INVESTINDO NA PRESEVAÇÃO
Cipem mapeia medidas de segurança do trabalho no setor de base florestal

Indústrias de base florestal investem na prevenção e bem-estar no ambiente profissional de 13 mil trabalhadores formais. Desde 2022, o Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso (Cipem), juntamente com 8 sindicatos patronais associados, vêm intensificando esforços na implementação das adequações preconizadas nas normas regulamentadoras (NRs), especialmente a NR-12, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Com base em diagnósticos realizados nas fábricas para identificar necessidades de adequação às NRs e aperfeiçoamento da segurança do trabalho, o Cipem e o Serviço Social da Indústria (Sesi) deram início ao Base Segura. Iniciado em maio de 2023, o projeto oferece suporte contínuo às empresas para alcançar a conformidade com as normas vigentes, incluindo atendimentos, assessorias, consultorias, palestras, treinamentos e avaliações de riscos.
Desde então, foram atendidos 139 estabelecimentos associados aos 8 sindicatos integrantes do Cipem, reforçando o compromisso do setor de base florestal com medidas e práticas destinadas a proteger a saúde e a integridade física dos trabalhadores, reduzindo riscos e prevenindo acidentes e doenças ocupacionais, contribuindo para aumentar a produtividade nas empresas.
O presidente do Cipem, Ednei Blasius, destaca a importância da conformidade com as normas regulamentadoras.
“É fundamental que as empresas associadas estejam atentas às exigências e busquem adequar seus processos e equipamentos conforme as diretrizes estabelecidas. O Cipem e os sindicatos estão à disposição para oferecer orientações e suporte técnico por meio do projeto Base Segura e outras iniciativas“, afirma.
O Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Noroeste do Mato Grosso (Simno) também orienta seus associados às adequações previstas na legislação trabalhista.
“Se houver inconsistências entre o que for informado e o que for constatado em uma inspeção, há risco de embargo de maquinário, por exemplo. Por isso, reforçamos a importância de análise criteriosa“, alerta presidente do Simno, João Carlos Paulino Júnior.
Para diagnosticar os impactos nas empresas notificadas e que firmaram Termos de Compromisso com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso (Cipem) solicitou recentemente informações às bases sindicais.
“Nosso objetivo é realizar um mapeamento e buscar soluções estratégicas. É essencial que cada empresa leia atentamente a minuta recebida, sempre com acompanhamento jurídico e técnico“, orienta Blasius.
O presidente do Cipem também reforça a importância da parceria com o Sesi-MT e a Fiemt na implementação do projeto.
“Reafirmamos nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável, com foco na segurança do ambiente coletivo, primando pela proteção dos colaboradores do setor de base florestal em Mato Grosso“, conclui.

Destaques
Polêmica eleição para nova Diretoria da Associação dos Camelôs do Shopping Popular de Cuiabá

A eleição que definiria a nova Diretoria da Associação dos Camelôs do Shopping Popular de Cuiabá estava suspensa pela Justiça. O Juiz Pierro de Faria Mendes, da 5ª Vara Cível da Capital em sua decisão, acatou pedido de uma das associadas, Benedita Florência da Silva, alegando falta de transparência nas contas e violação do estatuto da entidade.
Marcado para a próxima segunda-feira (28), o pleito foi interrompido após denúncias de má gestão financeira, especialmente no período pós-incêndio que destruiu o centro comercial, em julho de 2024. De acordo com Benedita, a atual diretoria, comandada por Misael Galvão, que busca a reeleição, não prestou contas nem apresentou seguro patrimonial, mesmo com uma arrecadação mensal que ultrapassava os R$ 950 mil, pagos por cerca de 625 lojistas.
Outro ponto crítico apontado na ação era a cobrança de mais de R$ 1,1 milhão em caráter emergencial, repassado aos associados após o incêndio, sem aprovação em assembleia, o que fere o estatuto da entidade. A cobrança deveria ser quitada em apenas oito dias, com previsão de novos reajustes.
Diante dos indícios de irregularidades, o juiz entendeu que seguir com o processo eleitoral poderia causar prejuízo irreversível aos comerciantes e determinou a suspensão imediata da votação. O caso foi encaminhado ao Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) para tentativa de conciliação entre as partes.
Sem um acordo entre as partes, a Associação dos Camelôs do Shopping Popular de Cuiabá, teria até 15 dias úteis, contados após a audiência ou sua dispensa, para apresentar defesa. A falta de manifestação poderia resultar em revelia e acelerar a tramitação do processo.
A crise no Shopping Popular escancara a insatisfação dos lojistas, que enfrentam prejuízos acumulados e agora cobram respostas sobre a gestão dos recursos e o futuro da entidade. A decisão judicial reacende o debate sobre a transparência e o papel das associações na defesa dos direitos dos pequenos comerciantes.
Eleição mantida
A decisão que havia determinado o cancelamento da eleição da Associação dos Camelôs do Shopping Popular de Cuiabá, suspensa pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), foi derrubada na noite desta sexta-feira (25) pelo desembargador Luiz Octávio Oliveira Saboia Ribeiro, em decisão liminar. Com isso, a eleição, marcada para a próxima segunda-feira (28), foi mantida. O magistrado entendeu que, embora existam questionamentos sobre a ausência de prestação de contas da gestão, isso não impede que a eleição aconteça. No entanto, a nova decisão judicial entendeu que os requisitos legais para a realização da eleição foram atendidos e liberou a continuidade do processo.
De acordo com o desembargador, suspender a eleição colocaria em risco a continuidade administrativa da entidade, já que o mandato da atual diretoria se encerra no dia 6 de maio. Para ele, o processo eleitoral respeita o princípio democrático e evita que a associação fique sem comando, especialmente no momento de reconstrução do shopping, destruído por um incêndio em 2024.
Em sua decisão o magistrado diz:
“Não se pode olvidar que a suspensão da eleição, ao impedir o regular exercício da democracia interna, fragiliza a governança associativa, expondo a entidade a um vácuo de poder, sem previsão estatutária para prorrogação automática de mandatos, o que, por si só, justifica a intervenção deste Tribunal para assegurar a manutenção da estabilidade institucional”.
O desembargador Luiz Octávio Oliveira Saboia Ribeiro, também destacou que, segundo o estatuto da Associação dos Camelôs do Shopping Popular de Cuiabá, a prestação de contas deve ocorrer apenas no final do mandato, e não há regra que condicione a realização da eleição à aprovação dessas contas.
A Justiça determinou o cumprimento imediato da decisão para garantir que a eleição aconteça conforme o edital já publicado, e comunicou o juízo de origem para ciência e providências necessárias.
A eleição no Shopping Popular de Cuiabá foi convocada para a escolha da nova Diretoria da Associação dos Camelôs do Shopping Popular. A votação definirá os permissionários que irão administrar o espaço pelos próximos anos, sendo responsáveis pela gestão financeira, organização interna e representação dos interesses dos comerciantes junto ao poder público.
Segundo a decisão judicial que liberou a realização da eleição, o objetivo do pleito é assegurar a continuidade da gestão administrativa da associação, evitando a vacância de cargos e o prejuízo à coletividade dos permissionários.
A Justiça entendeu que, apesar de questionamentos sobre o edital de convocação, o processo eleitoral respeita os requisitos legais e deve ocorrer de forma regular, garantindo o direito dos associados de escolher seus representantes.
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