Artigo
Não se submeta a corridas de rua sem passar pela avaliação médica
Autor: Max Lima* –
Antes de se aventurar em corridas de rua, é crucial submeter-se a uma avaliação médica abrangente para garantir que sua saúde esteja em condições ideais para esse tipo de atividade física.
A corrida é um excelente exercício cardiovascular, mas a segurança é primordial. Consultar um médico antes de iniciar ou intensificar seu treinamento é um passo essencial para evitar possíveis riscos à saúde.
Avaliação Cardiovascular:
A base de uma avaliação médica para corridas de rua deve incluir uma análise detalhada do sistema cardiovascular. Exames como o teste ergométrico, que monitora a resposta do coração ao esforço físico, são valiosos. Esses testes ajudam a identificar condições cardíacas subjacentes e a determinar os limites seguros de atividade física, adaptando o treinamento de acordo com a saúde cardiovascular individual.
Análise da Saúde Musculoesquelética:
Além da avaliação cardíaca, é essencial avaliar a saúde musculoesquelética. Exames como ressonância magnética e radiografias podem identificar lesões ou desgastes nas articulações, músculos e ossos. Uma análise biomecânica também pode ser útil para determinar se há padrões de movimento inadequados que possam levar a lesões durante a corrida.
Exames Laboratoriais e Nutrição:
Exames de sangue abrangentes são cruciais para avaliar os níveis de glicose, lipídios e outros indicadores metabólicos. Essas informações são fundamentais para ajustar a dieta e garantir que o corpo esteja devidamente abastecido antes, durante e após a corrida. A nutrição desempenha um papel vital no desempenho e na recuperação, e uma avaliação médica completa pode fornecer orientações específicas com base em necessidades individuais.
Acompanhamento Contínuo:
Após a avaliação inicial, é importante estabelecer um relacionamento contínuo com o profissional de saúde. Monitorar regularmente a saúde cardiovascular e musculoesquelética, ajustar planos de treinamento conforme necessário e realizar avaliações periódicas são práticas essenciais. Além disso, estar atento a sinais de alerta, como dores persistentes ou irregularidades no ritmo cardíaco, é crucial para uma prática segura e sustentável da corrida de rua.
Ao adotar uma abordagem cientificamente embasada para a avaliação médica antes de iniciar corridas de rua, os corredores podem desfrutar dos benefícios do exercício físico de forma segura e sustentável.
O cuidado preventivo é a chave para maximizar os ganhos de saúde e minimizar os riscos associados à prática esportiva
*Max Lima é médico especialista em cardiologia e terapia intensiva, conselheiro do CFM, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia de Mato Grosso(SBCMT), Médico Cardiologista do Heart Team Ecardio no Hospital Amecor e na Clínica Vida Diagnóstico e Saúde. CRMT 6194
Email: [email protected]
Artigos
Tráfico de mulheres: um desafio aos direitos humanos e à dignidade
Autora: Cláudia Castro* –
O Dia Internacional dos Direitos Humanos, celebrado em 10 de dezembro, convida a sociedade a refletir sobre igualdade e justiça e liberdade. Esta data enfatiza a importância de garantir dignidade e liberdades fundamentais a todos, independentemente de raça, gênero ou condição social.
Quando decidi começar a escrever romances, tracei como missão de carreira levar entretenimento e reflexão ao leitor, pois livros são instrumentos eficazes na disseminação da informação. Vivemos em um país com alto índice de todos os tipos de violência, por isso, ao escrever essas histórias, busco despertar o interesse por questões sociais e denunciar violações de direitos humanos, especialmente das mulheres. Com 74 livros publicados, utilizo a literatura para abordar e alertar leitoras sobre temas como violência, tráfico de pessoas e exploração sexual.
O Brasil lidera rankings de tráfico de mulheres na América do Sul, com 110 rotas nacionais e 131 internacionais, segundo a PESTRAF. Muitas vítimas são enganadas por promessas de casamento, emprego ou carreira, caindo em redes criminosas que exploram sua vulnerabilidade. Dados da ONU mostram que 83% das mulheres traficadas sofrem exploração sexual, enquanto 13% são submetidas a trabalho forçado. Entre homens, 82% são explorados em trabalhos forçados e 10% para fins sexuais.
Afinal, a proximidade dos aliciadores com as vítimas é alarmante. Amigos, familiares ou conhecidos possuem poder de persuasão e operam por meio de negócios de fachada, como agências de modelo ou casas de show. Obras como a novela Salve Jorge ajudaram a expor a realidade do tráfico de mulheres, mas na vida real, os finais raramente são felizes.
Como escritora e assistente social, busco alertar e informar sobre esse crime. A prevenção é essencial. Desconfie de propostas fáceis, consulte advogados antes de assinar contratos e mantenha familiares informados sobre deslocamentos. Em viagens, registre contatos de consulados e autoridades locais.
Denuncie qualquer suspeita pelo Disque 100 ou 181, serviços gratuitos e anônimos. O silêncio e a omissão alimentam o ciclo de violência. A informação é a principal arma contra o tráfico de pessoas, um crime que atenta contra a dignidade e os Direitos Humanos. Que nossas ações ajudem a construir um país mais seguro e justo para todos.
*Cláudia Castro é autora best-seller do livro “Nos braços do meu protetor”, assistente social e especialista em políticas públicas para mulheres com mais de 20 anos de experiência no atendimento a vítimas de violência.
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