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PREPARAÇÃO DO CONCLAVE

Chaminé pronto para anunciar a escolha do novo Papa

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A morte repentina do Papa Francisco na segunda-feira de Páscoa, abriu espaço para uma disputa inédita pela liderança da Igreja Católica. E, numa reviravolta histórica, o nome que mais tem ganhado força nas vésperas do conclave é o do cardeal congolês Fridolin Ambongo Besungu, de 64 anos, arcebispo de Kinshasa e uma das vozes mais influentes da Igreja na África.

Apesar da empolgação em torno de Ambongo, analistas do Vaticano ainda consideram improvável a eleição de um papa africano. O nome do cardeal ganês Peter Turkson, por exemplo, é citado com mais frequência nos bastidores como uma opção mais palatável ao colégio cardinalício. Mesmo assim, a força simbólica de um pontífice africano não passa despercebida entre os 133 cardeais votantes, um número recorde no conclave moderno.

Conclave começa 7 de maio

A votação para a escolha do novo papa começa oficialmente no dia 7 de maio, na Capela Sistina, em Roma. Quatro votações por dia serão realizadas até que um candidato alcance o mínimo de dois terços dos votos, ou seja, 89 votos.

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Preparativos

Bombeiros foram vistos instalando a chaminé da Capela Sistina, no Vaticano, que anunciará novo papa. O procedimento marca o início dos preparativos para a escolha do sucessor do Papa Francisco, que morreu na segunda-feira (21).

O Conclave, reunião dos cardeais da Igreja Católica para eleger o novo pontífice, está marcado para começar na quarta-feira, 7 de maio. Desde a segunda passada, a Capela Sistina está fechada para visitação para dar início às preparações necessárias.

Como funciona o conclave

A chaminé é um dos principais símbolos do processo: dela sairá a fumaça que informa ao mundo o andamento da votação. Fumaça preta indica que não houve consenso entre os 135 cardeais votantes. Já a fumaça branca confirma que o Novo Papa foi escolhido.

A fumaça é gerada pela queima das cédulas de votação. Cada cardeal escreve o nome do candidato. Para a eleição ser válida, é necessário o apoio de pelo menos dois terços dos cardeais presentes. A fumaça escura pode aparecer mais de uma vez até que o consenso seja alcançado.

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Os dois últimos conclaves, realizados em 2005 e 2013, terminaram no final do segundo dia de votação. Na história da Igreja, porém, já houve eleições que duraram semanas.

Na última semana, os cardeais da Igreja Católica retomaram as reuniões preparatórias para o conclave. No encontro, os clérigos debateram como manter a agenda de reformas da igreja promovida por Francisco.

“Partido de Francisco”

A escolha do sucessor do Papa Francisco é uma decisão política, ainda que cumpra ritos religiosos e seja resultado de uma eleição na qual os votantes são um seleto grupo de sacerdotes eminentes que, segundo a doutrina da Igreja Católica, agem por inspiração divina.

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Destaques

Polêmica eleição do TRE/MT acontece nesta quarta-feira (14)

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Em meio a uma grande polêmica, no último doa 29, o Pleno do Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Mato Grosso (TRE/MT) elegeu o desembargador Marcos Henrique Machado para ocupar a presidência do órgão no Biênio 2025/2027. A sessão foi presidida pelo decano da Corte, juiz Edson Dias Reis. O processo de eleição foi precedido por discussões sobre a possibilidade de recondução da desembargadora Serly Marcondes Alves à vice-presidência, tendo em vista reclamação por ela protocolada junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que o Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Mato Grosso (TRE/MT) realizasse novas eleições para os cargos de presidente e vice-presidente do TRE Mato-grossense, observando as regras constitucionais, legais e uma resolução do próprio TSE.

Os ministros anularam a eleição do Plenário do TRE que, em 29 de abril, elegeu o desembargador Marcos Henrique Machado para ocupar a Presidência do TRE de Mato Grosso no Biênio 2025/2027.

Ao votar no processo administrativo, a relatora, ministra Isabel Gallotti, ressaltou que a desembargadora Serly Marcondes Alves, que havia sido reconduzida pelo Plenário do TRE ao cargo de vice-presidente e corregedora regional, somente está apta a concorrer à eleição para a Presidência do Regional.

A desembargadora Serly Marcondes é a autora da petição perante o TSE para que haja uma nova eleição para a Presidência do Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Mato Grosso (TRE/MT). Ela recusou ser reconduzida, em abril, ao cargo de vice-presidente do Regional, alegando que tanto a recondução quanto a reeleição para o posto eram ilegais.

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Em seu posicionamento o desembargador Marcos Henrique Machado que concorre à eleição disse que:

Meu entendimento é que a decisão do TSE deve ser cumprida, não obstante tenha interposto embargos para esclarecimentos de premissas contraditórias entre a fundamentação e a decisão, mas, chego à conclusão que eleição exige, ou pressupõe, concorrência. E, com a devida vênia de submeter essa questão à controle do CNJ e do próprio Supremo, a decisão foi tomada no sentido de que há um candidato a presidente e um candidato a vice-presidente. Então, da minha parte, não há qualquer oposição para que seja proclamado o resultado, determinado, a meu ver, no entendimento, do TSE, a despeito, como já disse, da minha tentativa uma elucidação entre as premissas que, repito, me pareceram contraditórias, e conduzir esse Tribunal a realizar a eleição como determina. Mas, se essa for a decisão, obviamente, estarei aqui presente na data e hora marcadas, com a dificuldade já dita também porque amanhã tenho sessão o dia todo no Tribunal de Justiça de Mato Grosso”.

Nova eleição

Com essa polêmica, a Justiça Eleitoral de Mato Grosso informou que estaria realizando a eleição para a nova presidência do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MT) que ocorreria em sessão plenária no dia de hoje, terça-feira 13. Marcada virtualmente, a sessão foi alterada para ocorrer presencialmente no Pleno do Tribunal, às 9h. Determinada pelo presidente em exercício, Márcio Kono, a mudança está regulamentada pela Portaria nº 184/2025 e atende a determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Nova data para eleição

O Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Mato Grosso (TRE/MT), por falta de quórum, adiou para esta quarta-feira (14), às 9h, a data para eleição da presidência referente ao Biênio 2025/2027, no Pleno do Tribunal, de forma presencial, para escolher os novos vice-presidente e presidente.

A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) atendeu recurso impetrado pela própria Serly Marcondes, que não aceitou tomar posse como vice-presidente já que atuou no cargo no último Biênio, quando o TRE/MT foi conduzido pela desembargadora Maria Aparecida Ribeiro, que logo após encerrar o mandato completou 75 anos e se aposentou da magistratura. Na ocasião, por 5 a 1, o desembargador Marcos Machado havia sido escolhido para conduzir a Corte Eleitoral Mato-grossense.

Têm direito a voto os desembargadores Marcos Machado e Serly Marcondes, além dos juízes-membros Alves Luis Otávio Pereira Marques, Juliana Maria da Paixão Araújo, Welder Queiroz dos Santos e Edson Dias Reis.

Caberá a nova Diretoria planejar e executar as eleições gerais do ano que vem, quando serão escolhidos os representantes para os cargos de deputado estadual, deputado federal, senador, governador, vice-governador e presidente da República e vice-presidente.

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