ARTIGO
Maria Augusta Ribeiro: – Comparação nas redes sociais

Comparação nas redes sociais
Autora: Maria Augusta Ribeiro –
Entenda como o uso excessivo das redes sociais pode afetar sua vida
Nunca o ato ou efeito de comparar afetou tanto a saúde mental das pessoas. Em tempos de pandemia o que antes ficava evidente num sentimento de angustia agora passou para uma inquietação generalizada.
Com isso casos de ansiedade e depressão ficaram evidentes e o que antes era chamado de simples comparação nas redes agora era problema de saúde mental.
Mas é aí você acredita que a comparação nas redes sociais é prejudicial?
Antes do covid-19 estávamos tão acostumados a irrealidade das redes e o consumo excessivo de produtos que não conseguimos identificar o quanto nocivas elas podiam ser.
Algumas redes que tem tendência de forjar uma perfeição aonde não existe. Quantas vezes encontramos pessoas que eram uma coisa no post e outra na real.
Muita gente acredita que a tecnologia é a mae dos estragos da comparação, mas de fato a responsabilidade não é dela. Somos nós que devemos fazer a curadora das informações que recebemos todos os dias, seja ela pela rede social ou pela na vida real.
Segundo Alan Barros, escritor do livro Tenho depressão e agora? As redes sociais não são vilãs. Elas são ferramentas e todos danos gerados por ela vêm das pessoas”
Quem faz a comparação com o outro somos nós. É nesse ato que sentimos raiva, inveja, angustia ou insatisfação.
Sabendo que o diagnostico de quem tem depressão e ansiedade é feito somente pelo medico, devemos nos desconectar um pouco da vida digital e nos conectar a vida real para explorar o nosso melhor.
A melhor maneira de lidar com a comparação nas redes é se conectar a pessoas mais reais, produtos mais verdadeiros e empresas mais transparente, porque quem se compara, sofre.
Maria Augusta Ribeiro. É especialista em #Netnografia e Comportamento de consumo digital no Belicosa.com.br

Artigos
Mais crianças com miopia: uma triste realidade do século XXI

Autor: Pedro Duraes*
Não é de hoje que a comunidade médica vem se preocupando cada vez mais com a visão das crianças. Bem antes de 2020 já era comum que víssemos os pequenos continuamente focados na tela de celulares e tablets em momentos em que deveriam estar gastando a energia em brincadeiras ao ar livre. Porém, com a necessidade de manter as crianças em casa por dois anos – muitas delas com condições de comorbidade e, assim, mais suscetíveis à Covid-19 – essa questão aumentou consideravelmente, principalmente com as aulas online.
Nós, seres humanos, somos resultado da evolução. E a evolução consiste em mudarmos, ao longo de muito tempo, alguns aspectos físicos, biológicos e fisiológicos, de forma a adaptá-los a novas necessidades. Com a rápida ascensão da internet e das tecnologias digitais neste início de século, ainda não tivemos tempo para evoluir os olhos a ponto de garantir a saúde ocular das gerações atuais frente à exposição de telas e luzes brancas com que temos que lidar continuamente. O que acontece, então? Acontece que as pessoas estão desenvolvendo mais problemas visuais, cada vez mais cedo, e nossas crianças também.
Um estudo feito com crianças chinesas e publicado pelo periódico JAMA Ophthalmology no início deste ano revelou os primeiros dados analíticos em larga escala sobre o fato de a pandemia ter aumentado – e ainda estar aumentando – os casos de miopia entre a população infantil. Segundo os números publicados, entre os anos de 2015 e 2019 a incidência de miopia em crianças de seis anos era de 5,7%. Em 2020, esse número saltou para 21,5, sendo que o aumento também foi percebido nos menores de sete e oito anos. Em todos os casos, o estudo indica que esse resultado se relaciona diretamente com o fato de as crianças se forçarem a olhar algo muito de perto – situação que se observa quando elas usam smatphones, tablets e fazem aulas online.
Até agora falei de crianças em idade escolar. Mas, e quando se trata de crianças ainda menores de dois anos? Bom, aqui é importante dizer que, nesse período da vida, as crianças têm um tecido ocular maleável e que se deforma com facilidade, favorecendo o surgimento da miopia.
A miopia tem fatores genéticos e ambientais – filhos de pai ou mãe míopes têm mais chances de desenvolver o distúrbio visual – e é caracterizada por um globo ocular mais “longo”, o que provoca a formação da imagem antes que a luz chegue até a retina, causando dificuldades em ver de longe. Porém, se considerarmos a realidade das crianças do século XXI, a causa desse aumento está mais ligada ao uso de telas do que à hereditariedade. É verdade que, antigamente, não havia um cuidado preventivo como há hoje, com os responsáveis levando seus filhos para começarem cedo nas consultas com oftalmologistas – se há mais cuidados e exames, também há mais diagnósticos e mais crianças usando óculos. Por outro lado, o estilo de vida que levamos atualmente favorece, sim, o surgimento de problemas oculares e não deixa de ser alarmante indicar lentes de grau alto a crianças tão pequenas por razões que são, sim, possíveis de serem evitadas ou contornadas.
Tudo bem que elas são a geração Z, que já nasceram imersas em tecnologia e no mundo digital, mas os cuidados com os excessos transcendem as gerações e, assim como o próprio ser humano, também precisam evoluir conforme as necessidades do momento. E a necessidade, neste momento, é: evite que seus filhos passem tempo demais em telas. As crianças são o nosso futuro e precisamos que elas enxerguem longe.
*Pedro Duraes é oftalmologista e professor do curso de Medicina da Universidade Santo Amaro – Unisa
Fonte:
https://jamanetwork.com/journals/jamaophthalmology/fullarticle/2774808
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