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Victor Albuquerque: – A Ninfoplastia e o regaste da autoestima

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       A Ninfoplastia e o regaste da autoestima

Por: Victor Albuquerque

A cada dia que passa, mais e mais mulheres procuram cirurgiões plásticos com o desejo de realizarem cirurgia íntima feminina, a famosa Ninfoplastia. Cirurgia motivada pela insatisfação como o excesso de pele nos pequenos lábios vaginais e ao redor do clitóris, seguido pela atrofia dos grandes lábios vaginais após perda de peso e o aumento da idade.

Algumas pacientes reclamam de dor, dificuldade de higiene local, problemas ao usarem roupas mais apertadas, roupas íntimas menores, além de dificuldades durante relações sexuais. Porém, outras vezes o desejo pela Ninfoplastia tem apenas motivação estética. Algumas pacientes recorrem ao procedimento buscando uma região vaginal mais harmônica, sem excessos de tecidos.

Cabe ressaltar que a cirurgia retira apenas o excesso de tecidos, já que determinada quantidade de pele é necessária para proteger o canal vaginal e a uretra de infecções urinárias e dores na relação sexual. Retirar pele em excesso pode causar sequelas desagradáveis e permanentes.

No caso da atrofia dos grandes lábios o tratamento é mais simples, feito com preenchimento de gordura retirada da própria paciente através de uma pequena lipoaspiração feita no abdome ou nas coxas. Com este material, o cirurgião faz a lipoenxertia (técnica de cirurgia plástica que usa a gordura do próprio corpo para preencher, definir ou dar volume) dos grandes lábios, tratando a flacidez e atrofia.

Os procedimentos relatados têm pós-cirúrgico simples. Nas primeiras 48h, a paciente deve ficar de repouso para evitar sangramentos, fazer a higiene local de forma adequada e se abster de relação sexuais por 30 dias. Com estes cuidados, a paciente pode retornar às atividades rotineiras como dirigir e trabalhar após 5 dias de repouso. A sensibilidade e a rotina de vida seguem normalmente.

Termino este artigo ressaltando que a Ninfoplastia devolve autoestima para as mulheres, principalmente para aquelas que desde a adolescência enfrentam desconfortos por falta de acesso aos tratamentos ou a informação sobre este tipo de procedimento cirúrgico.

Victor Albuquerque é cirurgião plástico. CRM – MT 8623 / RQE: 3790. Instagram: @drvictoralbuquerque / www.drvictoralbuquerque.com.br

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O Impacto devastador do assédio moral no ambiente de trabalho

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Autora: Giselle Saggin*

O ambiente de trabalho deve ser um espaço onde os funcionários se sintam seguros, respeitados e capazes de realizar suas tarefas com eficácia. No entanto, infelizmente, muitas vezes isso não é o caso devido ao assédio moral.

O assédio moral no trabalho pode assumir muitas formas, desde comentários depreciativos e humilhações até exclusão social e sobrecarga de trabalho injusta. Independentemente da forma que assume, o impacto do assédio moral pode ser devastador para as vítimas e para o ambiente de trabalho como um todo.

Primeiramente, o assédio moral pode ter sérias consequências para a saúde mental e emocional das vítimas. O constante estresse, ansiedade e medo resultantes do assédio podem levar a problemas de saúde mental, como depressão e transtorno de estresse pós-traumático. Além disso, as vítimas muitas vezes se sentem isoladas e desamparadas, o que pode afetar negativamente seu desempenho no trabalho e sua qualidade de vida fora do trabalho.

Além disso, o assédio moral também pode ter um impacto significativo na produtividade e no moral da equipe. Quando os funcionários estão constantemente preocupados com o assédio, sua capacidade de se concentrar no trabalho diminui e o ambiente de trabalho se torna tóxico e desagradável. Isso pode levar a uma diminuição da moral da equipe, aumento do absenteísmo e rotatividade de funcionários, e uma queda na qualidade do trabalho realizado.

É fundamental que as empresas reconheçam e abordem o problema do assédio moral de forma proativa. Isso inclui implementar políticas claras de tolerância zero para o assédio, oferecer treinamento regular para todos os funcionários sobre o assédio no local de trabalho e garantir que haja procedimentos adequados para relatar e investigar alegações de assédio.

Em última análise, combater o assédio moral no trabalho não é apenas uma questão de cumprir as regulamentações legais; é uma questão de criar um ambiente de trabalho positivo e saudável onde todos os funcionários possam prosperar.

Se você ou alguém que você conhece está enfrentando assédio moral no trabalho, é importante procurar apoio e denunciar a situação às autoridades apropriadas. Não há lugar para o assédio no local de trabalho, e é fundamental que todos trabalhem juntos para erradicá-lo completamente.

Espero que este artigo seja útil para você!

*Giselle Saggin é especialista em direito do trabalhador e vice-presidente da Comissão Jovem Advocacia de Mato Grosso, da Associação Brasileira de Advocacia (ABA).

@gisellesaggin

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