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Após pedido de voto de confiança aos municípios para pagar dívida de R$ 4 bilhões, Mendes anuncia pagamentos atrasados de 2018

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Durante o Fórum de Governo e Prefeituras do Estado de Mato Grosso “Cidades de Mato Grosso – Fórum de Governo e Prefeituras”, que ocorreu na sede da FATEC/Senai em abril deste ano, e que contou com mais de 100 municípios que se reuniram com o governador Democrata (DEM), Mauro Mendes Ferreira, onde a pauta mais esperado pelos prefeitos presentes foi a palavra do governador a respeito dos repasses da Saúde, porém, o governador avisou que a regularização dos repasses ainda ia demorar.

Nós vamos tratar da Saúde, da realidade do Estado, do relacionamento que o governo pretende estabelecer com as prefeituras. Acredito que a melhor forma de aplicar o dinheiro público é fazer chegar mais próximo da população. Tinha município com 10 meses de atrasos e consórcios da Saúde com até 8 meses de atraso”.

Esse foi o primeiro evento realizado pelo Governo do Estado para atender um grande número de prefeitos. A ideia é realizar uma aproximação com os municípios, para conhecer as demandas, mas também pensar em soluções para os problemas comuns. Também foram debatidos no encontro a Infraestrutura, Educação e Segurança, que contou com a participação dos secretários de Estado.

Nesta semana, cumprindo agenda na cidade de Sinop, localizada cerca de 503 km de Cuiabá, o governador Mauro Mendes (DEM), acabou dando uma boa noticia aos prefeitos. Mendes informou que o Governo do Estado terminou de pagar os repasses atrasados à atenção básica da Saúde aos municípios de Mato Grosso nesta semana.

Estamos pagando literalmente em dia os municípios nos repasses para a atenção básica dos municípios. No ano passado chegou a ficar com 11 meses de atraso. Além de pagar em dia esse ano, estamos pagando os atrasados”.

Em janeiro deste ano, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes chegou de pedir um voto de confiança aos fornecedores do Estado para não interromperem os serviços, mesmo com a dívida de R$ 3,9 bilhões herdada do governo Pedro Taques (PSDB). Em carta, Mauro pedia continuação dos serviços prestados e disse que as medidas tomadas pelo Governo do Estado iriam reequilibrar as contas de Mato Grosso.

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Segundo o governador Mauro Mendes, o Estado deixou de pagar empresas e prestadoras de serviços que mantêm toda a estrutura pública em funcionamento, e disse que esperava da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL/MT) apoio para aprovar medidas tomadas que visavam reequilíbrio das contas do Estado. O governador propôs corte de cargos comissionados, redução de 24 para 15 Secretarias e a extinção 6 empresas públicas.

O comunicado falava ainda da criação da Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual (LRFE), que segundo ele, recupera a capacidade de investimento público.

Nossa expectativa é que, se tudo for aprovado na Assembleia, possamos dar início ao processo de reorganização das contas públicas“.

Neste mês de agosto, a equipe técnica da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) chegou de fazer um levantamento dos repasses que estão em atrasos pelo Governo do Estado com os municípios.

Na Saúde, os repasses ultrapassam os R$ 134 milhões de reais, relacionado à atenção básica, média e alta complexidade. Conforme o levantamento realizado pela equipe técnica da AMM, baseado no relatório da Fiplan, a dívida acumulada do ano de 2016, referente aos meses de junho a dezembro, chega a um total de R$ 31,8 milhões.

As pendências também em 2017 no valor de R$ 8,7 milhões, dívida acumulada desde o primeiro semestre, referente à atenção básica, média e alta complexidade.

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O Governo do Estado não repassou nenhum mês aos municípios em 2028. Estão pendentes os valores de janeiro a julho deste ano, num total de R$ 94,5 milhões.

Esta semana, segundo Mauro Mendes, foram feitos os pagamentos atrasados de 2018, num total de R$ 101.568.766,95. Ele comemorou que o Estado esteja recuperando a confiança dos prefeitos municipais, podendo fazer frente a demandas muito maiores, inclusive atendendo pessoas de outros Estados.

Recebi a notícia de que já pagamos todo o atrasado de 2018. Estamos recuperando essa confiança dos municípios para que possamos juntos fazer aquilo que muitas vezes não é responsabilidade nem do Estado e nem dos municípios”.

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Programa SER Família Indígena atende mais de 8.705 famílias

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O que é o homem sem os animais? Se os animais desaparecerem o homem morrerá dentro de uma grande solidão. Ensinai à vossos filhos que a terra é nossa mãe. Dizei a eles, que a respeitem, pois tudo o que acontecer à terra, acontecerá aos filhos da terra”. (Sabedoria Indígena)

A celebração do 19 de abril no Brasil, passa por uma mudança significativa: em vez de Dia do Índio a data passou a ser Dia dos Povos Indígenas. Com essa nova nomenclatura, definida pela Lei 14.402/22, o país quer explicar e reforçar a diversidade das culturas dos povos originários.

A data foi criada em 1943 e a nova nomenclatura tem origem no Projeto de Lei 5466/19, da deputada Joenia Wapichana (Rede-RR), aprovado pela Câmara dos Deputados no fim de 2021 e, no Senado, em maio de 2022. O governo federal, à época, vetou integralmente a proposta, sob a alegação de que não havia interesse público na alteração, já que a Constituição adota a expressão “Dos Índios”. No entanto, o Congresso Nacional, em sessão conjunta do dia 5 de julho do ano passado, derrubou o veto presidencial.

A data marca a luta dos povos originários pela sobrevivência desde a ocupação europeia do Brasil até as invasões às terras indígenas, cenários de conflitos e matança registrados de forma crescente nas últimas décadas.

O Dia dos Povos Indígenas é considerado fundamental como forma de se atentar para a diversidade cultural, preservação da natureza e biodiversidade, além da história do povo brasileiro. Vítimas de preconceito e reduzidos enquanto humanidade, a luta dos indígenas ao redor do mundo prega o respeito pelas diferentes etnias e joga luz sobre a demarcação de terras. Esta última, defendida por indigenistas e defensores da causa, como a principal forma de reparação histórica das agressões sofridas pelos povos originários.

A palavra índio não tem sido usada academicamente e nem em espaços políticos por ser um termo que folcloriza, além de ser uma expressão colonizadora em relação aos povos originários. Alguns estudiosos usam povos indígenas ou povos originários, justamente para fazer essa reparação histórica”.

Introduzir políticas públicas de assistência social

Em Mato Grosso, com a perspectiva de introduzir políticas públicas de assistência social e oportunidades de capacitação profissional, a primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, projetou o Programa SER Família Indígena, que conta com o apoio de toda a rede de assistência, com programas idealizados pela primeira-dama do Estado e gerenciados pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc).

Todos sabem do carinho que tenho pelos nossos irmãos indígenas, visitar as aldeias é algo que gosto muito, e tirar o programa SER Família Indígena do papel foi algo extraordinário. Com ele, podemos desenvolver projetos, fornecer assistência social e, junto com a Superintendência de Assuntos Indígenas, realizar um trabalho in loco de qualidade, com levantamentos e conhecimento aprofundado das necessidades. Vai além das entregas de cestas de alimentos e do auxílio; a finalidade é mostrar aos indígenas o potencial de superação que eles têm, nosso respeito e levar esperança, disse Virginia Mendes.

Vamos refletir nesse dia 19 de abril sobre como podemos contribuir para que nossos irmãos indígenas tenham uma vida digna e sejam respeitados como merecem. Como sempre digo, tenho uma alma indígena e tenho muito orgulho do meu povo“, pontuou.

Por meio do Programa SER Família Indígena, mais de 8.705 famílias são atendidas e até o primeiro trimestre deste ano foram investidos R$ 5.408.480,00.

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Já o SER Família Solidário, com as entregas de cestas de alimentos e kits de higiene e limpeza, no mesmo período, contemplou 9.874 famílias, com investimentos de R$ 6.348.243,40; com o SER Família Aconchego, 28.098 famílias indígenas receberam cobertores, e foram aplicados R$ 951.446,94; e no SER Família Capacita, 200 vagas foram disponibilizadas, e investidos R$ 262.400,00. Nos últimos cinco anos e quatro meses do atual Governo, somente com recursos da área social, os povos originários foram contemplados com aproximadamente R$ 13 milhões.

De acordo com a Superintendência de Assuntos Indígenas, com o novo censo, a população indígena de Mato Grosso pode chegar a 60 mil, com 43 etnias, distribuídas em 62 municípios mato-grossenses.

A partir de ações humanizadas e com o trabalho ativo da primeira-dama Virginia Mendes, o Estado tornou-se modelo na aplicação de incentivo social econômico e investimentos na área da agricultura e do turismo sustentável. Um exemplo de sustentabilidade é a Aldeia Wazare, localizada em Campo Novo do Parecis, da etnia Haloti Paresi, sob o comando do cacique Haliti-Pareci Rony Azoynayee.

Na COP 28 em Dubai, a comitiva do Governo do Estado contou com a presença do cacique Rony, e a primeira-dama Virginia Mendes participou da apresentação do case de sucesso da etnia Haloti Paresi.

Estamos alinhados com o nosso Governo do Estado através da nossa primeira-dama Virginia Mendes, e esse Governo não tem medido esforços para nos auxiliar. Nossa produção agrícola é sustentável. Nós cultivamos uma área de 20 mil hectares, na última safra alcançamos 3,6 mil toneladas. E com o apoio da primeira-dama Virginia Mendes, conseguimos impulsionar o etnoturismo, com o objetivo de trazer os turistas para vivenciarem experiências culturais em nosso território”, contou o cacique Rony.

O programa também mantém parceria com a Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat), e a partir da articulação da primeira-dama Virginia Mendes, 28 aldeias foram atendidas com a construção de poços artesianos, e já atende uma população de aproximadamente 8.500 indígenas. Os números representam 17% da população.

Graças ao olhar sensível da primeira-dama Virginia Mendes e ao apoio do Governo do Estado, água de qualidade está chegando às comunidades indígenas. Durante este ano, nossa meta é ampliar os atendimentos com a perfuração de poços”, disse o presidente da Metamat, Juliano Jorge.

Virginia Mendes falou da preocupação com a água de qualidade para os povos originários.

Por falta de água de qualidade, as crianças e idosos sofrem com infecções intestinais e outras doenças. Agradeço ao governador Mauro Mendes e ao presidente da Metamat Juliano por atenderem essa necessidade”, agradeceu a primeira-dama.

O superintendente de Assuntos Indígenas, Agnaldo Santos, contou que antes do atual Governo, a população não tinha conhecimento dos serviços prestados pela Superintendência.

Com o apoio e incentivo da primeira-dama de MT, Virginia Mendes, madrinha dos povos indígenas, e do governador Mauro Mendes, visitamos todas as aldeias do estado, e de lá para cá, eles são assistidos com inúmeras ações”.

O superintendente destacou parte das entregas aos povos indígenas articuladas pela primeira-dama do Estado.

Além dos poços artesianos, nós temos ações na área de infraestrutura, como a manutenção de estradas, construção de pontes, reforma da Balsa na aldeia Metuktire no Xingu; entregas de máquinas e implementos agrícolas através da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) para auxiliar na produção de alimentos. Estamos fazendo um trabalho diferenciado junto à Setasc por meio de ações continuadas com os projetos idealizados por dona Virginia; a educação indígena também é foco desta gestão, e através da Seduc, com os encaminhamentos da primeira-dama do Estado, escolas estão sendo reformadas, novas escolas estão com projetos encaminhados, e em breve será inaugurada a escola da aldeia Meruri na região de General Carneiro, citou o superintendente.

Estou há 25 anos na vida pública e nunca vi uma primeira-dama de Estado e um governador cuidar tanto dos povos originários como eles são assistidos nesta gestão”, afirmou Agnaldo Santos.

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