ARTIGO
Estudo diz que manter a rotina de atividades físicas dá um ‘up’ na sua saúde

Autor: Max Lima –
Não é novidade para ninguém que manter uma rotina de atividades físicas faz bem para a saúde.
Inclusive, um novo estudo brasileiro feito por cientistas da Universidade de São Paulo (USP) indica que a prática também pode melhorar a resposta imune induzida pelas vacinas contra o Coronavírus SARS-CoV-2.
Eles acompanharam 1.095 voluntários que foram imunizados com a vacina CoronaVac (desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac e produzida no Brasil pelo Instituto Butantan) entre fevereiro e março de 2021. As amostras de sangue foram analisadas em três momentos: logo após a aplicação da segunda dose, 28 e 69 dias depois.
Os dados foram publicados em um artigo no formato pré-print (ainda não revisado por outros cientistas) no repositório de trabalhos científicos Research Square.
No estudo, os voluntários relataram ter mantido uma rotina de pelo menos 150 minutos semanais de atividades físicas. De acordo com os pesquisadores, isso foi o suficiente para melhorar significativamente a resposta imune das vacinas contra a Covid-19.
Na literatura científica, há evidências de que uma única sessão de atividade física intensa é capaz de proporcionar benefícios para o organismo. O esforço concentrado mobiliza bilhões de células que são responsáveis por fazer a imunovigilância do corpo, “despertando” o sistema imune.
No caso dos voluntários que foram imunizados contra o coronavírus, a qualidade da resposta vacinal foi avaliada através de diversos testes de laboratório. Os principais foram aqueles que medem a produção total de anticorpos contra o SARS-CoV-2 e a quantidade específica de anticorpos neutralizantes – os agentes que impedem a entrada do vírus nas células.
Os exercícios físicos, portanto, agiram como um reforço natural do organismo, favorecendo a resposta imune das vacinas aplicadas. Também há evidências científicas que atestam que aqueles que se exercitam regularmente também apresentam níveis mais baixos de cortisol (o chamado hormônio do estresse) e inflamação sistêmica – fatores que também influenciam a resposta imune.
Isso inclui caminhada, corrida, passeio com o cachorro, dança e outras práticas que movimentam o corpo mesmo que de forma leve.
Atividades domésticas (cuidar do jardim, lavar a roupa na mão e limpar casa), trabalhos físicos (carregar pesos e realizar consertos) e o deslocamento durante a rotina (ida e volta para o trabalho, mercado ou escola, por exemplo) também foram considerados exercícios que proporcionaram os benefícios encontrados pela pesquisa.
Contudo, deve-se considerar o tempo mínimo de atividade para que o corpo possa aproveitar esses benefícios – que no caso do estudo foi de 150 minutos semanais, ou 30 minutos diariamente de segunda a sexta-feira.
Fica a dica. Tenha bons hábitos alimentares e faça exercícios físicos regulares que seu corpo agradece.
- Max Lima é médico especialista em cardiologia e terapia intensiva, conselheiro do CFM, médico do corpo clínico do hospital israelita Albert Einstein, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia de Mato Grosso(SBCMT), Médico Cardiologista do Heart Team Ecardio no Hospital Amecor e na Clínica Vida , Saúde e Diagnóstico. CRMT 6194
Email: [email protected]

Artigos
Surto de Hepatite Infantil Aguda deixa países em alerta

Autora: Mayara Meotti*
Você provavelmente já ouviu falar do surto de hepatite infantil aguda de causa desconhecida, que está ocorrendo em pelo menos 25 países, inclusive no Brasil, e vem causando preocupação.
Vamos começar explicando que a hepatite é uma inflamação do fígado causada por uma variedade de vírus infecciosos e agentes não infecciosos, existindo 5 cepas principais do vírus referidas como tipos A, B, C, D e E e que podem levar a sérios problemas de saúde, podendo ser fatais em alguns casos.
Estes casos de hepatite aguda de causa ainda desconhecida, ocasionam uma inflamação do fígado de forma abrupta, com enzimas hepáticas acentuadamente elevadas. Conforme o Instituto Butantan, o adenovírus foi detectado em pelo menos 74 casos; sendo que em 18 casos, testes moleculares identificaram a presença do adenovírus F tipo 41 e em 20 foi identificada a presença do SARS-CoV-2. Além disso, em 19 houve uma co-infecção por SARS-CoV-2 e adenovírus.
Segundo a OMS, os vírus comuns que causam hepatite viral aguda (vírus da hepatite A, B, C, D e E) não foram detectados em nenhum desses casos. Viagens internacionais ou conexões em outros países não foram identificados como fatores da doença. Sua real causa ainda está sob investigação pela OMS.
Por isso é fundamental que as vacinas contra alguns tipos de hepatite estejam em dia. Assim é possível descartar os vírus que a pessoa está imune e pesquisar a verdadeira causa da hepatite aguda.
Dados da OMS mostram que cerca de 4,5 milhões de mortes prematuras poderiam ser evitadas em países de baixa e média renda até 2030 por meio de vacinação, testes de diagnóstico, medicamentos e campanhas educativas.
A estratégia global da OMS, endossada por todos os Estados Membros, visa reduzir as novas infecções por hepatite em 90% e as mortes em 65% entre 2016 e 2030.
Portanto pais e mães não deixem de completar o ciclo vacinal de seu filho, você estará preservando a vida dele e a de vocês e ajudando o país a exterminar tipos de doenças que só com a prevenção podem ser evitadas.
*Mayara Meotti, enfermeira da Saúde Livre clínicas de vacinação
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