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A Síndrome do Pato e o Marketing Digital

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Autor: Rômulo Rampini*

Ele nada, corre e voa; mas, infelizmente, não faz nada bem-feito.

No mundo multifacetado do marketing digital, a versatilidade é frequentemente celebrada como uma virtude. Mas, quando se trata de desempenho e resultados, a realidade nos conta uma história diferente. Este é o dilema da Síndrome do Pato no marketing digital: ele nada, corre e voa, mas, infelizmente, não faz nada bem-feito.

Essa síndrome aflige muitas empresas que confiam em um único profissional ou em uma equipe limitada para gerenciar todas as suas necessidades de marketing digital. Embora possa parecer eficiente à primeira vista, essa abordagem geralmente resulta em estratégias que são boas, mas não ótimas, campanhas que geram engajamento, mas não conversão, e conteúdo que é visto, mas não lembrado.

A verdade é que o marketing digital de hoje exige mais do que a capacidade de fazer um pouco de tudo, exige especialização. Assim como um médico, um advogado ou um atleta de elite, os profissionais de marketing devem ter conhecimentos e habilidades profundas em suas áreas específicas para realmente se destacarem. SEO, publicidade paga, marketing de conteúdo, design gráfico, análise de dados – cada uma dessas áreas requer um entendimento detalhado e uma prática constante para alcançar a excelência.

Investir em uma equipe de especialistas, onde cada membro traz um conjunto de habilidades únicas, é a chave para superar a Síndrome do Pato. Com especialistas trabalhando juntos, cada aspecto do seu marketing digital pode ser otimizado para atingir não apenas a competência, mas a excelência. Isso significa que sua empresa não apenas participará do jogo digital, mas se destacará nele.

A era do “faz-tudo” no marketing digital está chegando ao fim. À medida que o cenário digital se torna cada vez mais complexo e competitivo, a necessidade de especialização torna-se indiscutível. Superar a Síndrome do Pato não é apenas uma questão de escolha, mas uma necessidade para as empresas que aspiram ao sucesso duradouro no mundo digital.

*Rômulo Rampini é especialista em marketing digital, consultor credenciado pelo SEBRAE MT e fundador da @tr3scomvc. e-mail: [email protected]

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Como os polivitamínicos podem atrapalhar meus resultados do treino?

Publicados

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Autor: Dr. João Lombardi*

A prática de esporte e exercício gera adaptações em nosso corpo. Isso acontece pelo fato de que no momento de um sessão de treinamento físico, aconteça sinalizações para que a demanda de esforço solicitada no nosso corpo naquele momento seja não só atingida, como também ocorra sinalizações para que o corpo consiga atender aquele estímulo de esforço caso ele aconteça novamente, isto é, o treino seguinte.

Essas sinalizações que geram as adaptações do treinamento físico acontecem de várias formas, mas duas delas são bem conhecidas e compreendidas. A primeira é que uma sessão de treinamento físico nada mais é do que tirar o nosso corpo do equilíbrio gerando justamente uma demanda de esforço acima do que nosso corpo está adaptado, e durante a sessão de treinamento físico há um nível de inflamação muito elevado por ser colocado na circulação um número enorme de radicais livre, o que faz um estresse oxidativo enorme.

A partir da interpretação da inflamação que aconteceu do treinamento físico, o nosso corpo vai fazer de tudo para combater esses radicais livres que estão causando estresse oxidativo, por meio de produção de antioxidantes internos como Glutationa Peroxidase, Superóxido dismutase, entre outros. Assim, os antioxidantes internos vão neutralizar os radicais livres, combatendo o estresse oxidativo, e gerar a adaptação ao treinamento físico, deixando nosso corpo mais eficiente “com menos”, e essa é a explicação de como ficamos melhores a cada treino.

Quando recebemos polivitamínicos orais, que são antioxidantes externos, a sinalização de produção de antioxidantes interna é inibida pela interpretação do corpo de que já existem antioxidantes na circulação. O grande problema é que essa inibição de produção de antioxidantes internos é justamente o que gera a adaptação do ser humano ao treinamento físico, é justamente ela que te deixa mais eficiente a cada treino, que te faz evoluir. Portanto, usar polivitamínico oral pode atrapalhar a resposta adaptativa ao treinamento físico. É importante frisar dois pontos.

Primeiro, os antioxidantes externos por meio da alimentação NÃO INIBEM a resposta de produção de antioxidantes internos causadas pelo treino, pelo contrário, o papel antioxidante das vitaminas vindo da alimentação CONTRIBUEM para melhora do treino. Isso acontece pelo fato da plausibilidade biológica natural que é a alimentação de acordo com cada alimento com sua dosagem específica de vitaminas, já que as doses de polivitamínicos orais podem variar em dosagens altíssimas que podem inclusive não só inibir a absorção de outros nutrientes como não serem absorvidos na quantidade que está naquele comprido por na maioria dos casos estarem em excesso. Os alimentos têm quantidades que o nosso trato gastrointestinal consegue absorver e digerir.

Segundo, não significa que os polivitamínicos não possam ser utilizados. Em situações de deficiências micro nutricionais de vitaminas eles são inclusive muito bem vindos. Em outras situações como “resfriado” ou diarreias infecciosas em que a infecção leva a uma circulação de radicais livres enormes, os polivitamínicos podem ajudar a aliviar os sintomas, seja placebo ou não.

O mais importante é que essa análise deve ser feita por nutricionista e acompanhada pela medicina para ajustes individualizados de acordo com a rotina, alimentação e treino de cada pessoa. Às vezes algo tão simples como tomar um polivitamínico pode estar atrapalhando um resultado que você tanto almeja!

Procure sempre um profissional da saúde!

*Dr. João Lombardi é médico do exercício e do esporte pela Unifesp, Pós em fisiologia do exercício e metabolismo pela USP de Ribeirão Preto, mestrando pela UFMT, médico do Brasil nas Paralimpíadas de Tóquio, médico assistente do Comitê Paralímpico Brasileiro e diretor do Instituto Lombardi, em Cuiabá (MT).

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