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Revestimentos que causam sensações

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Autor: Bruno Brandão*

Morar mudou muito com o passar do tempo. Atualmente, retornamos ao conceito de que uma casa é muito mais do que um espaço que deve ser elegante, sofisticado e frio. Estamos novamente valorizando o prazer de estar em casa e o contato com um ambiente que traga boas sensações.

E foi assim que algumas tendências que estão em alta surgiram, como é o caso da criação de espaços orgânicos, que nos façam entrar em contato com a natureza, por exemplo.

Para além da definição do estilo de decoração, são os detalhes de cada projeto que nos trazem as sensações de estar em casa, como é o caso do uso dos revestimentos!

É preciso saber usar os revestimentos de forma inteligente e aproveitando as opções disponíveis no mercado para criar espaços incríveis. Seja na decoração da sala, quarto ou banheiro, afinal, nós queremos nos sentir em casa em qualquer um desses ambientes, sem deixar a personalidade e a ousadia de lado.

Todo profissional de arquitetura e design de interiores sabe do poder que um revestimento tem de mudar e transformar os ambientes. Seja para gerar mais amplitude, criar espaços mais frescos ou aconchegantes ou para provocar qualquer outro tipo de sensação.

Confira agora como é possível fazer com que a sua decoração desperte essas sensações por meio dos revestimentos!

Mármore e granito refrescam os ambientes

Conhecidos por serem símbolos de sofisticação, o mármore e o granito também são responsáveis por provocarem sensações de refrescância e frieza nos ambientes em que são utilizados. Por isso, apostar nesses revestimentos pode ser o segredo para residências que estão localizadas em cidades mais quentes, ou até mesmo aquelas que recebem maior incidência do sol.

Madeira é sinônimo de aconchego

Uma opção que remete ao aconchego e tem a capacidade de gerar a sensação de conforto é a madeira. Mas não falamos necessariamente de revestimentos de madeira, visto que hoje em dia existem diversas opções de revestimentos que imitam o material natural.

A magia está nas texturas

Você deve ter reparado que grande parte dos tipos de revestimentos que trouxemos aqui utilizam texturas para criar essas sensações. E esse é um dos segredos para quem deseja que os revestimentos mexam com os sentidos das pessoas.

As texturas, para quem trabalha com decoração de interiores, são essenciais para trazer aquele toque de personalidade que falamos no início do conteúdo, que é tão necessário para projetos residenciais.

Então, aposte em revestimentos que tenham texturas incríveis e crie espaços memoráveis. Mas não se esqueça de que é possível fazer com que os revestimentos provoquem sensações por meio de cores e até mesmo de paginações criativas.

Mas, vá além! Os projetos comerciais também podem abusar das sensações

A sinestesia, como é conhecida a capacidade que o nosso cérebro tem de reconhecer e reproduzir sensações através de objetos, é uma tendência que não fica presa apenas aos projetos de decoração de ambientes residenciais. Isso porque, hoje em dia, os espaços comerciais também estão se tornando cada vez mais uma extensão dos nossos lares, ou seja, espaços que precisam ser tão confortáveis quanto a nossa sala de casa.

E qual cliente não vai gostar de um espaço comercial que seja extremamente confortável? A experiência do cliente também está relacionada ao espaço em que o negócio se encontra. Por isso, é extremamente importante fazer com que ele se sinta confortável e relaxado.

*Bruno Brandão é arquiteto em Cuiabá

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Artigos

Tráfico de mulheres: um desafio aos direitos humanos e à dignidade

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Autora: Cláudia Castro*

O Dia Internacional dos Direitos Humanos, celebrado em 10 de dezembro, convida a sociedade a refletir sobre igualdade e justiça e liberdade. Esta data enfatiza a importância de garantir dignidade e liberdades fundamentais a todos, independentemente de raça, gênero ou condição social.

Quando decidi começar a escrever romances, tracei como missão de carreira levar entretenimento e reflexão ao leitor, pois livros são instrumentos eficazes na disseminação da informação. Vivemos em um país com alto índice de todos os tipos de violência, por isso, ao escrever essas histórias, busco despertar o interesse por questões sociais e denunciar violações de direitos humanos, especialmente das mulheres. Com 74 livros publicados, utilizo a literatura para abordar e alertar leitoras sobre temas como violência, tráfico de pessoas e exploração sexual.

O Brasil lidera rankings de tráfico de mulheres na América do Sul, com 110 rotas nacionais e 131 internacionais, segundo a PESTRAF. Muitas vítimas são enganadas por promessas de casamento, emprego ou carreira, caindo em redes criminosas que exploram sua vulnerabilidade. Dados da ONU mostram que 83% das mulheres traficadas sofrem exploração sexual, enquanto 13% são submetidas a trabalho forçado. Entre homens, 82% são explorados em trabalhos forçados e 10% para fins sexuais.

Afinal, a proximidade dos aliciadores com as vítimas é alarmante. Amigos, familiares ou conhecidos possuem poder de persuasão e operam por meio de negócios de fachada, como agências de modelo ou casas de show. Obras como a novela Salve Jorge ajudaram a expor a realidade do tráfico de mulheres, mas na vida real, os finais raramente são felizes.

Como escritora e assistente social, busco alertar e informar sobre esse crime. A prevenção é essencial. Desconfie de propostas fáceis, consulte advogados antes de assinar contratos e mantenha familiares informados sobre deslocamentos. Em viagens, registre contatos de consulados e autoridades locais.

Denuncie qualquer suspeita pelo Disque 100 ou 181, serviços gratuitos e anônimos. O silêncio e a omissão alimentam o ciclo de violência. A informação é a principal arma contra o tráfico de pessoas, um crime que atenta contra a dignidade e os Direitos Humanos. Que nossas ações ajudem a construir um país mais seguro e justo para todos.

*Cláudia Castro é autora best-seller do livro “Nos braços do meu protetor”, assistente social e especialista em políticas públicas para mulheres com mais de 20 anos de experiência no atendimento a vítimas de violência.

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