Search
Close this search box.

UM NOVO PONTÍFICE NO VATICANO

“Como acontece a escolha do novo Papa”

Publicados

em

Às 7h35 desta manhã, o Bispo de Roma, Francisco, retornou à casa do Pai. Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e de Sua Igreja. Ele nos ensinou a viver os valores do Evangelho com fidelidade, coragem e amor universal, especialmente em favor dos mais pobres e marginalizados. Com imensa gratidão por seu exemplo como verdadeiro discípulo do Senhor Jesus, recomendamos a alma do Papa Francisco ao infinito amor misericordioso do Deus Trino”.

O anúncio da morte do Papa Francisco foi dado, com pesar, na manhã desta segunda-feira, diretamente da Capela da Casa Santa Marta, no Vaticano, pelo camerlengo da Igreja, o cardeal Joseph Farrell.

O Vaticano confirmou, na madrugada desta segunda-feira (21), a morte do Papa Francisco. Ele faleceu na Casa Santa Marta, onde morava oficialmente. O líder da Igreja Católica tinha 88 anos e enfrentava problemas respiratórios. Francisco passou cerca de 40 dias hospitalizado por causa de uma pneumonia dupla e, apesar do quadro clínico, fez aparições públicas recentes, incluindo uma bênção aos fiéis na Praça de São Pedro, no Domingo de Páscoa (20).

Com o falecimento do líder da Igreja Católica, um novo papa será escolhido por meio de uma eleição que reúne 120 cardeais com direito a voto, seguindo um meticuloso procedimento em três fases. A etapa inicial é o pré-escrutínio, onde as escolhas são registradas.

Em seguida, ocorre o escrutínio, no qual os votos são efetivamente depositados e divulgados. Por último, na fase do pós-escrutínio, realiza-se a contagem, a análise e a queima dos votos.

A principal expectativa em relação a um novo papa eleito é, justamente, conhecer o seu perfil e estilo. A pergunta que se faz, entre outras, é se o estilo do anterior vai se manter ou se ocorrerão mudanças bruscas em relação ao passado. A Igreja, cada vez mais, precisa lidar com questões delicadas, pois todo novo papa é uma oportunidade de refazer o diálogo entre a sociedade e o mundo religioso“.

Acompanhados pelo secretário responsável por supervisionar toda a assembleia, os cardeais permanecem isolados na área de votação.

A eleição de um papa, em si, não sofre interferência da tecnologia. Na verdade, há uma enorme proteção de dados para os cardeais não definirem seu voto pelas correntes da opinião pública. Isso não significa, é claro, que eles não sejam influenciados.

Após cada reunião, os cardeais ficam vigilantes diante da chaminé da Capela Sistina. São necessários dois terços deles para a eleição do pontífice. A fumaça preta sinaliza que o novo papa ainda não foi selecionado. Já a fumaça branca indica a escolha do líder da Igreja. Nesse momento, o cardeal protodiácono se dirige à varanda da Basílica de São Pedro para divulgar o nome.

Leia Também:  Garimpo em Poconé é destaque no Portal Terra

Este momento marca o fim do processo de seleção e a entrada de um novo pontífice no Vaticano.

O papa, ainda hoje, pode mobilizar milhões de pessoas, tendo em vista o tamanho de fiéis da Igreja Católica. Há também a possibilidade dele mobilizar outras religiões e, até mesmo, pessoas sem convicção religiosa. Ou seja, essa eleição continua sendo um evento relevante em nosso mundo“, afirma.

A cerimônia é um rito simbólico que transmite a continuidade da Igreja Católica sob a liderança do novo papa. Dessa forma, esse procedimento une tradição, espiritualidade e um estrito sigilo.

Entre os possíveis nomes, um candidato notável seria um cardeal com uma forte conexão com as questões sociais, como o Cardeal Óscar Rodríguez Maradiaga, de Honduras, o Cardeal Peter Turkson, de Gana, o Cardeal Luis Antonio Tagle, das Filipinas.

Há especulações sobre a possibilidade de um cardeal europeu, talvez até um italiano, que busque restabelecer uma ligação mais próxima com a tradição histórica da Igreja.

Outros Cardeais estão cotados para ser o sucessor de Francisco como, Pietro Parolin, atual secretário do estado do Vaticano, considerado modernista e Fridolin Ambongo, da República Democrática do Congo, que é o atual presidente do Simpósio das Conferências Episcopais da África e Madagascar.

Leia Também:  Deputado pede esclarecimentos de Mendes por deixar Parque Cristalino II ser extinto

Escolha do nome tem 7 brasileiros

Dado o período de luto com o velório e sepultamento do pontífice, em cerca de 15 a 20 dias o Vaticano começa o Conclave, uma cerimônia para definir o novo líder mundial.

Até que este período aconteça, a Igreja Católica fica sob a liderança do Colégio dos Cardeais, que não tem autonomia para fazer alterações como um Papa. Desta vez, o Conclave contará com 135 cardeais, que têm necessariamente menos de 80 anos. Entre os membros do Colégio estão sete brasileiros.

A eleição de um novo papa, líder máximo da Igreja Católica, segue um processo tradicional e sigiloso que começa entre 15 e 20 dias após a morte do pontífice. O rito, conhecido como Conclave, mobiliza cardeais do mundo inteiro e é marcado por símbolos históricos, como as fumaças que saem da chaminé da Capela Sistina.

Durante esse período, o Vaticano convoca o Colégio dos Cardeais, composto atualmente por 252 religiosos. No entanto, apenas os cardeais com menos de 80 anos têm direito a voto na eleição do novo papa. São 138 eleitores no total, incluindo sete brasileiros.

Sérgio da Rocha, Primaz do Brasil e arcebispo de Salvador, 65 anos,
Jaime Spengler, presidente da CNBB e arcebispo de Porto Alegre, 64 anos,
Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, 75 anos,
Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, 74 anos,
Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília, 57 anos,
João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília, 77 anos,
Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus, 74 anos.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Destaques

Polêmica eleição do TRE/MT acontece nesta quarta-feira (14)

Publicados

em

Em meio a uma grande polêmica, no último doa 29, o Pleno do Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Mato Grosso (TRE/MT) elegeu o desembargador Marcos Henrique Machado para ocupar a presidência do órgão no Biênio 2025/2027. A sessão foi presidida pelo decano da Corte, juiz Edson Dias Reis. O processo de eleição foi precedido por discussões sobre a possibilidade de recondução da desembargadora Serly Marcondes Alves à vice-presidência, tendo em vista reclamação por ela protocolada junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que o Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Mato Grosso (TRE/MT) realizasse novas eleições para os cargos de presidente e vice-presidente do TRE Mato-grossense, observando as regras constitucionais, legais e uma resolução do próprio TSE.

Os ministros anularam a eleição do Plenário do TRE que, em 29 de abril, elegeu o desembargador Marcos Henrique Machado para ocupar a Presidência do TRE de Mato Grosso no Biênio 2025/2027.

Ao votar no processo administrativo, a relatora, ministra Isabel Gallotti, ressaltou que a desembargadora Serly Marcondes Alves, que havia sido reconduzida pelo Plenário do TRE ao cargo de vice-presidente e corregedora regional, somente está apta a concorrer à eleição para a Presidência do Regional.

A desembargadora Serly Marcondes é a autora da petição perante o TSE para que haja uma nova eleição para a Presidência do Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Mato Grosso (TRE/MT). Ela recusou ser reconduzida, em abril, ao cargo de vice-presidente do Regional, alegando que tanto a recondução quanto a reeleição para o posto eram ilegais.

Leia Também:  “Covid-19”: É grande a preocupação com 5 municípios que fazem divisa com o Estado do Pará

Em seu posicionamento o desembargador Marcos Henrique Machado que concorre à eleição disse que:

Meu entendimento é que a decisão do TSE deve ser cumprida, não obstante tenha interposto embargos para esclarecimentos de premissas contraditórias entre a fundamentação e a decisão, mas, chego à conclusão que eleição exige, ou pressupõe, concorrência. E, com a devida vênia de submeter essa questão à controle do CNJ e do próprio Supremo, a decisão foi tomada no sentido de que há um candidato a presidente e um candidato a vice-presidente. Então, da minha parte, não há qualquer oposição para que seja proclamado o resultado, determinado, a meu ver, no entendimento, do TSE, a despeito, como já disse, da minha tentativa uma elucidação entre as premissas que, repito, me pareceram contraditórias, e conduzir esse Tribunal a realizar a eleição como determina. Mas, se essa for a decisão, obviamente, estarei aqui presente na data e hora marcadas, com a dificuldade já dita também porque amanhã tenho sessão o dia todo no Tribunal de Justiça de Mato Grosso”.

Nova eleição

Com essa polêmica, a Justiça Eleitoral de Mato Grosso informou que estaria realizando a eleição para a nova presidência do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MT) que ocorreria em sessão plenária no dia de hoje, terça-feira 13. Marcada virtualmente, a sessão foi alterada para ocorrer presencialmente no Pleno do Tribunal, às 9h. Determinada pelo presidente em exercício, Márcio Kono, a mudança está regulamentada pela Portaria nº 184/2025 e atende a determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Leia Também:  Contaminação pelo Coronavírus avança em MT

Nova data para eleição

O Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Mato Grosso (TRE/MT), por falta de quórum, adiou para esta quarta-feira (14), às 9h, a data para eleição da presidência referente ao Biênio 2025/2027, no Pleno do Tribunal, de forma presencial, para escolher os novos vice-presidente e presidente.

A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) atendeu recurso impetrado pela própria Serly Marcondes, que não aceitou tomar posse como vice-presidente já que atuou no cargo no último Biênio, quando o TRE/MT foi conduzido pela desembargadora Maria Aparecida Ribeiro, que logo após encerrar o mandato completou 75 anos e se aposentou da magistratura. Na ocasião, por 5 a 1, o desembargador Marcos Machado havia sido escolhido para conduzir a Corte Eleitoral Mato-grossense.

Têm direito a voto os desembargadores Marcos Machado e Serly Marcondes, além dos juízes-membros Alves Luis Otávio Pereira Marques, Juliana Maria da Paixão Araújo, Welder Queiroz dos Santos e Edson Dias Reis.

Caberá a nova Diretoria planejar e executar as eleições gerais do ano que vem, quando serão escolhidos os representantes para os cargos de deputado estadual, deputado federal, senador, governador, vice-governador e presidente da República e vice-presidente.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA