades em conseguir seringas e agulhas, porque este mercado está muito aquecido globalmente, todo mundo está comprando.

Destaques
“Vacinação em massa é, provavelmente, a única alternativa capaz de deter a pandemia”

Em meio ao pior momento da epidemia de Covid-19 no Brasil, os governadores de 14 estados brasileiros enviaram nesta uma carta ao presidente Jair Messias Bolsonaro pedindo um maior esforço para a compra de mais doses de vacinas contra a doença.
Para ajudar a conter o aumento exponencial de casos e mortes pelo Coronavírus, os governadores pedem ao presidente a “imediata adoção das providências necessárias junto a entidades estrangeiras e organismos internacionais” para adquirir mais imunizantes.
O país superou a marca de 260 mil mortes por Covid-19, após registrar mais 1.699 óbitos em 24 horas, o terceiro dia consecutivo em que a marca ficou acima de 1.500. Também foram identificados 75.102 novos casos da doença, a segunda pior marca registrada desde o início da Pandemia.
Os governadores na carta enviada argumentam estarem “no limite de suas forças e possibilidades“ e que “nas próximas semanas, talvez meses, a pandemia seguirá ceifando vidas, ameaçando, desafiando e entristecendo todos nós“.
“Nesse contexto, a vacinação em massa, com a maior brevidade possível, é a alternativa que se afigura como a mais recomendável, e, provavelmente, a única capaz de deter a pandemia“, afirmam.
Os 14 governadores reconhecem haver uma “extraordinária procura“ por vacinas mundo afora, mas pedem que o governo federal agilize mecanismos de compra, explore e concretize todos os meios de aquisição disponíveis. Os representantes dos estados se colocam à disposição para colaborar com as medidas.
“Caso seja possível, sugerimos também o requerimento de apoio e intermediação da Organização Mundial da Saúde“, escrevem.
No ritmo atual de vacinação contra a Covid-19 no Brasil, “atravessaremos o ano lamentando a irreparável perda de vidas“, afirmam.
“Se não tivermos pressa, o futuro não nos julgará com benevolência […] Cada minuto, cada hora e cada dia são preciosos e decisivos e constituem a triste diferença entre viver ou morrer.“
Os governadores argumentam ainda que conter a disseminação da Variante P1 do Coronavírus, originária do Amazonas e mais contagiosa, é uma questão de interesse internacional.
“O mundo acompanha com preocupação o rápido avanço do contágio por essa variante no Brasil, o que torna o bloqueio da disseminação desse tipo de vírus matéria de interesse de diversas nações.“
A carta é assinada pelos seguintes governadores: Renan Filho, do Alagoas; Waldez Goés, do Amapá; Rui Costa, da Bahia; Camilo Santana, do Ceará; Renato Casagrande, do Espírito Santo; Flávio Dino, do Maranhão; Mauro Mendes, de Mato Grosso; Helder Barbalho, do Pará; João Azêvedo, da Paraíba; Paulo Câmara, de Pernambuco; Wellington Dias, do Piauí; Fátima Bezerra, do Rio Grande do Norte; Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul; e Belivaldo Chagas, do Sergipe.
Bolsonaro: “Chega de mimimi” e “idiotas” da vacina.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou que é preciso parar de “frescura” e “mimimi” em meio à pandemia e perguntou até quando as pessoas “vão ficar chorando?”. O presidente ainda chamou de “idiotas” as pessoas que vêm pedindo que o governo seja mais ágil na compra de vacinas.
“Tem idiota que a gente vê nas redes sociais, na imprensa, [dizendo] ‘vai comprar vacina’. Só se for na casa da tua mãe. Não tem [vacina] para vender no mundo“, disse o presidente.
No entanto, seu próprio governo já admitiu que rejeitou ao longo do ano passado propostas de laboratórios para a compra de vacinas.
O governo apostou inicialmente todas as suas fichas na vacina da AstraZeneca, que vem sendo marcada por atrasos, e inicialmente esnobou e criticou a vacina chinesa CoronaVac, promovida pelo governo de São Paulo, e que no momento é o único imunizante disponível em larga escala no país.
O presidente voltou a reclamar nesta quinta de medidas de isolamento que vêm sendo impostas por prefeituras e governos estaduais para tentar frear o avanço da Pandemia e diminuir a pressão sobre o sistema de Saúde, que está à beira do colapso em várias regiões do país.
Bolsonaro também mencionou seu veto a uma medida que permitia que estados comprassem vacinas em caso de omissão do governo federal e posteriormente fossem reembolsados pela União.
“Alguns governadores queriam direito a comprar vacina e quem iria pagar? Eu! Onde tiver vacina para comprar, nós vamos comprar“, disse Bolsonaro.
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